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conclusão / prefácio

Assisti um filme no qual o personagem principal dividia todas as suas atividades em unidades de tempo de 30 minutos.
Me parece uma boa idéia, e vou testar isso em 2007. Sou meio desorganizado.

Costumo também me situar por acontecimentos rotineiros, do tipo "não vou pra Erechim há dois shampoos", ou "estou com este livro emprestado desde que comprei o botijão de gás anterior". Vi em um documentário que os passageiros de trem da Índia costumam medir a distância entre as cidades pelo número de cigarros consumidos no trajeto - idéia que não é tão original, mas que a propaganda de chiclete aqui no Brasil se apossou.

Acho o sistema decimal sensacional, e lamento que nosso calendário não seja muito baseado nele. A verdade é que as fases lunares, as estações do ano, os doze meses, os sete dias da semana e suas 24 horas são um sistema bastante eficaz, que já me convenceu.

1933 foi um ano ruim, conforme Dominic Molise, personagem de John Fante em seu livro genialmente denominado "1933 foi um ano ruim". Não acho justo dizer que 2006 foi um ano ruim, pois algumas boas coisas aconteceram. Além disso, meu lado superticioso acha que dá azar reclamar de um ano inteiro.

Também nunca delimitei planos e metas para um ano que se iniciava. Mesmo assim, até agora tudo deu mais ou menos certo.
Eu estava convencido de que planos para mais de seis meses não fazem muito sentido, e não ajudam em muita coisa. Mas a verdade é que não lembro exatamente porque achava isso.
Portanto, vou estabelecer objetivos para 2007. Ali por março.