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Diário da pizza - de volta
Hoje é vinte e dois de junho, o que quer dizer que já faz mais ou menos dez meses e uma semana que a massa de pizza acomodou-se ali ao lado da lava-louça. Relembrando a coisa, a massa foi comprada para ser transformada em pizza em agosto do ano passado, mas escorregou para o vão ao lado do dito aparelho, onde ainda se encontra. Tendo encontrado-a muito tempo depois (o vão não é inacessível), percebi surpreso que a massa, mesmo com carimbo de fabricação de 14 de agosto, continuava nova, macia e intacta. Por curiosidade (adicionada ao fato de que um sanduíche em condições semelhantes foi vendido por US$ 18 mil em dois mil e quatro só porque tinha um fungo no formato da Virgem Maria), resolvemos ver quanto tempo levaria para a pizza se deteriorar, o que, aliás, sempre acontece muito antes do fim da data de validade.
Houve um acidente de percurso desde então. A Cherry, que ficou tomando conta do apartamento no reveillon, achou a massa, que por descuido meu sempre se quebram ao meio, olhou o pacote e o jogou na lixeira, de onde veio a ser resgatado - por sorte era a única coisa dentro da sacola, senão tudo estaria perdido - em nome da ciência e de uma possível picaretagem.
Segue-se que a massa de pizza ainda não perdeu a forma ou a cor. Nenhum fungo à vista. Contudo, também nenhum sinal divino que possa levá-la ao e-bay. A experiência continua.
# alexandre rodrigues | 22 de junho Comentários (2)
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