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(Idéias: Alexandre Rodrigues. Idéias e digitação: Luzia Lindenbaum)

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É só uma impressão ou Xico Vargas, no No Mínimo, defende que os moradores da Rocinha apanhem calados? A respeito de um protesto de moradores da maior favela do Rio contra a violência policial, diz que a cidade não pode sofrer este tipo de divisão. Não defende que a polícia bata em favelados inocentes, mas também não condena que isso ocorra, argumentando:

Mesmo uma polícia muito educada considera tênue a fronteira que aparta o gesto da provocação. E disso as lambanças da Scotland Yard são exemplo claro e recente.

O texto é uma barbaridade. Culpa a governadora por retirar a ação policial da Rocinha, mas recorre depois ao argumento da polícia de que drogas são vendidas na favela com a concordância dos moradores (ainda que contestando-o). Trata tudo como se houvesse uma opção para os moradores além de tolerar o tráfico. Diz que os protestos contra a violência policial, aparentemente justos, não são motivados pelo tráfico, mas que o tráfico vai se aproveitar deles e que por isso não pode haver nenhuma manifestação. Afirma que o tráfico continua funcionando, apesar da presença da polícia, mas não pergunta o que, então, os policiais estão fazendo lá. E ainda avisa: os favelados não devem esperar simpatia da classe média, coagida pela violência e a expansão das favelas. As cartas aos jornais mostram que no Rio a regra é a violência de lado a lado.

Fica o recado à polícia: pode bater que a sociedade garante. Ou pelo menos o Xico Vargas.

# alexandre rodrigues | 10 de agosto Comentários (1) | TrackBack (0)


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