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Primeiro adotaram e repetiram o jargão da partidarização da segurança pública. Execraram o ex-secretário de segurança quando de seu diagnóstico, corretíssimo, de que a polícia gaúcha é incompetente ou desonesta, acusando-o de desestimular o trabalho policial (como se dizer que uma polícia é boa ou ruim a tornasse boa ou ruim). Puseram nele a culpa pelo aumento das mortes de policiais. Soterraram no grito a proposta de reforma da polícia. Quando no poder, puseram na secretaria de segurança um desqualificado chamado José Otávio Germano, cujo único momento digno de lembrança este ano foi dizer que o adolescente assassinado a uma quadra aqui do prédio por causa de um tênis era culpado da própria morte por ter desafiado o ladrão. Não é. E a mídia, que replicou essas teses o tempo todo? E os "formadores de opinião"? E o Políbio Braga? E Barrionuevo? E o Mendelski? E o Diego Casagrande? E o Sperotto? E os editoriais da Zero hora e do Diário Gaúcho? Cadê agora os bravos e honestos policiais que só não tornavam a cidade mais segura porque o secretário não deixava? Inocentes úteis ou não, foram todos foram porta-vozes de um lobby dos mais escrotos de entidades policiais e de delegados, que conseguiu evitar toda e qualquer tentativa de reorganizar a polícia. Agora que a situação se tornou desesperadora - e que a polícia assumiu a própria incompetência, resumindo sua ação preventiva a pedir à população que não dê mole para os bandidos - cada um tem a sua parcela de culpa. Pena que não têm também vergonha na cara para pedir desculpas. * Maluf e filho na cadeia = melhor notícia do final de semana. Que seja o primeiro. # alexandre rodrigues | 10 de setembro Comentários (2) | TrackBack (3) |
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