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E o prêmio Gabbinete Dentário de filme mais inacreditável sobre o Brasil vai para 007 contra o foguete da morte. Até então havia uma dura disputa entre Lambada, a dança proibida (onde os índios são brancos e dançam lambada em volta de uma fogueira, na selva) e Orquídea selvagem (no qual Mickey Rourke, ao sair para dar uma volta de moto pela zona sul do Rio estaciona em Salvador), porém James Bond foi longe demais. ![]() No filme, 007/Roger Moore viaja ao Rio de Janeiro atrás de uma arma secreta. O Brasil é uma espécie de Paraguai onde as pessoas parecem todas se chamar Pablo ou Juanita e as coisas têm nome em espanhol, como o inexistente aeroporto de San Pietro, na zona sul da cidade, que Bond vigia olhando de binóculo do alto do Pão de Açúcar. Na seqüência seguinte, pilchado, ele passeia a cavalo pelos pampas, só parando ao chegar a uma igreja de Salvador. Passa, como se não bastasse, a para a seqüência mais absurda. O agente passeia pelo rio Amazonas quando começa a ser perseguido por Dentes de Aço. A perseguição segue emocionante até as Sete Quedas (!), onde Bond saca a sua asa-delta portátil (sim, asa delta portátil) e sai voando. Dentes de Aço, porém, não consegue escapar da correnteza e cai na cachoeira. Ao pousar, Roger Moore avista, a poucos metros de Sete Quedas, uma loura vestida de sacerdotisa caminhando entre bananeiras. Ele segue a loura, que entra numa pirâmide maia. De quebra, ainda aparecem Milton Morais e alguns atores de quem não sei o nome, mas estavam sempre nos filmes dos Trapalhões, sem que nenhuma participação conste nos créditos. ** E por falar em 007, o que pode ser isso? # alexandre rodrigues | 19 de setembro Comentários (1) | TrackBack (0) |
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