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Estava bem claro desde que ele pegou a bola que Ayala perderia o pênalti contra a Alemanha. Antes da cobrança, quando Ayala observa o gol, seu olhar é incerto, inseguro, sem a menor convicção de que vai marcar. Resultado: um chute fraquinho, facilmente defensável. Pênaltis decisivos não são para covardes. Quando o Julio Cruz, o primeiro argentino a cobrar, foi bater o pênalti não havia a mínima dúvida de que iria marcar. Cruz olha o goleiro com algo entre raiva e desprezo, põe a bola no lugar, corre e dá uma pancada, indefensável. Acabou? Não. Antes de comemorar, olha de novo, com mais desprezo ainda, para o goleiro no chão. Só depois vibra. Já os alemães cobram pênaltis com a emoção de quem carimba um formulário numerado. # alexandre rodrigues | 1 de julho Comentários (1) | TrackBack (0) |
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