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O que o mundo precisa é de Graham Chapman vestido de militar para obrigar todos a mudarem de assunto, decretando "Now stop this. It´s silly", como no final da esquete do papagaio morto. "It´s silly" para esse debate sobre a morte de Saddam. Por que ele morreu? Pelo mesmo motivo que cometeu massacres, o mesmo em relação a quase todo assassinato: porque quem matou tinha poder para isso. Os traficantes do Rio, a repressão chinesa, cubana, iraniana, chilena, brasileira, alemã, os caças e mísseis israelenses, o PCC, o exército americano, os ditadores do Oriente Médio, qualquer sanguinário do passado e do presente, todos comungam de um elemento comum: só fizeram o que fizeram porquem dispõem dos meios. É o mundo como sempre foi. É da natureza humana que seja assim e não vão ser bons sentimentos ou racionalidade que vão mudar alguma coisa. Hobbes percebeu isso quatrocentos anos atrás. Desde então qualquer tentativa de negá-lo só acaba reforçando o que escreveu. * Bandas que fazem propaganda e músicos que cedem canções para comerciais geralmente merecem a execração. Mas uma coisa é ser Jota Quest e Charlie Brown Jr, outra é o maravilhoso videoclipe em vermelho e branco do White Stripes para a Coca-Cola. Prova de que tudo em que a melhor banda (dupla? projeto?) surgida nesse século toca vira ouro. ** Aqui Regina Spektor (mais um exemplo de que russos são melhores em quase tudo) deseja feliz 2007. *** "Superman didn’t become Superman. Superman was born Superman. When Superman wakes up in the morning, he’s Superman. His alter ego is Clark Kent. His outfit with the big red “S” - that’s the blanket he was wrapped in as a baby when the Kents found him. Those are his clothes. What Kent wears - the glasses, the business suit - that’s the costume. That’s the costume Superman wears to blend in with us". Cada vez eu gosto mais do discurso de Bill sobre o Super-Homem. **** George Tooker tem muito em comum com Hopper. As temáticas são parecidas, uma tentativa de retratar a solidão e a opressão da vida nas cidades. No entanto, Tooker tinha uma faceta mais voltada para o bizarro enquanto Hopper preferia a desolação como tema. ***** Sócrates x Jesus: a batalha final. # alexandre rodrigues | 2 de janeiro Comentários (2) | TrackBack (0) |
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