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(Idéias: Alexandre Rodrigues. Idéias e digitação: Luzia Lindenbaum)

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Esta
entrevista para a Paris Review é a melhor, mais ampla, mais longa, mais reveladora de Kurt Vonnegut que já encontrei. Ele vai da vida no exército a cinema, Deus, críticos, literatura, inspiração para personagens e à cerveja que enriqueceu sua família. É cheia de fatos que desconhecia.

"Cama-de-gato" foi escrito como uma dissertação sobre ateísmo para a faculdade de antropologia. "Pastelão" foi tão agressivamente rejeitado pelo establishment literário que Vonnegut chega ao ponto de dizer: "What was unusual about the reviews was that they wanted people to admit now that I had never been any good. The reviewer for the Sunday Times actually asked critics who had praised me in the past to now admit in public how wrong they'd been".

Talvez viver numa época que preza o individualismo como o único valor absoluto e não se achar especial seja a mais extrema forma de arrogância (e também não exista nada mais falso do que alguém que diz não se levar a sério), mas ele foi mestre nisso. A desfaçatez com que trata a si mesmo e à própria obra, o modo como é capaz de se diminuir, de se enxergar não como o viam seus fãs, mas como seus críticos, sempre me pareceu uma qualidade.

# alexandre rodrigues | 9 de março Comentários (1) | TrackBack (0)


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