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Não precisaria mais do que aquela cena em que o psicopata interpretado pelo Javier Barden limpa os pés – indicando que cometeu seu último crime – para achar Onde os fracos não têm vez um filme genial. A cena me lembrou imediatamente o final de Henry - Retrato de um serial killer, filme com o personagem mais assustador que já vi e de longe o melhor sobre assassinos em série já feito.

Em ambas as histórias mulheres se encontram diante de um assassino destituído de emoções, para quem a morte segue uma lógica muito particular, e nas duas vezes apelam a uma humanidade que acreditam existir de alguma forma dentro deles. Mas não é assim. O desfecho é parecido. A impessoalidade de Henry é ainda mais obscura e a opção nos dois filmes – sugerir a morte sem mostrá-la – acrescenta um toque de maldade, felizmente, sem nenhuma estilização.

Prefiro personagens assim. Hannibal Lecter é caricato demais.

# alexandre rodrigues | 17 de março Comentários (2) | TrackBack (0)


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