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Shakira

Como toda lista, esta com os 25 discos mais influentes da história do heavy metal não deve ser levada muito a sério. Qualquer lista que não possui os três primeiros discos do Black Sabbath nas três primeiras posições é uma piada.

Mas Master of Puppets merece respeito. A justificativa de que ele condensa o que de melhor foi feito nos dois discos anteriores do Metallica é válida. Ainda assim, sou um fã incondicional de Ride the Lightning, o primeiro que escutei da banda. Ninguém passa incólume por algumas semanas ouvindo Fight Fire With Fire, Fade to Black, Creeping Death e, sobretudo, The Call of Ktulu.

Estranho a ausência do black album do Metallica, ainda mais com a presença de três dos quatro discos anteriores da banda na lista. É sem dúvida um divisor de águas. Outras ausências inexplicáveis são o Painkiller do Judas Priest, Countdown to Extinction do Megadeth, e Heaven and Hell, o primeiro do Black Sabbath na fase Dio. Apesar disso, foram representados com outros discos. Helloween foi uma banda injustiçada, e sequer é citada: Keeper of the Seventh Keys I ou II mereceriam um lugar. Um Led Zeppelin, o II ou o III, também faz falta. Motley Crue e Scorpions são surpresas para mim, embora eu não conheça especificamente estes discos.

A celebrar, a justa presença de Roots, do Sepultura - o nome musical brasileiro mais conhecido no exterior, acima de Tom Jobim e Deborah Blando. Os dois discos lançados após o ano 2000 (Opeth e Mastodon) podem ser bons, mas obviamente não merecem estar na lista. Trarei mais informações após escutar os discos do Queensryche e do Fates Warning, bandas que desconheço.