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maio 2007 Archives

maio 2, 2007

Eu queria ser baterista dos Strokes

Não há dúvida que a maior dupla do cinema atual é formada por Adam Sandler e Drew Barrymore. E nesse final de semana/feriadão eu tive uma overdose (saudável) dos dois.

Começou com o documentário My Date With Drew, uma história bizarra dum cara que é apaixonado pela Drew Barrymore desde os sete anos e que botou na cabeça que ia conseguir um encontro com ela em no máximo 30 dias. O filme é bem engraçado, e vou estragar a surpresa de quem se interessou dizendo que ele consegue o encontro, mas não no tempo esperado. E que o jeito riponga-seqüelado-eu-bebia-com-dez-anos-de-idade dela é muito afudê. Curto deveras essa moça.

Na segunda à noite, a Tela Quente amiga passou o sensacional 50 First Dates (ou Como se fosse a primeira vez, em português), com o casal Sandler/Barrymore. Não vou comentar o filme, pois quem não viu não merece a minha consideração. Vou é me ater à trilha sonora, que é excelente. Na primeira vez que vi o filme, não me liguei muito em algumas músicas. Mas dessa vez prestei atenção e quase me desintegrei.

Ela é basicamente composta por petardos dos anos 80 em versão reggae DOS BONS (ou seja: climinha dançante, meio pop, e não mergulhado na erva sagrada). Só pra se ter uma idéia do que rola: Love Song, do Cure, tocada pelo 311; Lips Like Sugar, do Echo and the Bunnymen, na versão do Seal; Your Love, do Outfield, com o Wyclef Jean; Drive, dos Cars, na voz do Ziggy Marley; True, do Spandau Ballet, cantada por Will.I.Am & Fergie, entre outras do mesmo quilate. Se alguém não entendeu o porque de versões nesse ritmo, explico: é que o filme se passa no Havaí, por isso o clima praia/mar/areia/luau das músicas.

Como se não bastasse tudo isso, ainda tem uma música do próprio Adam Sandler, chamada Forgetful Lucy (nome do personagem da Drew Barrymore), uma das músicas mais meigas que já ouvi, apesar da letra bizarra que só um mestre como ele conseguiria escrever. Procurem o disco por aí, ouçam e comprovem a beleza das canções.

Eu vou ali assistir mais uma comédia romântica e já volto.

maio 3, 2007

Teu sex levanta meu sax, vendi meu boné do red sox pra viajar pela sixty six do teu corpo

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Hoje é dia de show do grande MARCITO, meu companheiro de rock gaúcho de longa data e compositor de mão cheia. Ele vai destilar sua poesia besuntada com melodias macias no Manjar Pub, na festa Connections. Só vai sair coisa boa, eu garanto.

Eu vou pintar lá pra bailar ao som dos hits do meu faixa e pra participar da canja especial dos POGOBOYS (a.k.a. banda em que eu canto e o MARCITO também canta e toca baixo). As músicas do moço vocês podem escutar no MySpace dele. As dos Pogoboys eu espero que vocês já conheçam. Caso não, a barbada é o nosso MySpace.

Apareçam lá pra ver os shows ou pra reclamar sobre algum post malcriado daqui do blog. O importante é reunir todo mundo!

maio 4, 2007

Toca uma regueira aí

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Mestre.

Acabo de olhar a última edição da Void, comemorativa das botas de prata da revista. Acessando esse link aí, tu pode ler a matéria que fiz sobre a explosão de bandas e artistas gaúchos nacionalmente, a saber: Armandinho, Papas da Língua e Antonio Villeroy.

Recomendo fortemente essa edição, totalmente glamurosa e com uma nova proposta. Eu curti bastante, até porque não simpatizo com coisas underground. Espero que a revista siga assim.

De reclamação, apenas o fato do meu nome ter sido escrito com a grafia errada. Aquele "g" dobrado me quebrou as pernas. Mas tudo bem, não é isso que vai me impedir de alcançar o estrelato.

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TSC.

Colunismo social: AÍ VOU EU.

maio 10, 2007

Comunicado

Aviso que este blog poderá ficar um bom tempo sem atualizações devido ao mal que este cidadão me fez.

Por enquanto, só o que posso dizer é que estou ouvindo toda a discografia do Black Sabbath, em ordem cronológica. Seria impossível descrever o que estou sentindo com palavras, por isso deixo apenas um recado a TODAS AS BANDAS DO MUNDO:

Desistam. Nada mais precisa ser feito depois de Black Sabbath. Tudo o que conhecemos como MÚSICA começou e terminou com eles.

Prometo postar alguma coisa nova assim que conseguir me recuperar do trauma causado pela audição dessa dezena de discos. Até lá, não esperem e nem cobrem coerência de mim.

Eu era triste e não sabia. Obrigado, DIO MIO.

maio 14, 2007

Solo de bandana

Pensei que fosse morrer nesse fim de semana. Podia ter falecido com a gripe fiadaputa que peguei, que quase me fez (e ainda faz, na real) VOMITAR O CÉREBRO pelo nariz. Mas isso não foi suficiente pra me derrubar. Podia também ter falecido com os shows que assisti na sexta e no sábado. Bem, digamos que por causa deles eu estive bem perto do óbito.

Sexta-feira, 12 de maio

O Garagem Hermética recebeu uma dobradinha criminosa. A Hangmen, banda cover de Metallica, implodiu o bar com uma porrada atrás da outra. Reza a lenda que eles tinham uma hora e meia de show, mas foram "convidados" a reduzir pra uma hora. Em represália, tocaram só cavalices como Battery, Master of Puppets, Blackened, One e Whiplash, entre outras. Eles estavam tão mal intencionados que fecharam o show com No Remorse, um petardo do clássico Kill 'Em All.

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Vicente "De Kilt" Canabarro e Mr. Pagode Acebolado

Na seqüência, Crazy Guns no palco. Como o nome sugere, a banda faz cover de Guns N' Roses. Numa homenagem aos 20 anos do maior álbum de rock de todos os tempos, eles tocaram na íntegra o Appetite For Destruction. A cada faixa executada, minha gripe piorava e meu espírito melhorava. Welcome to the Jungle, It's So Easy, You're Crazy, Anything Goes, My Michelle, Out ta Get Me, Mr. Brownstone, Think About You, Nightrain, Sweet Child O' Mine e Paradise City fizeram com que eu e o Vicente chorássemos sangue. Pra encerrar, Rocket Queen, a maior música da face da Terra, que me obrigou a tirar a camisa e me ajoelhar em reverência.

Quando tudo parecia estar soterrado (já que o disco tinha acabado), a banda volta pra tocar You Could Be Mine e... Better. Nada mais me restava a fazer, a não ser tirar a camisa novamente. Como éramos as únicas pessoas de bandana no recinto, creio que essa reação já era esperada pelos demais presentes. De qualquer forma, onde estão os posers dessa cidade? Será preciso importar de São Paulo (o gênio à esquerda na foto) o maior fã de Guns que conheço pra que bandanas sejam vistas num show de rock? Enfim.

O que importa é que a noite foi antológica e serviu pra confirmar que Guns é hors concours. E que o nosso visual é muuuito melhor que o dos ourtos.

O resto?

Bem, o resto é lenda, como todos sabem.

(o show de sábado será comentado no PAlegre, porque esse post aqui já ficou grande demais. Quando estiver lá, aviso aqui. Grato.)

maio 17, 2007

Prazer em conhecê-los*

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Do Flickr da Camom

Por pouco mais de uma hora nessa madrugada de sábado pra domingo, eu me senti em 1990, comprando o vinil do Rock 'A' Ula na Mesbla da Otávio Rocha. Me senti olhando a capa do álbum e lendo o selo "Incluindo o Sucesso Nega Bombom - Tema da novela Top Model". Me senti observando a contracapa do disco e vendo aquelas poses maravilhosas do Flávio Basso, do Nei Van Sória e do Alexandre "Lord" Barea. Me senti vendo o clipe de "Lobo da Estepe" no Tele Ritmo da TV Guaíba quando voltava do colégio.

Por pouco mais de uma hora, me senti na faculdade gravando uma fita cassete com a clássica demo da Vórtex, recheada de pequenas pérolas bagaceiras. Me senti cantando Moto e Jessica Rose aos berros, enquanto um colega tocava violão. Me senti envergonhado de ouvir aquelas letras cheias de putaria em casa, sabendo que a mãe estava na sala escutando tudo.

Por pouco mais de uma hora, me senti em todas essas situações ao mesmo tempo, apesar de fisicamente estar na festa de dez anos da Pop Rock, no Centro de Eventos da FIERGS. Eram quase duas horas da manhã quando os Cascavelletes foram anunciados como a atração mais esperada da noite. E não poderia ser diferente. Nenhum outro show da noite chegava perto do que estava pra acontecer naquele momento. Era difícil acreditar que eu ia conseguir ver um show da maior banda gaúcha (e brasileira) de todos os tempos.

Mas aconteceu. Flávio Basso, Nei Van Sória, Alexandre Barea e Frank Jorge subiram ao palco e foram ovacionados. Mal deu tempo de se recuperar e os trabalhos tiveram início com Ugagogobabagô. A partir daí, foi só clássico (aliás, será alguma música deles não é clássica? - sou suspeito pra responder). Ouvir músicas como Jessica Rose, Minisaia Sem Calcinha e Moto ao vivo me fizeram explodir por dentro. Quando eles tocaram Morte por Tesão e saíram do palco, eu estranhei, mas não consegui ficar frustrado nem gritar pra eles voltarem. Simplesmente fiquei quieto, digerindo tudo.


Vê e CHORA.

Quando o povo começou a gritar, olhei pro palco e o Basso e o Nei - com um violão em punho - estavam de volta. Sim, o que se viu foi Lobo da Estepe, a música mais linda do universo, cantada em coro pela massa. Na seqüência, Eu Quero Estudar, Barata, Eu Quis Comer Você, Pombo Surfista e Sob um Céu de Blues acabaram com qualquer dúvida que houvesse de qual a maior banda já surgida aqui no Estado.

Depois que o show acabou, saí com um sorriso do tamanho do estacionamento da FIERGS e com pena das outras atrações da noite. Não deve ser fácil se apresentar no mesmo espaço que músicos extremamente talentosos e cheios de carisma. E que não tocavam juntos há DEZESSEIS anos. Não sei não, mas eu pediria o dobro do cachê pra ser escalado junto com os Cascavelletes. Afinal, já entrar sabendo que o teu show nunca vai ser o melhor da noite merece uma compensação financeira.

E por pouco mais de uma hora nessa madrugada de sábado pra domingo, o mundo inteiro se restringiu àquele palco e àquele show. E eu me senti completamente realizado.

*frase do Flávio Basso ao saudar a platéia no começo do show.

maio 22, 2007

Deixa eu andar na tua moto, mas quem vai na frente é você

Ao vivente que chegou aqui ao blog através da busca OUVIR MÚSICAS COM SONS DE MOTOS, recomendo essa aqui, que é um resumo de tudo o que significa MÚSICA DE MACHO.

Em termos conceituais, não poderia deixar de indicar o disco Carburador, da Rosa Tattooada. Da capa à faixa-título, o clima motoqueiro está presente, detonando tudo no hard rock, estilo que representa melhor do que qualquer outro o jeito estrada-moto-mulher-cerveja-uísque-bota-de-couro-colete-sem-camisa de ser.

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Por fim, eu não deveria fazer isso, mas recomendo também o hino Turbo Lover, do Judas Priest. Se o clipe não abalar pra sempre o visitante do blog, nada mais abalará. Essa foi a música que fez Rob Halford ficar careca, tenho certeza.

E aí, alguém tem mais alguma sugestão a fazer pro internauta ansioso por uma GARELLI EM CHAMAS?

maio 24, 2007

Das coisas boas da vida.

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AI, SCHUCH. AI, RUTH.

Junto com trepar e dormir, comer (bem) é uma das melhores coisas que se pode fazer. Como se pode ver pela foto, essa aí foi uma REFEIÇÃO DOS DEUSES. Devo ter alguma descendência germânica, só pode. Enquanto descendentes genuínos de alemães faziam cara feia pra iguarias como chucrute, joelho de porco e língua, eu LAMBIA OS BEIÇO a cada garfada.

Por falar nisso, aproveito pra mandar um beijo pro pessoal do Garfada, grande companheiro de espaço aqui no Insanus. E também pra alfinetar dizendo que se nenhum dos colaboradores já foi pro Festival do Chucrute, em Estrela, não tem ENVERGADURA MORAL pra falar sobre culinária alemã. Hehehe.

Mais fotos do evento e relatos gonzo na seqüência.

maio 29, 2007

So you wanna be a rock and roll star

Lá se vão mais de oito anos desde a primeira vez em que cantei ao vivo, com os companheiros de Pogoboys. Mas foi só na última sexta-feira que realizei o sonho de tocar um instrumento ao vivo, mais especificamente o violão. Apesar de quase VOMITAR ACORDES de tão nervoso que estava, a apresentação foi ótima, mesmo com os erros.

Houve também alguns problemas com a gravação das imagens, mas dá pra ter uma idéia do que foi a performance de Nothing Else Matters, do Metallica:


Viola marota - Parte 1


Viola Marota - Parte 2

Não vejo a hora de repetir a dose e seguir nessa vida de tocar ao vivo. Mês que vem derrubarei os alicerces da Casa de Cultura ao apresentar Tardes de Outono, da Rosa Tattooada, dessa vez também cantando.

TE CUIDA, VÉIO QUINTANA.

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