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O Jô Soares montou uma boa atração na madrugada de quarta para ontem ao reunir as jornalistas Lilian Witte Fibe, Ana Maria Tahan, Zileide Silva e a cientista política Lúcia Hipólito para discutir o mensalão e as CPIs. Foi um encontro que mostrou como é feita a cobertura do escândalo: impedidos de entrar na CPI para acompanhar os trabalhos, jornalistas ficam na entrada e pressionam todos os deputados e senadores que chegam em busca de informações. Mas quatro revelações que surgiram no programa sujam um pouco a barra dos jornalistas: * A imprensa abriu mão do controle de qualidade na cobertura da CPI. Toda e qualquer informação passada aos jornalistas é publicada/colocada no ar imediatamente, com uma checagem mínima. A tática "publico agora e se preciso desminto depois" é a responsável por alguns erros como o vazamento dos nomes de deputados, o supersaque na conta do Valério feito pela mulher dele e a existência de uma lista de 150 parlamentares no mensalão, todos depois desmentidos. No momento, a concorrência fala mais alto do que a responsabilidade. ** A CPI não mantém nenhuma informação em sigilo. Cada deputado ou senador tem seus jornalistas amigos. Quando chegam os documentos, os parlamentares verificam o que há de informações importantes (geralmente tendo como critério se envolvem seus inimigos políticos ou do partido), copiam-nas à mão e depois as repassam discretamente, mesmo que se trate de dados protegidos por sigilo bancário. *** Os deputados e senadores já descobriram que é fácil manipular os jornalistas no momento. Daí as informações falsas que estão surgindo com cada vez mais freqüência. **** A maioria dos vazamentos contra o PT é feita pelos próprios petistas. # alexandre rodrigues | 29 de julho Comentários (0) | TrackBack (0) |
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