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![]() Na véspera do 206º aniversário da Queda da Bastilha, os com-culote do andar de cima brasileiro foram à luta para defender a casa comercial Daslu. Treze de julho era também o 199º aniversário do dia em que Charlotte Corday, uma maluca mística, meteu uma faca no peito de Jean Paul Marat, o jornalista que se intitulava "o amigo do povo". Atribui-se ao historiador Fritz Stern, da Universidade Columbia, a observação de que os ricaços brasileiros vivem num mundo anterior à Revolução Francesa. Talvez isso explique a defesa da Daslu. É uma Bastilha que finalmente encontrou quem lute por ela: "Aux armes, citoyens". Marcharam os marqueses da Fiesp, um punhado de senadores e alguns sibaritas que por cá são denominados "colunáveis" (pessoas que, por absoluta falta de qualificação, deixam-se apresentar como profissionais da arte de sair em colunas). Juntaram-se tucanos e pefelês. Todos horrorizados. O grito da Fiesp deu a dimensão do episódio: "Fatos notórios recentes, vivenciados pela sociedade, revelam situação de anormalidade. (...) Não há como se manter alheio ou indiferente a essa realidade". # alexandre rodrigues | 17 de julho Comentários (2) | TrackBack (0) |
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