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setembro 2, 2005

Fluminense, Corinthians, Cruzeiro e Inter enfrentam argentinos pela Sul-Americana

Nos confrontos domésticos, eliminaram, respectivamente, Santos, Goiás, Juventude e São Paulo. Nas oitavas-de-final defrontam-se com os times da Argentina, dando início à fase internacional da competição, aquela em que a cobra fuma de verdade.

A rodada que definiu os participantes brasileiros na segunda faze da Sul-Americana começou na quarta-feira. No estádio Pacaembu, o Corinthians garantiu a vaga ao empatar com o Goiás em um gol. O jogo de ida havia sido 2 a 0 para os paulistas. Tevez deu um jeito de ser expulso e não enfrentará seu ex-rival de morte, o River Plate, próximo adversário dos paulistas. O time castelhano foi o carrasco do Corinthians na Libertadores de 2003.

Ainda na quarta-feira, o técnico Abel Braga mostrou toda a sua capacidade e disposição de entregar jogos fáceis. O Fluminense aplicava o banho de bola do ano o Santos, vencia por 1 a 0, e tomou dois gols em cinco minutos. Como o placar do primeiro jogo havia sido 2 a 1 para os cariocas, a decisão foi para os pênaltis. Os tricolores venceram com uma ajudinha do juiz, que mandou Felipe repetir uma cobrança que disperdiçara, sem nenhum motivo. Mas passou quem mereceu, apesar de carioca. O adversário do Fluminense será o Banfield

Mesmo perdendo de 1 a 0 para o Juventude, o Cruzeiro passou a próxima fase. No jogo de ida, em Caxias do Sul, os mineiros haviam enfiado 3 a 1 no time de Lazaroni. Portanto, foi uma daquelas vitórias que apenas enchem o saco, não têm nenhum valor real e servem apenas para espalhar a cizânia no clube derrotado. O time de Paulo César Gusmão pega o Vélez na próxima fase.

O Internacional eliminou o tricolor das elites ao empatar em um gol no estádio Morumbi e agora enfrenta o Rosário Central. Os colorados jogavam pelo empate, pois haviam vencido por 2 a 1 no Beira-Rio. Foi um jogo cercado de imprevistos, em que os quatro cavaleiros do apocalipse marcharam solenes pelas marquises e arquibancadas. Depois de uns trinta minutos de equilíbrio entre as equipes, toda a chuva de São Paulo concentrou-se na área do estádio, culminando com uma queda de energia que durou alguns minutos.

Perdendo por 1 a 0, o Inter tratou de pressionar no recomeço da partida e chegou ao empate aos 12 minutos da segunda etapa, quando Fernadão converteu o pênalti sofrido por Edinho. Depois, os colorados trataram de amorcegar o jogo até o apito final da Miss Héber Roberto Lopes. Não há nenum sentido na reclamação dos jogadores e dirigentes do São Paulo contra a arbitragem que, como sempre acontece, foi desastrada e inverteu faltas, mas não influiu no resultado. A deprimente alegação de um dirigente paulista foi de que o juiz marcou o pênalti - que existiu - "com muita vontade". (DC)


Partidas de ida da próxima fase (14/9)

Vélez Sarsfield x Cruzeiro
River x Corinthians
Rosario x Inter
Fluminense x Banfield

Os jogos de volta acontecem em 28/9.

Publicado em setembro 2, 2005 1:20 PM

Comentários

O que diabos é marcar um pênalti com muita vontade?

E eu acho que é a primeira vez que o Inter vence um jogo que o Fat Kojak apita.

Publicado por: Francisco em setembro 2, 2005 3:12 PM

Não Francisco. A ascenção de Fat Kojak foi em um jogo pelo Brasieliro de 2003 em que o Inter venceu o Vasco, na mais infeliz arbitragem da década!

Publicado por: Marco em setembro 5, 2005 1:37 PM

Não Francisco, em 2003, Fat Kojak apitou Inter e Vasco. Marcou um pênalty em que o zagueiro do Cruzmaltês derrubou Diego com um deslocamento de ar. Foi péssima a atuação do cidadão!

Publicado por: Marco em setembro 5, 2005 1:41 PM

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