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abril 27, 2006

26 ANOS DEPOIS, A BATALHA....
OPS! Peraí, não é pra tanto

E não é mesmo. Tá certo que é uma eliminatória direta cara-a-cara, mas não é a final, como foi em 80.

Há-de se fazer uma ressalva; será mesmo sob a égide do 3-5-2 que jogará o Inter hoje? Ainda não possuo bases para ver o futuro, mas lembro do Celso Roth treinando o Grêmio pelos idos de 98-2000 que supostamente jogava assim e, na realidade, tinha dois laterais bem laterais e a coisa ficava num 5-3-2.

Deixando as fórmulas numéricas de lado, imagino que hoje será mais parecido a isso do que a um time italiano, por exemplo, que tem por prática jogar assim. Mas se não for, ainda prevejo um time torto já que devem permanecer inalteradas as preocupações defensivas do lado direito, cabendo a J.Wagner pela esquerda ser, de fato, mais um no meio-campo.

Quero lembrar que a invenção de última hora é parte integrante do 'Fator Abel'. Numa equipe que, supostamente, já está formada e que mantém pelos menos dois jogadores por posição, mudar sem motivo aparente é mais uma das 'invencionices' dele, como diria Dona Benta. Ainda não é hora do 'Fator Abel' atuar na Liber, mas este é um genuíno exemplo do que faz com que seus times percam jogos inexplicavelmente. Provalvelmente não será nesta eliminatória, mas ainda faltarão três, final incluída, antes de gravar a placa com o nome do campeão na Copa.

Quanto ao Nacional, o tio dos pastéis da rua da República sabe e o Uruguay todo também, que este time não irá muito adiante e que o Inter é uma equipe decente para a qual se perderia sem dar vexame. Ganhar para ser eliminado pelo Tigres mais adiante, por exemplo, pode parecer mais fiasquento do que perder pro colorado.

O tio dos pastéis também sabe que nem a vontade, a gana de vencer bastará. Só com muita força passará adiante e não tomar gol hoje é fundamental. 1-0 hoje mantém o tricolor vivo; 1-1 desestimula; 0-1 será para ver o resto da Liber pela Montecable.

Quanto aos resultados de momento da semana:
Nada de muito novo o que se passou em Quilmes, a tal 'batalha' ou a 'guerra' ficou pra próxima. Também pudera, contra um time tão medroso assim, não foi necessário sequer acionar a barra de City Bell, por exemplo, armada de pedras e catarros. Os goianos perderam-se confundindo a força com o pau puro e simples. Dois expulsos e dois gols contra depois ainda resta ao Goiás lamber as suas feridas e erguer a cabeça no jogo de volta. Se entrar em campo como fez no Centenário de Quilmes, estará fadado ao fracasso.

E os paulistas muito raivosos e esperançosos depois do gol nos acréscimos que deixou a coisa no 3-2. O River tem um time mais medíocre que em 2003, mas a tendência é que o nervosismo paulista repita os fatos lamentáveis que se viu no Morumbi três anos atrás e a classificação riverplatense seja encaminhada lá mesmo em São Paulo por causa desta 'mobilização' corinthiana que ocorrerá durante a semana. A imprensa paulista que cuide do seu querido Corinthians e chore abraçada a desclassificação iminente.

Saúdos, Vitor VEC

Publicado em abril 27, 2006 10:44 AM

Comentários

Apesar da invencionice, é quase uma idéia de time decente.

O que deveria estar treinando desde sempre, descontadas as lesões, etc: Clemer (Marcelo, mas vá lá); Ceará ou Granja, Bolívar, Eller ou Ediglê e Chiquinho; Fabinho, Alex, Tinga e Fernandão; Sóbis e Renteria ou Iarley.

Ainda há tempo, ainda há esperança. O Lula ganhou, por que não o Abel???

Publicado por: Francisco em abril 27, 2006 11:39 AM

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