Dança das cadeiras

Como diz o Cláudio Cabral, comentarista da Rádio Bandeirantes, quanto pior o treinador, mais rico ele se torna. Como a cada demissão há uma multa de recisão, o "professor" acaba acumulando uma grana fabulosa com vários clubes. O Celos Roth deve estar até hoje recebendo dinheiro da dupla grenal.

Não vou ser tão infame a ponto de fazer uma previsível relação com o poema Quadrilha, do Drummond, de "João amava Teresa, que amava o DIABO que amava...", mas podemos observar uma verdadeira orgia nas casamatas do Brasil.

Dia desses, o Fluminense derrotou o Cruzeiro num papelão executado pelo time de Paulo César Gusmão. Minutos depois, queria levar o treinador derrotado para as Laranjeiras, mas acabou permanecendo com seu interino, Josué Teixeira. Vale lembrar que o tricolor carioca renascera no campeonato ao demitir o lamentável Oswaldo de Oliveira, que essa semana foi direto para o...Cruzeiro! Deplorável.

Enquanto isso, o São Caetano serviu de barriga de aluguel para Leão esperar proposta de um grande. Quando o Corinthians chamou, o famigerado rei da selva dos técnicos saiu correndo. Certamente vai brigar com todo mundo, afastar o Tevez dos treinos, mandar construir um estádio novo e depois partir para o Japão.

Com a saída de Leão, PC Gusmão assumiu essa praga que atende pela alcunha de Azulão. Mais do que isso, teve o desplante de declarar que estava "realizando um sonho". Então tá. Cada um escolhe o seu modo de enlouquecer.

Saudações,
Douglas Ceconello.

ai no brasil a troca de treinadores é semelhante à troca de vestuário que qualquer pessoa efectua diáriamente.
acho que a isso se deve a falta de planeamento e falta de seriedade que a maioria dos clubes brasileiros tem.

Sem dúvida, Duarte, a falta de planejamento é uma das principais causas dessa troca constante de técnicos. Mas outro fator importante atualmente é que não há uma renovação no mercado, não surgem novos treinadores, são sempre as mesmas caras conhecidas há décadas. Treinador abandonar a carreira no Brasil só quando morre.

Mas o mais incrível nessa história toda é que o Oswaldo de Oliveira nunca fica desempregado.

engraçado como o oswaldo nunca muda a expressão facial, seja na vitória mais empolgante ou na derrota mais vexatória. na quarta-feira ele tava reclamando pro repórter do sportv sobre a apatia cruzeirense com a cara mais entediada que se pode imaginar. deve ser por um constante estado de incredulidade por ter um saldo bancário na casa dos 5 ou 6 dígitos mesmo sendo um maldito imbecil medíocre.

chega desse brasileiro.

E o Murivice se mantem forte no SPFC.

Até quando teremos que aguentar essa praga chamada Murivice Ramalho?

Falando em Muricy, creio que o Abel passou o cetro de maior coitado do futebol brasileiro para ele. Perder a Libertadores com teu atual time para o time que tu ajudou a construir nos últimos três anos é um puta dum carma ruim.

E a sina não terminou, Hermano.

Teremos mais uma final contra o Boca e o 2º turno do Brasileiro.

Mais dois vices pela frente.

Fora Murivice!

Pior é terem descoberto que o Oswaldo de Oliveira tem um irmão. Como se o mundo precisasse de dois colecionadores de abrigo da mesma família.

PS: Joel Santana vive!

Taí, vocês me deram uma grande idéia... vou ser TREINADOR DE FUTEBOL!

Roger, esse é o espírito. Certamente, tu vais ficar rico.

Aliás, tenho uma tese de que todas as pessoas que sabem quantos jogadores devem ser escalados para iniciar um jogo podem fazer sucesso por uns dois anos como treinador.

Daniel, concordo contigo nas críticas ao Muricy, mas ainda considero ele um dos melhores do Brasil, não que isso seja um negócio sensacional. De qualquer forma, acredito que em breve ele vencerá um campeonato, e pode ser o Brasileiro desse ano.

Deus te ouça, Doulglas. Deus te ouça.

O Muricy só ganha estaduais. Espero que ele nunca venha treinar o Grêmio.
O que é preciso para ser técnico? Tem que estudar o que? Ou um bom assessor de imprensa e outro de marketing já resolve?

Segundo me consta, tu precisa ter o diploma em Educação Física e fazer o curso de treinador promovido pelos sindicatos de treinadores ou pelas federações de futebol ao redor do país.