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setembro 28, 2006

Rivalidade acirrada na Sul-Americana

Entre brasileiros e argentinos, tudo tende para uma leve superioridade porteña. Hoje, duas das camisas mais importantes da América entram em campo.

Por alguma espécie de justiça poética, acredito que só poderia ser permitido vencer a Libertadores aos clubes que não desprezam a Sul-Americana. Dessa forma, o Santos estaria lascado, enquanto Corinthians e Atlético-PR começam a acertar as contas com os deuses.

O Santos tomou uma lavada dos cuervos no Nuevo Gasómetro. 3 a 0 com direito a dois golaços de Gonzalez e Lavezzi. Merecido. Ninguém mandou jogar poupar jogadores e desprezar a competição.

Quem entrou com força máxima foi o Corinthians, que dever arcar com uma dívida de R$ 90 mil por jogar em um Morumbi praticamente deserto. Apesar do zero duplo no placar, os alvinegros ainda têm boas chances, devido ao famoso saldo qualificado. Quem viu o jogo, diz que foi um atentado ao futebol.

Outro que parece valorizar bastante a competição é o Atlético-PR, que venceu o time quase reserva do River, em Nuñes, por 1 a 0. Levou alguns sustos, mas contou com a velocidade do bom Denis Marques, que deixou o malandro do Marcos Aurélio embaixo das traves de Lux. Hoje pela manhã, os atleticanos já compravam os ingrssos para a volta. Apesar do bom resultado, acredito que o jogo será complicado, qualquer que seja a formação millonaria.

Hoje, daqui a menos de duas horas, o Fluminense enfrenta o Gimnasia y Esgrima, em um Maracanã provavelmente vazio. Aliás, esse desprezo por competições sul-americanas só pode ser resquício de priscas eras, quando os campeonatos estaduais eram considerados o supra-sumo do futebol nacional.

Muito mais gente é esperada no Centenario, que deve receber cerca de 50 mil torcedores para o confronto entre Nacional e Boca Juniors, a partir das 22 horas. Os uruguaios tentam voltar a fazer bonito em canchas sul-americanas, mas precisarão bem mais do que seu passado glorioso para bater o Boca.

Palpite: 1 a 0 para o Nacional. Na volta, em 12 de outubro, 4 a 1 para os xeneizes. Placares que infelizmente não me soam muito estranhos.

Escalações

Nacional: Jorge Bava, Diego Jaume, Diego Godín, Ignacio Pallas, Sebastián Vázquez, Jorge Brítez, Javier Delgado, Agustín Viana, Marcelo Tejera, Gonzalo Castro, Diego Alonso. Técnico: Martín Lasarte.

Boca Juniors: Aldo Bobadilla; José María Calvo, Matías Silvestre, Daniel Díaz, Juan Krupoviesa; Neri Cardozo, Pablo Ledesma, Claudio Morel Rodríguez, Jesús Dátolo, Rodrigo Palacio, Martín Palermo. Técnico: Ricardo La Volpe.

Saudações,
Douglas Ceconello.

Publicado em setembro 28, 2006 5:45 PM

Comentários

O jogo do Morumbi foi bem melhor do que os pauli-cariocas disseram.
O time caseiro não ganhou, logo o jogo foi ruim. Esta deve ser a lógica deles.

Granate claramente atrás, foi óbvia a tentativa de levar a decisão para a Fortaleza. O Lanús fez o jogo que queria. Poucos problemas defensivos e até uma que outra chegada na área paulista. E Graf decepcionante.

Jogo ruim pela incapacidade dos corinthianos, com time titular, de fazer a bola rolar. Talvez o medo do Leão tenha influenciado no placar.

No final, o melhor a ser destacado da partida foi a arbitragem. Não tinha falta pro juiz. E ele tava certo, os caras caíam pelo simples dever de 'malandragem'. O árbitro, com desdém, olhava pro cara caído sem reação alguma, foram alguns dos melhores lances do jogo.
De futebol mesmo, pouco ocorreu.

Publicado por: Vitor VEC em setembro 29, 2006 9:26 PM

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