Artigos: abril 2006

Estudo indica que aspirina ajuda a combater surdez

abril 27, 2006

A aspirina, analgésico que pode ajudar na luta contra as doenças cardiovasculares, segundo pesquisa publicada recentemente, também pode combater um tipo de surdez causada por antibióticos, conforme estudo divulgado hoje pela revista New England Journal of Medicine.

A pesquisa, feita por uma equipe da Universidade de Michigan, afirma que o uso excessivo dos aminoglicosídeos, tipo de antibiótico utilizado contra infecções, fibrose cística e tuberculose, foi relacionado a um tipo de surdez irreversível.

Os cientistas americanos, que tiveram a ajuda de pesquisadores chineses, descobriram que muitos casos desse tipo de surdez podem ser prevenidos com o uso da aspirina.

A conclusão foi baseada em estudo realizado em 195 pacientes na China que receberam entre 80 e 160 miligramas de aminoglicosídeo de forma intravenosa, duas vezes ao dia, durante cinco a sete dias.

As 195 pessoas tomaram o antibiótico, sendo que 89 delas também ingeriram aspirina e outras 106 receberam placebo.

Segundo o relatório, os resultados foram impressionantes: a incidência de surdez no grupo que recebeu placebo foi de 13%, já no outro grupo que tomou a aspirina foi de apenas 3%, ou 75% a menos.

"Gostaríamos de informar à comunidade médica no mundo todo que, com algumas precauções, é possível minimizar os riscos de seus pacientes. Há disponibilidade de aspirina em todos os lugares, e é barata", afirmou Jochen Schacht, um dos autores do estudo.

"Antes, tínhamos descoberto que esse tratamento funciona bem em ratos, e agora funciona muito bem em seres humanos" acrescentou. (Terra)

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Cientistas anunciam feijão provoca menos gases (sic)

Novo feijão também é mais nutritivo do que o feijão comum

O feijão é uma fonte rica em nutrientes e barata, especialmente em países em desenvolvimento, mas muita gente não consome por temer os efeitos colaterais anti-sociais.

Um grupo de cientistas venezuelano descobriu que um processo de fermentação do feijão com uma determinada bactéria pode diminuir a quantidade de componentes que causa os gases e também aumentar o valor nutritivo do alimento.

Os gases são provocados por uma bactéria que vive no intestino grosso, encarregada de digerir substâncias que não são processadas anteriormente, como as fibras.

Feijões, como por exemplo o feijão preto, são consumidos amplamente nas Américas Central e do Sul, e apresentaram altos índices destes componentes nos testes realizados pelos cientistas.

Pesquisadores da Universidade Simon Bolívar, de Caracas, descobriram que a aceleração do processo de fermentação pela adição de um tipo particular de bactéria – Lactobacillus casei ou L casei – dominui (SIC) a quantidade dos componentes responsáveis pelas flatulências.

O grupo de cientistas concluiu que a fermentação envolvendo a L casei poderia decompor os componentes que causam gases e aumentar o valor nutricional.

Eles sugeriram que a bactéria fosse usada pela indústria para criar produtos melhores.

Dado o fato de que os gases são um dos fatores limitadores ao consumo deste importante alimento, a adoção de processos que permitam a produção de feijões mais nutritivos e que provoquem menos gases é certamente importante”, disse Marisela Granito, uma das coordenadoras da pesquisa.

Preocupações sociais

Para Frankie Phillips, um especialista em nutrição e porta-voz da Associação Britânica de Diabéticos, o estudo é positivo.

Isso abre a possibilidade de superar um aspecto desagradável do consumo de legumes – a produção de gases – mantendo ou até aumentando a quantidade de nutrientes ingeridos”, disse Phillips.

Para algumas pessoas, simplesmente comer mais legumes ajuda, pois o corpo se acostuma com este processo, mas isso não acontece com todo mundo”, disse Phillips.

Eu sugeriria um aumento gradual na quantidade de legumes ingeridos na dieta como forma de se superar o problema”, disse.

Phillips também lembrou que, especialmente nos Estados Unidos, há produtos químicos que podem ajudar a diminuir os gases.

Apesar da preocupação óbvia em relação ao problema dos gases, nãonenhum mal que a ingestão de feijão ou de outros legumes possam causar”, disse a pesquisadora, ressaltando os benefícios nutricionais do alimento. (BBC)

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Bons hábitos 'aumentam vida em até 12 anos'

abril 26, 2006

Comer uma fruta por dia já faz uma diferença na expectativa de vida

O hábito de comer mais frutas e vegetais e de fazer exercícios físicos pode aumentar a expectativa de vida de uma pessoa em até 12 anos, segundo um estudo feito pela Universidade de Cambridge.

A pesquisa está sendo usada como base para uma nova campanha de saúde do governo britânico intitulada Pequena Mudança, Grande Diferença.

O levantamento foi dirigido pela professora Kay-Tee Khaw, da Clínica de Gerontologia do Hospital Addenbrooke ligado à Universidade de Cambridge.

Comer cinco porções de frutas ou vegetais ao dia ou fazer exercícios moderados, como uma caminhada após o almoço, podem aumentar a expectativa de vida em três ou quatro anos, segundo o estudo.

Mudanças na rotina alimentar e física e abandono do hábito de fumar podem aumentar a expectativa de vida entre 11 e 12 anos.

Profissionais de diferentes áreas necessitam de quantidades distintas de exercício físico.

Quem trabalha em escritório precisa de uma hora a mais de atividade física. Uma cabeleireira e um vendedor de loja necessitam de 30 minutos. Já uma faxineira ou um operário de obra já fazem o suficiente em termos de exercícios físicos.

Mas é preciso ficar atento à alimentação, salienta a campanha. O estudo sugere que se tome um suco ao invés de chá preto, café ou refrigerante.

Outras dicas são adicionar tomates e cogumelos na pizza e, na hora do lanche, comer uma fruta ao invés de salgadinhos ou chocolate. (BBC)

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Fazer faxina é terapia para mulheres, diz pesquisa

abril 24, 2006

A maioria das britânicas considera que tarefas domésticas são uma terapia contra a angústia, de acordo com uma pesquisa feita na Grã-Bretanha por um canal de TV especializado em saúde.

Seis em cada dez mulheres entrevistadas garantem que fazer faxina lhes proporciona "um sentimento de controle de suas vidas" e representa uma "terapia para o espírito" , revela o estudo feito para o canal Discovery Home and Health, divulgado nesta segunda-feira pelo jornal The Independent.

Cerca de 58% se sentem "deprimidas quando a casa está desordenada", e 59% afirmam que "a sujeira e a bagunça as deixam tensas". Um terço das mulheres interrogadas declara, inclusive, que esta tarefa lhes dá mais satisfação do que fazer amor.

Apenas para 4% das entrevistadas arrumar a casa é uma perda de tempo. Já 57% admitem, porém, que ficam cansadas com os afazeres domésticos, levando-se em conta que 71% trabalham fora.

Foram entrevistadas 2 mil mulheres entre 18 e 80 anos. (Terra)

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Cientistas criam método para prever reação a remédios

abril 23, 2006

Reação dependeria de bactérias no intestino, entre outros fatores

Cientistas britânicos estão desenvolvendo um método que eles esperam permitir prever como os pacientes vão responder a determinados remédios, diz um estudo publicado na revista Nature.

Os pesquisadores, da Imperial College de Londres e da empresa farmacêutica Pfizer, acreditam que o seu trabalho pode levar ao desenvolvimento de medicamentos 'personalizados'.

A abordagem desenvolvida pelos cientistas consiste na combinação de análises químicas do metabolismo de cada pessoa com modelos matemáticos para prever como os diferentes organismos responderão às drogas.

Os pesquisadores acreditam que, examinando esses padrões, eles poderão ajudar em diagnósticos, antecipar futuras doenças e as respostas dos pacientes ao tratamento.

"Esta nova técnica tem potencialmente enorme importância ao futuro do sistema de saúde e a indústria farmacêutica", afirmou o líder da equipe, Jeremy Nicholson.

Testes em ratos

Os cientistas testaram o método dando paracetamol para ratos de laboratório e observando como o medicamento afetava o fígado dos animais e como ele era excretado.

Antes de dar o patacetamol, os cientistas mediram o nível de metabolitos na urina dos ratos.

Depois de criar um perfil para cada rato, os pesquisadores utillizaram modelos de computadores para comparar os testes de urina antes e depois de eles tomarem a droga.

Segundo os cientistas, o novo método revela as diferentes formas como cada indivíduo absorve e processa os remédios.

As reações dependem de fatores como o tipo e a quantidade de bactérias encontradas no intestino.

A nova técnica está em um estágio preliminar e precisará ser testada em humanos antes de se saber se pode ser usada clinicamente. (BBC)

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Implantes nos seios não aumentam risco de câncer

Implantes de silicone para os seios não aumentam o risco de câncer, de acordo com um estudo realizado nos Estados Unidos.

Os pesquisadores descobriram que mulheres com implantes têm um risco menor de desenvolverem câncer de mama, mas um perigo maior de câncer de pulmão.

Mas, nos dois casos, isso pode ser relacionado com outros fatores, como serem mães ou fumantes.

Os pesquisadores do Instituto Internacional de Epidemiologia em Maryland e do Centro de Câncer Vanderbilt-Ingram em Nashville, acreditam que este é o estudo mais longo a acompanhar mulheres com implantes.

A Agência Internacional de Pesquisa do Câncer já havia concluído que implantes de silicone não causavam câncer, uma posição defendida por várias outras instituições científicas.

Mas os pesquisadores americanos disseram que queriam fazer um estudo definitvo e de longa duração já que algumas pesquisas e casos levantaram dúvidas sobre a questão.

Os cientistas identificaram 180 cânceres em mulheres com implantes. Em comparação, eles esperavam encontrar 193 casos em uma amostra similar da população geral.

Das mulheres com implantes, vinte tiveram câncer de pulmão, enquanto a projeção era de nove. Esse número pode ter relação com o cigarro.

Mas apenas 53 tiveram câncer de mama, 19 casos a menos do que o esperado.

Os pesquisadores disseram que as mulheres que colocaram silicone eram geralmente mais magras, tinham mais filhos e haviam dado à luz mais cedo - fatores associados com uma diminuição no risco de câncer de mama.

O estudo também concluiu que não há evidências de que implantes nos seios aumentem o risco de outros cânceres.

Para Hazel nunn, da ONG Câncer Research UK, o estudo tranquiliza as mulheres que têm implantes.

Mas ela lembrou que é importante que essas mulheres avisem da existência dos implantes quando fazem mamografias, já que o silicone pode interferir no exame. (BBC)

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Inteligência protege contra doenças mentais, diz estudo

abril 22, 2006

As pessoas com altos níveis de QI (quociente de inteligência) correm menos risco de sofrer de doenças mentais como a depressão, demência ou esquizofrenia, segundo uma pesquisa da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

De acordo com a equipe de psiquiatras britânicos, as pessoas mais inteligentes têm menos chances de sofrer de problemas mentais graves, pois mantêm seu cérebro em funcionamento.

"Sabia-se, até agora, que a inteligência podia proteger contra a demência. No entanto, descobrimos que também previne problemas neuropsiquiátricos, como a esquizofrenia", declarou um porta-voz do grupo.

"Sabíamos que era importante o termo 'usar a cabeça ou perdê-la', mas agora descobrimos que suas implicações poderiam ser muito mais amplas e benéficas para a saúde mental das pessoas", continuou. (Folha)

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Prazer sexual depois dos 40 é maior para homens, diz estudo

abril 20, 2006

Homens na meia-idade e na terceira idade são mais satisfeitos sexualmente do que mulheres na mesma faixa etária.

O estudo foi feito com um grupo de 27 mil pessoas com idades de 40 a 80 anos, em 29 países, incluindo o Brasil.

Na grande maioria dos países consultados, os homens sentem mais prazer físico e emocional com o sexo do que as mulheres na mesma faixa etária.

A pesquisa revelou que o percentual de pessoas mais velhas que se dizem mais satisfeitas com a vida sexual é maior em países da Europa, da América do Norte e da Oceania do que nos países que o estudo qualifica como "regimes centrados na figura masculina", o que inclui países como Brasil, Itália, Turquia, Argélia, Coréia do Sul, Marrocos e Israel.

De acordo com o estudo, a Áustria encabeça a lista de países onde a satisfação sexual é maior, mas há contrastes consideráveis nos dados registrados entre os homens e os referentes às mulheres no país.

Entre os austríacos, 79,7% diz sentir prazer físico com o sexo. A proporção entre as mulheres do país é de 63%.

Um total de 83,4% dos austríacos afirma que sente prazer emocional com a atividade sexual, enquanto o índice entre as mulheres é de 70,6%.

O sociólogo Edward Laumann, da Universidade de Chicago, que comandou a pesquisa, brinca ao dizer que "até os austríacos se surpreenderam com o resultado".

Os países que registraram os índices mais baixos de satisfação sexual tanto entre a população masculina como entre a feminina são os do Leste Asiático.

De acordo com o estudo, o Japão foi o país com a população idosa menos satisfeita sexualmente.

Segundo o estudo, 17,6% dos homens japoneses dizem ter prazer físico com o sexo, contra apenas apenas 9,8% das mulheres.

Em Taiwan, o índice de homens que disse dar importância ao sexo foi de apenas 24,7%, contra 7,3% das mulheres.

Os números do Leste Asiático apresentam um contraste considerável com as cifras calculadas no Brasil, por exemplo, onde o índice foi de 74,6% para homens, contra 43% para as mulheres.

"O fato de pessoas de meia-idade no Leste Asiático terem expressado menos interesse por sexo está ligado ao fato que a velhice é vista de uma forma muito puritana nessas sociedades", afirma Laumann. "Até porque o sexo é visto como tendo fins basicamente de procriação."

"As mulheres costumam ver o sexo como algo sujo. Quando elas se tornam mais velhas, sentem que é hora de fugir dessa situação", acrescenta o sociólogo. (BBC)

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Estímulo sexual afeta poder de decisão do homem, diz estudo

Olhar para Gisele Bundchen pode acabar com a concentração

Uma nova pesquisa sugere que olhar uma mulher bonita é mesmo o suficiente para acabar com a capacidade de um homem de tomar decisões.

De acordo com estudo realizado por pesquisadores belgas e publicado na revista especializada The Proceedings of the Royal Society B, quanto mais testosterona, mais desatento fica o homem.

Os autores do estudo realizaram uma experiência e constataram que os homens induzidos a imagens de mulheres bonitas ou vestidas apenas com lingerie tiveram um desempenho pior do que os que não tinham visto imagens com conotação sexual.

Os resultados indicam que imagens com conotação sexual distraem o raciocínio dos homens e impedem que eles se concentrem adequadamente nas suas tarefas, especialmente aqueles que já têm altos níveis de testosterona.

Os pesquisadores da Universidade de Leuven selecionaram 176 voluntários heterossexuais, com idades entre 18 e 28 anos, e deram a eles um jogo financeiro que avalia a capacidade de decidir se uma proposta é justa ou não.

Antes disso, imagens com conotações sexuais eram mostradas para metade dos homens.

Divididos em grupos, os homens recebiam estímulos diferentes, com alguns deles vendo imagens de mulheres atraentes ou dando opiniões sobre sutiãs, enquanto outros viam fotografias de paisagens ou de mulheres idosas.

Os níveis de testosterona também foram testados a partir de uma comparação do tamanho dos dedos anular e indicador.

Homens com o dedo anular maior do que o dedo indicador têm um alto índice de testosterona e são mais vulneráveis às imagens.

"Gostamos de pensar que somos seres racionais, mas a pesquisa sugere que pessoas com altos índices de testosterona são muito sensíveis a estímulos sexuais", afirma Sigdried DeWitte, um dos autores do estudo.

"Sem tais estímulos, o comportamento é normal, mas, diante de imagens com conotação sexual, eles se tornam impulsivos", acrescenta o pesquisador.

"Trata-se de uma tendência, o que significa que as pessoas não estão à mercê desses impulsos. É possível lidar com esses níveis hormonais."

De acordo com DeWitte, testes similares estão sendo conduzidos em mulheres, mas até agora ainda não foi possível estabelecer uma relação entre estímulos visuais e o comportamento.

George Fieldman, professor de psicologia na Buckinghamshire Chilterns University College, falou ao site da BBC.

"O fato de que homens se distraem mais com estímulos sexuais do gênero se encaixa com a própria experiência da evolução", afirma George Fieldman, professor de psicologia de uma universidade britânica.

"É o que se espera deles
", acrescenta Fieldman. "Eles procuram oportunidades de passar seus genes adiante." (BBC)

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Casamento infeliz pode afetar saúde de idosos

abril 18, 2006

Um casamento conturbado pode acelerar o declínio de saúde que vem naturalmente com a idade, segundo um estudo.

A Dra. Debra Umberson, uma das responsáveis pelo estudo, disse acreditar que esse é o primeiro trabalho que trata dos efeitos que problemas no casamento podem ter sobre a saúde com a chegada da idade.

Umberson, que chefia o departamento de Sociologia da Universidade de Texas-Austin, disse que há várias razões pelas quais pessoas mais velhas podem ser afetadas por questões no casamento.

Assim como o fumo, o estresse crônico tem um efeito cumulativo sobre a saúde e, além disso, pessoas com mais idade são mais suscetíveis aos seus efeitos, em decorrência do declínio do sistema imunológico.

Os participantes foram convidados a responder questões sobre a relação conjugal, se se sentiam amados ou não, preocupações e se desacordos ou brigas aconteciam freqüentemente.

Simultaneamente, os participantes tinham de classificar a própria saúde entre avaliações que iam de “ruim” até “excelente”.

A piora da saúde de homens e mulheres com problemas conjugais não apresentou grandes diferenças, mas quando os pesquisadores separaram os dados por grupos de idade – 30, 50 e 70 anos no início do estudo – somente o grupo de idade mais avançada demonstrava sofrer com o problema.

Da mesma maneira, só os participantes de mais idade que tinham um casamento estável e feliz demonstraram ter benefícios em suas saúde.

Casais infelizes têm uma razão a mais para tentar melhorar seus relacionamentos”, disse Umberson. “A sua saúde pode depender disso”.

A pesquisadora disse que aconselhamento profissional é a medida mais eficiente para resolver problemas conjugais, mas notou que casais de mais idade são menos abertos a essa alternativa. (BBC)

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Dieta mediterrânea 'diminui risco de demência'

Pessoas que seguem uma dieta saudável, no estilo mediterrâneo, podem reduzir em até 40% os riscos de desenvolver o Mal de Alzheimer, diz um estudo americano.

A dieta mediterrânea, rica em frutas, legumes, cereais, peixe, vinho (em moderação), poucos laticínios e pouca carne, é tida como saudável há algum tempo.

Os pesquisadores analisaram a saúde neurológica e a dieta dos participantes.

A alimentação dos voluntários recebeu pontos de acordo com uma escala. Quanto mais mediterrânea a dieta, mais pontos.

Durante o período de realização do estudo, 262 pessoas foram diagnosticadas com o Mal de Alzheimer.

Os pesquisadores descobriram que, para cada ponto adicional na escala, o risco de desenvolver Alzheimer diminui em 10%.

O grupo que acumulou menos pontos, ou seja, cuja dieta era pouco mediterrânea, apresentava maior probabilidade, ou mais risco, de desenvolver a condição.

Em um grupo intermediário, com uma dieta um pouco menos mediterrânea, os riscos de Alzheimer caíam entre 15% e 21%.

E as pessoas incluídas no grupo que acumulou mais pontos corriam 40% menos risco.

Os números se mantiveram mesmo após os pesquisadores terem ajustado os resultados levando em consideração fatores como a idade do participante, se ele fuma ou não, o sexo, a etnia, a educação, a quantidade de calorias consumidas e o peso.

Os pesquisadores admitem que fatores como a memória dos participantes – ao descreverem seus hábitos alimentares – podem influenciar o resultado da pesquisa.

Mas disseram que usaram uma técnica de avaliação de dietas de eficiência comprovada. (BBC)

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Gengibre pode combater câncer de ovário, diz estudo

abril 17, 2006

Raiz já é conhecida por aliviar náusea e combater inflamações

O gengibre pode ajudar a combater o câncer de ovário, indicaram experiências feitas por cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

Testes feitos em laboratório mostraram que a raiz pode matar células cancerígenas, de acordo com os resultados apresentados na Associação (americana) de Pesquisas sobre o Câncer.

Os pesquisadores usaram um pó de gengibre semelhante ao que é vendido em lojas de comida, dissolveram o produto em uma solução e a aplicaram em células de câncer de ovário.

Embora digam que o gengibre matou as células cancerígenas em todos os testes, os próprios autores do estudo reconhecem que mais exames precisam ser realizados para comprovar o poder anticâncer da raiz.

Cientistas britânicos também advertiram que, embora o estudo ofereça esperanças de que o gengibre seja usado no desenvolvimentos de drogas contra o câncer, ainda é cedo para concluir que o alimento possa de fato ajudar a combater a doença.

"Este estudo não significa que as pessoas devem baixar nos supermercados e estocar gengibre", disse o representante da ONG britânica Cancer Research UK Heney Scowcroft.

Ainda assim, os pesquisadores americanos destacaram as vantagens de um possível tratamento à base de gengibre.

Nos testes, os cientistas observaram que o gengibre levou as células a se "suicidarem" - o que é conhecido como apoptose - e à autofagia - uma espécie de canibalismo.

Segundo os pesquisadores, a forma como o gengibre "mata" as células cancerígenas é especialmente encorajador (SIC). (BBC)

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Cobaia humana poderá perder dedos após teste

abril 16, 2006

Leia também: Teste de remédio deixa 6 em estado grave em Londres

Um homem que ficou doente depois de participar de um teste clínico de um novo medicamento na Inglaterra disse, em entrevista publicada hoje, que ele provavelmente irá perder partes de suas mãos e pés. Ryan Wilson foi hospitalizado em março depois que seu pescoço e sua cabeça aumentaram três vezes de tamanho.

O jornal The News of the World publicou fotos de Wilson mostrando que as pontas de todos os seus dedos ficaram pretos enquanto ele se recupera no hopital St. Mark, em Londres.

"Quando acordei na UTI depois de quase três semanas inconsciente, só percebi a gravidade da minha situação quando vi que as minhas mãos e pés estavam pretos", disse Wilson, 20 anos. "Definitivamente vou perder pedaços dos meus dedos. E eles dizem que posso ficar aqui por mais seis meses", completou.

Ele disse que médicos estão aguardando para ver quais partes de suas mãos e pés caem, e quais começarão a se curar.

Wilson foi o mais afetado de seis homens que foram hospitalizados com graves efeitos colaterais após receber uma dose experimental de TGN1412. O remédio estava sendo desenvolvido para combater inflamações crônicas e leucemia. Os outros cinco voluntários já tiveram alta do hospital.

Investigadores ainda não encontraram uma explicação para o que deu errado no teste realizado em março. Em uma nota divulgada à imprensa, a Agência Reguladora de Medicamentos e de Tratamentos de Saúde (MHRA) informou que não foram encontradas evidências de contaminação no produto ou de prática imprópria da medicina.

A agência está indicando um conselho para fazer recomendações de como medicamentos como este poderão ser desenvolvidos com segurança. "O grupo terá que revisar as evidências do caso do TGN1412 e considerar o que precisa ser mudado nos testes clínicos", disse Kent Woods, chefe executivo da MHRA.

Os seis voluntários, que receberam £2 mil (cerca de R$ 7 mil) para fazer parte do teste, sofreram convulsões e falência dos órgãos depois de tomar doses experimentais de TGN1412.

O teste foi organizado pela empresa norte-americana de pesquisa com remédios Parexel International Corp. em nome da empresa farmacêutica alemã TeGenero AG. A TeGenero inicialmente informou que não houveram efeitos adversos relacionados ao uso da droga em animais, porém depois admitiu que o remédio havia deixado macacos com glândulas inchadas. (Terra)

Sabrina Fonseca Estudo Comentários (0) Comentários (0)



Breast implants again linked to suicide risk

abril 15, 2006

NEW YORK (Reuters Health) - A new study adds to evidence that while women with breast implants are not at greater risk of breast cancer, they do seem to have an elevated rate of suicide.

The reason for the suicide risk is unclear, but several studies have now come to similar conclusions. Some researchers believe the link is explained by higher rates of depression, anxiety and low self-esteem among women who undergo breast augmentation.

Supporting that theory, one recent study found that women who received cosmetic breast implants were more likely to have a history of psychiatric hospitalization than those who underwent other types of plastic surgery.

Based on such findings, some experts have recommended that women be screened for past and present psychiatric disorders before they receive breast implants.

The current study, published in the journal Epidemiology, included 12,144 U.S. women who'd received breast implants between 1960 and 1988, and 3,614 women who'd undergone other types of cosmetic surgery during the same period.

Researchers compared the two groups' rates of death from various causes over an average of 20 years; the rates in each group were also compared with statistics for women in the general population.

Overall, the study found, women who'd received implants had a lower risk of death from most causes when compared with the general population.

That included a lower risk of dying from breast cancer, a disease that has been a concern among breast implant recipients. Though research has failed to show that the implants contribute to breast cancer development, there is evidence that implants can interfere with mammography screening for breast tumors.

In this study, however, women with implants were only half as likely as those in the general population to die of breast cancer, according to the researchers, led by Dr. Louise A. Brinton of the National Cancer Institute in Bethesda, Maryland. Women who'd received implants did, however, have a higher-than-average risk of suicide. And they were more than twice as likely as women who'd had other cosmetic procedures to take their own lives.

Between the two surgery groups, implant recipients were also more likely to die of respiratory cancer or brain cancer. However, few women in either group died of a brain tumor, and it's not clear that there's a cause-and-effect relationship between breast implants and either form of cancer, according to Brinton and her colleagues.

The elevated suicide risk, however, "remains of concern," the researchers conclude.

In an unexpected finding, they note, women with implants were also more likely than those who'd had other cosmetic procedures to die in a car accident. Coupled with the suicide findings, Brinton and her colleagues write, this suggests that some of those traffic deaths were not accidental. (Yahoo!)

Sabrina Fonseca Seios Comentários (0) Comentários (0)



Cientistas afirmam que góticos têm mais chance de se suicidar

abril 14, 2006

Jovens que adotam o estilo de vida "gótico" de roupas escuras e música introspectiva têm mais probabilidade de se infligir ferimentos ou de tentar suicídio do que outros jovens, de acordo com um estudo publicado no Reino Unido.

"Embora apenas um pequeno número de jovens se identifique como vinculados à cultura gótica, as taxas de ferimentos auto-impostos e tentativas de suicídio são muito altas entre membros desse grupo", disse Robert Young, o pesquisador do estudo da Universidade de Glasgoy.

Os pesquisadores descreveram os góticos como um subgênero do movimento punk "com uma sombria e sinistra estética".

Roqueiros com aparência e atitude chocantes como Marilyn Manson são muitos populares entre os góticos e essa subcultura sempre foi vista com suspeita e críticas negativas pela imprensa.

Os dois estudantes americanas que assassinaram 13 pessoas no massacre do colégio Columbine no Colorado em 1999 eram vistos como aficcionados pela cultura gótica.

Os pesquisadores da Glasgow estudaram 1.258 pessoas com 11, 13, 15 e 19 anos, que responderam perguntas sobre ferimentos auto-impostos e suas conexões com vários tipos de cultura jovem. (Folha)

Walter Valdevino Estudo Comentários (0) Comentários (0)



Sensação após a morte 'tem relação com sonho'

abril 12, 2006

Neurologistas da Universidade de Kentucky, em Lexington, nos Estados Unidos, dizem que experiências vividas por pessoas que estiveram à beira da morte têm explicação biológica, e não espiritual.

Entre os relatos mais comuns dos que viveram esse tipo de experiência, muitas vezes relatadas como experiências após a morte, estão os de pessoas que se dizem cercadas de luz muito forte ou que se sentem flutuando no espaço, olhando para si próprias lá embaixo, deitadas em uma mesa de operações.

Os cientistas concluíram que, em certas pessoas, nesse tipo de situação – quando chega-se muito perto da morte – são ativadas as mesmas partes do cérebro que entram em ação quando sonhamos.

O estudo comparou 55 pessoas que tiveram uma experiência de "quase morte" com 55 pessoas que não tiveram a experiência.

Os cientistas concluíram que nos indivíduos que tiveram a experiência, as fronteiras entre o estado de sonho e o de consciência tendem a ser menos claras.

A experiência de "quase morte" foi definida pelos pesquisadores como um período, durante um episódio onde há alto risco de vida, em que uma pessoa tem uma sensação de estar fora do corpo, se sente alerta, vê uma luz intensa ou vive uma sensação de paz profunda.

Segundo os cientistas, muitas dessas sensações também são vivenciadas por pessoas que estão no estágio do sono conhecido como REM, sigla em inglês para Rapid Eye Movement, ou movimento rápido do olho.

É nesse estado de sono profundo que ocorrem os sonhos.

Os especialistas verificaram que 60% dos participantes que vivenciaram experiências de "quase morte" haviam também vivenciado o sono REM quando acordados.

Exemplos de sensações descritas por pessoas que vivenciam o sono REM quando estão acordadas são acordar e não conseguir se mexer, sentir fraqueza súbita nos músculos das pernas e ouvir sons antes de dormir ou logo após acordar que outros não ouvem.

O coordenador do estudo, Kevin Nelson, disse que os resultados do estudo indicam que uma "intrusão" do estado de sono REM contribui para as sensações de "quase morte".

"Eu hesito em chamar isso de sonho ou sonho acordado. Esta é a primeira hipótese de uma base biológica para essas experiências", acrescentou.

O neurologista diz que sua teoria não descarta automaticamente uma dimensão espiritual para experiências desse tipo.

"Nós neurologistas estamos abordando o 'como' dessas experiências, mas não o porquê", concluiu. (BBC)

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Britânicos querem testar chocolate em cardíacos agudos

Estudos anteriores já sugerem benefícios do chocolate

Cardiologistas do Instituto de Pesquisas William Harvey, em Londres, pediram autorização para testar o uso de chocolate amargo em 40 portadores de doenças coronárias agudas.

O pedido se segue à divulgação recente de vários estudos que sugerem que os chamados flavonóides, encontrados em alguns tipos de chocolate, podem combater males do coração, hipertensão e derrames.

Mas segundo o coordenador da pesquisa, Roger Corder, a maioria desses estudos se baseia na avaliação de voluntários com nenhum ou poucos sintomas moderados de doenças cardíacas.

"Estou intrigado para saber como os ingredientes do chocolate podem modificar as funções vasculares, e acho que temos de examinar agora os pacientes em um quadro relativamente grave", afirmou.

Mas alguns especialistas lembram que os possíveis benefícios do chocolate não compensam os malefícios provocados pelo alto conteúdo de gordura e açúcar presentes no alimento.

"O chocolate costuma ser mais parte do problema do que solução", disse Charmaine Griffiths, porta-voz da Fundação Britânica para o Coração.

Ela reconhece, porém, que existem algumas provas de que pequenas quantidades de chocolate amargo podem provocar efeitos benéficos de curta duração sobre a circulação sangüínea.

"Não estamos sugerindo que as pessoas nunca comam chocolates, pois todo o mundo tem o direito de se dar um presente de tempos em tempos", afirmou. "Mas há maneiras muito melhores de tomar conta de seu coração."

"Comer cinco porções diárias de frutas, verduras e legumes é a melhor maneira de ingerir as substâncias antioxidantes tão benéficas para o coração, sem ninguém ter de se preocupar com o alto índice de açúcar e a gordura contido no chocolate."

Vinho

O próprio Roger Corder reconhece os problemas apresentados pelo alimento.

"Ainda serão necessários de seis a 12 meses para indicar quais as melhores marcas para o consumo pelos pacientes cardíacos", explicou.

Os flavonóides também podem ser encontrados em frutas e legumes, além do vinho tinto e de alguns tipos de chá.

Corder já realizou um estudo que relaciona a longevidade ao consumo de um vinho tinto produzido com um certo tipo de uvas da ilha italiana da Sardenha. (BBC)

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Colesterol alto pode aumentar risco de câncer de próstata, diz estudo

Cientistas do Instituto de Pesquisas Farmacológicas Mario Negri, em Milão, concluíram um estudo que indica que o alto nível de colesterol pode estar relacionado com uma maior propensão ao câncer de próstata.

Os pesquisadores analisaram dados de 2.745 homens, mas, em um artigo nos Anais da Oncologia, eles disseram que ainda precisam realizar novos exames para comprovar a relação.

Apesar disso, eles acreditam que a explicação pode estar no fato de o organismo utilizar o colesterol para produzir hormônios masculinos que estariam ligados ao câncer de próstata.

"Os hormônios andróginos, que têm um papel fundamental no tecido da próstata, são sintetizados a partir do colesterol, o que sugere uma relação biológica entre a substância e o câncer", disse Cristina Bosetti, uma das autoras da pesquisa.

Ao realizarem as análises, os especialistas descobriram que os homens com a doença apresentavam altos índices de colesterol.

O estudo também mostrou que pacientes que sofrem da doença tinham 26% mais chances de apresentar pedras na vesícula biliar. Os homens mais magros pareceram ser os mais vulneráveis.

"Os cálculos biliares também estão relacionados com o colesterol alto, pois muitas vezes são compostos pelo colesterol", explicou Bosetti.

"Portanto essa relação direta que descobrimos entre as pedras na vesícula e o câncer de próstata, apesar de ser insignificante estatisticamente, sugere um mecanismo biológico semelhante que pode explicar a ligação."

Bosetti afirmou ainda que existem indícios de que remédios usados para baixar o colesterol podem proteger contra o câncer de próstata.

Apesar disso, ela admite que estudos que investigam essa questão ainda são limitados e inconclusivos.

Outros especialistas classificaram as descobertas dos cientistas italianos como plausíveis, mas questionam a teoria sobre o colesterol.

"Existem muitas evidências de que a dieta é um dos fatores para o desenvolvimento do câncer de próstata", afirmou Nick James, oncologista da Universidade de Birmingham, na Grã-Bretanha.

Ele cita como exemplo o fato de a doença ser mais comum em países do norte da Europa, onde o consumo de gordura animal é alto.

"Esta nova pesquisa traz uma mensagem positiva, ao sugerir que as próprias pessoas podem fazer algo para reduzir as chances de sofrerem desta doença que já está entre as principais responsáveis por mortes em homens", disse James.

Entretanto, o cientista britânico se diz pouco convencido pela idéia do papel fundamental atribuído aos hormônios masculinos.

Para Chris Hiley, da organização não-governamental Prostate Cancer Charity, ainda são necessários novos estudos.

"Enquanto isso, é importante que as pessoas se conscientizem quanto ao valor de uma dieta equilibrada e variada. Nós incentivamos os homens a cortar o consumo de alimentos gordurosos, além da carne vermelha, e a comer mais peixes, alimentos ricos em fibras, frutas e legumes", disse Hiley. (BBC)

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Ronco pode ser 'problema de família', diz estudo

abril 11, 2006

O ronco pode ser uma característica familiar, de acordo com estudo de cientistas do Hospital Infantil de Cincinnati, nos Estados Unidos.

Segundo os pesquisadores, crianças cujos pais roncam têm chances três vezes maiores de vir a ter o problema quando adultos.

O estudo, baseado em entrevistas feitas com 681 famílias, foi publicado na revista Chest, e também indica uma possível relação entre ronco e alergias.

No entanto, pesquisadores britânicos afirmam que é mais provável que a obesidade tenha uma influência maior no problema.

"Metade das pessoas que roncam, roncam por estarem acima do peso, portanto, isso pode explicar de onde vem essa relação", disse à BBC o professor Jim Horne, diretor do Centro Loughborough de Pesquisas do Sono.

Os pais também foram entrevistados sobre o próprio ronco noturno e o de seus filhos. A pesquisa apurou que 15% das crianças roncavam habitualmente, e acusou uma predisposição a alergias em 29% delas.

De acordo com os médicos, o ronco seria provocado por doenças respiratórias relacionadas a alergias, mas não foi possível explicar porque as chances de ter o problema eram maiores entre filhos de roncadores.

O chefe da equipe de cientistas, Maninder Kalra, afirmou que fica mais fácil identificar os grupos de risco e educar as pessoas sobre formas de evitar e de desenvolver os problemas quando se sabe quais são os fatores que aumentam as probabilidades de se roncar.

"Gostaríamos de saber saber como o ronco evolui à medida que a criança cresce. Será que pára, continua ou piora? Vamos continuar a acompanhar essas crianças por cinco anos para responder a essas questões."

Os cientistas também afirmam que, embora muitas vezes o ronco seja motivo de piadas, ele pode se transformar em um problema grave.

Estudos anteriores com crianças mais velhas e com adultos já estabeleceram a relação entre ronco e problemas de comportamento, doenças no coração e metabólicas, e deficiências mentais. (BBC)

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Pessoas bonitas ganham mais que as feias, diz estudo

abril 7, 2006

As pessoas bonitas confiam mais em suas próprias habilidades em entrevistas de emprego e, portanto, têm mais sucesso que os feios na hora de brigar por vagas que oferecem salários maiores. A conclusão é da pesquisa Why Beauty Matters, publicada pelos economistas norte-americanos Markus M. Mobius e Tanya S. Rosenblat na edição de março da revista American Economic Review.

Nos teste realizados, a produtividade das pessoas consideradas bonitas foi a mesma que as "comuns", mas elas mostraram muito mais confiança, característica atraente para os empregadores, informa o estudo.

Quando os empregadores avaliaram apenas o currículo dos candidatos, a aparência física não influenciou a estimativa. Mas, quando entrevistas cara-a-cara e conversas telefônicas apresentaram resultados positivos para os mais belos.

A avaliação final mostra que de 15% a 20% da vantagem da beleza provém da autoconfiança. A comunicação oral contribui com 40%, e a visual com outros 40%. (Terra).

Contribuiu: Bruno Galera.

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Livro diz que burros são melhores que mulheres

Um livro didático destinado a adolescentes e utilizado nas escolas do oeste da Índia compara burros com mulheres, e apresenta a conclusão de que o eqüino é a melhor companhia para um homem.

"Um burro é como uma dona de casa. Ambos têm que trabalhar o dia todo e, de vez em quando, ficam até sem comida ou água", diz o livro, destinado a jovens de 14 anos de idade.

"Na verdade, o burro é ainda um pouco melhor. Porque enquanto a mulher pode às vezes reclamar e ir para a casa dos pais dela, você nunca vai pegar um asno sendo desleal a seu mestre", diz o livro.

Este livro, usado nas escolas Estado de Rajasthan, motivou protestos da ala feminista do partido nacionalista hindu Bharatiya Janata, que controla o governo do Estado e aprovou o uso da publicação nas aulas.

O Rajasthan é conhecido por ser um dos Estados da Índia mais tradicionais, onde ainda predominam atitudes conservadoras em relação às mulheres.

Representantes do órgão estadual responsável pela educação dizem que as comparações entre eqüinos e mulheres nos textos foram feitas com intenções inofensivas, para criar um efeito cômico no livro.

"A comparação foi feita como um toque de humor", disse nesta terça-feira A.R.Khan, um dos dirigentes do departamento de educação. No entanto, ele acrescenta que os protestos foram levados em consideração e o conselho de educação removerá a referência do livro. (Terra)

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Pessoas religiosas vivem mais, diz estudo

A religião reduziria o estresse, segundo os cientistas

Um estudo feito pelo centro médico da Universidade de Pittsburg, nos Estados Unidos, revelou que participar de cerimônias religiosas regularmente pode aumentar a expectativa de vida.

De acordo com a pesquisa, idas semanais à igreja podem adicionar de dois a três anos ao tempo de vida de uma pessoa.

A pesquisa também levou em conta os efeitos do exercício físico e do uso de remédios anticolesterol na longevidade.

Os resultados mostraram que exercícios físicos regulares adicionam de três a cinco anos extras à vida. Já remédios anticolesterol, como Lipitor Colesterol, foram associados a um acréscimo de dois anos e meio a três anos e meio.

Daniel Hall, pesquisador responsável pelo estudo, disse ao site LiveScience que os benefícios da participação em cultos religiosos vêm mais do ambiente social do que da fé.

alguma coisa presente nas comunidades religiosas que traz uma conseqüência benéfica à saúde", afirmou Hall.

A pesquisa também sugere que a religião tem um papel na redução do estresse, ou pelo menos faz com que a pessoa consiga lidar melhor com o problema.

"Participar de uma comunidade religiosa ajuda a pessoa a dar sentido à própria vida", afirma Hall. (BBC)

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Morar com parceiro engorda a mulher, diz estudo

abril 6, 2006

Elas tendem a adotar hábitos alimentares do parceiro

As mulheres engordam e comem de forma menos saudável quando moram com seus parceiros, segundo um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Newcastle, no norte da Inglaterra.

Por outro lado, os homens tendem a adotar hábitos mais saudáveis quando moram com suas parceiras.

Os pesquisadores analisaram sete trabalhos sobre o tema e concluíram que a mudança ocorre porque um parceiro tenta agradar ao outro.

Os estudos analisaram hábitos alimentares de milhares de pessoas, casadas ou vivendo juntas, em várias partes do mundo, e revelaram o mesmo padrão de comportamento.

Os homens passaram a ter uma dieta mais leve, com mais frutas e legumes, enquanto as mulheres passaram a comer mais pratos ricos em gordura e proteína animal.

Nos Estados Unidos, um estudo com 20 casais revelou que os homens passaram a comer menos carne e as mulheres, mais.

Outro estudo feito nos Estados Unidos, este com 9.043 adultos, mostrou que o casamento produziu um aumento de peso nas mulheres.

A separação e a saída de casa, no entanto, está associada à perda de peso na mulher
.

Os autores desse estudo sugerem que o aumento de peso esteja associado a hábitos alimentares mais estruturados e à falta de tempo para exercícios no casamento.

Na Austrália, uma pesquisa com 3 mil pessoas revelou que os homens parecem preferir dietas com mais gordura e mais açúcar, enquanto as mulheres preferem alimentos mais saudáveis.

Amelia Lake, autora do estudo australiano, também pesquisou mudanças nas dietas de 198 pessoas com idades entre 11 e 30 anos.

"Uma proporção significativa de mulheres vê a influência dos parceiros na sua dieta de forma negativa, enquanto os homens dizem que a influência das parceiras é positiva", explicou Lake.

"Se um parceiro está sempre querendo comida para viagem e o outro insiste na salada, pode haver problemas, e obviamente vai ser preciso um acordo", acrescentou.

Lake diz, no entanto, que os casais deveriam ver a mudança no estilo de vida como uma oportunidade para melhorar.

A médica Frankie Phillips, da British Dietetic Association, oferece o seguinte conselho às mulheres com dificuldade de manter o peso após irem morar com os parceiros: é importante prestar atenção no tamanho das porções.

"Em média, os homens precisam de mais energia do que as mulheres, portanto, comer porções iguais pode significar que as mulheres estão comendo demais", diz Phillips. (BBC)

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Scientists: masturbation not as good as sex

And you thought you just weren't doing it right

A swift one off the wrist - easy, convenient, refreshing - but just not the same as the real thing, perhaps.

Reporting in the journal Biological Psychology, researchers have now found a basis in physiology for the niggling dissatisfaction.

Levels of the hormone prolactin are lower after masturbation than intercourse. Prolactin makes us feel satisfied by counteracting the arousal messenger dopamine.

The levels of prolactin in the blood of subjects who committed an act of self-pollution after watching grumble flicks were just one fifth of those who had had actual sex in the lab. Still, either way, nice work if you can get it.

The scientists say the difference also explains why men may need a "recovery period" after forming The Beast with Two Backs, but can happily nip to the loo for five minutes, make the bald man cry, then get straight back to work. (The Register)

Sabrina Fonseca Sexo Comentários (0) Comentários (0)



Estudo diz que Jesus não andou sobre a água, mas sobre o gelo

abril 4, 2006

O Novo Testamento diz que Jesus caminhou sobre a água, mas um professor universitário da Flórida tem uma versão menos milagrosa, segundo a qual Cristo andou, na verdade, em cima de um pedaço flutuante de gelo. O professor Doron Nof também teorizou, no começo da década passada, sobre os fundamentos científicos do episódio em que Moisés teria dividido o mar Vermelho.

Nof, professor de Oceanografia na Universidade Estadual da Flórida, disse na terça-feira que seu estudo encontrou uma combinação rara de condições hídricas e atmosféricas no atual norte de Israel, que poderia ter levado à formação de gelo no mar da Galiléia.

Nof usou registros da temperatura da superfície do mar Mediterrâneo e modelos estatísticos para examinar a dinâmica do mar da Galiléia, conhecido como lago Kinneret pelos israelenses.

O estudo encontrou um período de temperaturas mais baixas na região entre 1.500 e 2.600 anos atrás, ou seja, inclusive na época em que Jesus viveu.

A diminuição da temperatura abaixo de zero grau Celsius pode ter formado uma camada de gelo, grossa o suficiente para suportar uma pessoa, perto da margem oeste do lago de água doce, segundo Nof.

Para um observador distante, seria quase impossível distinguir um pedaço de gelo boiando no meio da água.

Nof disse que seu estudo, publicado na edição de abril da Journal of Palelimnology, é "uma possível explicação" para a caminhada de Jesus sobre a água.

"Se você me perguntar se eu acredito que alguém andou sobre a água, não, não acredito", disse Nof. "Talvez alguém tenha andado sobre o gelo, não sei. Acredito que houvesse ali algo natural que explicasse. Deixamos aos outros a questão de se nossa pesquisa explica ou não o relato bíblico." Ao apresentar, há 14 anos, sua teoria de que as condições do vento e do mar explicariam a divisão do mar Vermelho, Nof disse ter recebido alguns e-mails agressivos, embora tenha dito que a tese corroborava a descrição bíblica da fuga de Moisés.

Desta vez, não foi diferente. Assim que a teoria sobre Jesus no gelo começou a circular, sua caixa-postal ficou entupida de mensagens violentas. "Perguntaram se da próxima vez vou tentar explicar a ressurreição", afirmou. (Terra)

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Unskilled and Unaware of It

abril 3, 2006

When asked, most individuals will describe themselves as better-than-average in areas such as leadership, social skills, written expression, or just about any flavor of savvy where the individual has an interest. This tendency of the average person to believe he or she is better-than-average is known as the "above-average effect," and it flies in the face of logic… by definition, descriptive statistics says that it is impossible absurdly improbable for a majority of people to be above average. Clearly a large number of the self-described "above average" individuals are actually below average in those areas, and they are simply unaware of their incompetence.

It seems that the reason for this phenomenon is obvious: The more incompetent someone is in a particular area, the less qualified that person is to assess anyone's skill in that space, including their own. When one fails to recognize that he or she has performed poorly, the individual is left assuming that they have performed well. As a result, the incompetent will tend to grossly overestimate their skills and abilities.

A few years ago, two men from the Department of Psychology at Cornell University made an effort to determine just how profoundly one misoverestimates one's own skills in relation to one's actual abilities. They made four predictions, and executed four studies.

Justin Kruger and David Dunning made the following predictions before beginning their investigation:



  1. Incompetent individuals, compared with their more competent peers, will dramatically overestimate their ability and performance relative to objective criteria.

  2. Incompetent individuals will suffer from deficient metacognitive skills, in that they will be less able than their more competent peers to recognize competence when they see it–be it their own or anyone else's.

  3. Incompetent individuals will be less able than their more competent peers to gain insight into their true level of performance by means of social comparison information. In particular, because of their difficulty recognizing competence in others, incompetent individuals will be unable to use information about the choices and performances of others to form more accurate impressions of their own ability.

  4. The incompetent can gain insight about their shortcomings, but this comes (paradoxically) by making them more competent, thus providing them the metacognitive skills necessary to be able to realize that they have performed poorly.



In each study, the men tested participants in areas where knowledge, wisdom, or savvy was crucial, specifically humor, logical reasoning, and English grammar. The participants were then asked to guess at the accuracy of their own performance so their self-assessment could be compared to the actual results.

In short, the study showed that the researchers' predictions were spot-on. Participants scoring in the bottom quartile grossly overestimated their test performance and ability, and analysis confirmed that this miscalibration was due to deficits in metacognitive skill (the capacity to distinguish accuracy from error). Those who were incompetent tended to suspect that their abilities were unequal to the tasks, but the suspicion often failed to anticipate the magnitude of their shortcomings. As predicted, training the participants on the subjects in question increased their metacognitive competence, and allowed them to better recognize the limitations of their abilities.

Also interestingly, the top performers tended to underestimate their own performance compared to their peers. The researchers found that those participants fell prey to the false-consensus effect, a phenomenon where one assumes that one's peers are performing at least as well as oneself when given no evidence to the contrary.

Were their conclusions accurate? If asked, they would probably answer in a confident affirmative. However their execution forces one to ponder whether these chaps may have overestimated their own competence. In the first study, participants were asked to rate the "funniness" of a series of jokes, and the correctness of their responses was used to measure their metacognitive competence in humor. The test's answer key, which was used to grade the participants' responses, was provided by a panel of expert comedians. The comedians were asked to rate the jokes on a scale from 1 to 11, and one comedian's responses were discarded because their answers did not correlate well with the others. One hopes the irony of these decisions was not lost on the researchers.

The British philosopher Bertrand Russell once wrote that "the trouble with the world is that the stupid are cocksure and the intelligent are full of doubt." This is true whether one interprets "stupid" as foolish (short on smarts) or as ignorant (short on information). Deliberately or otherwise, his sentiment echoes that of Charles Darwin, who over one hundred years ago pointed out that "ignorance more frequently begets confidence than does knowledge."

The Internet is a veritable all-you-can-eat buffet of such misplaced confidence. Online, individuals often speak with confident authority on a subject, yet their conclusions are flawed. It is likely that such individuals are completely ignorant of their ignorance. Cough.

Certainly the "Unskilled and Unaware of It" research backs up the idea that when a person cannot recognize his or her own poor performance, their self-assessment does not include that negative information. This results in an artificially inflated view of one's own skills, often tempered by ego. The same effect will cause the incompetent to congratulate one another as they fail to detect one another's inadequacies. One possible corollary to these conclusions is Scott Adams' Dilbert Principle, which tells us that the most ineffective workers are systematically promoted into management. Perhaps those doing the promoting are incompetent, and therefore fail to recognize the incompetence in those they reward.

Obviously not all confidence is misplaced; sometimes it is the result of strong skills and accurate self-assessment. But it seems that much of the time, confidence is the over-inflated result of some degree of ignorance. As is the case with many human flaws, perhaps the best remedy is to never stop learning, to seek out and absorb constructive criticism, and to always be prepared to admit that you may be wrong about something.

Of course, the researchers may be drawing the wrong conclusions… maybe most people really are above average.

(Damn Interesting)

Baixe o estudo "Unskilled and Unaware of It: How difficulties in Recognizing One's Own Incompetence Lead to Inflated Self-Assessments" - em PDF

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Dieta rica em carne pode estressar bebê, diz estudo

abril 2, 2006

A dieta da mãe pode afetar a saúde do filho na vida adulta

Dietas ricas em proteína e com pouco carboidrato devem ser evitadas durante a gravidez porque podem deixar o bebê estressado, de acordo com uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha.

Cientistas acompanharam um grupo de 86 crianças nascidas em 1967-8 de mães que receberam instruções para comer quase 500 gramas de carne por dia para evitar complicações na gravidez.

O estudo realizado pelas Universidades de Edimburgo e de Southampton descobriu que quanto mais carne a mãe comia, mais alto o nível do hormônio cortisol, ligado ao estresse, encontrado na criança.

Os filhos, hoje na faixa dos 30 anos, tiveram de realizar uma série de tarefas consideradas estressantes, como falar em público ou fazer cálculos aritméticos.

A pressão e o nível de cortisol foram registrados antes e depois da tarefa.

Rebecca Reynolds, que liderou o estudo, disse que o objetivo era descobrir como eventos ocorridos durante a gravidez podem afetar o filho em sua vida adulta.

"Este estudo traz mais evidências de que a dieta da mulher durante a gravidez é muito importante e sugere que o efeito a longo prazo ocorre porque os níveis dos hormônios ligados ao estresse são alterados permanentemente", afirmou Reynolds.

"Nós não sabemos porque isso ocorre - pode ser que o bebê é colocado sob estresse durante a gravidez e isso causa altos níveis de cortisol que são também irreversíveis", disse.

"Isso indica que dietas populares como a Atkins, rica em proteínas, devem ser evitadas durante a gravidez", concluiu.

Doris Campbell, da Universidade de Aberdeen, disse que provavelmente não é uma boa idéia seguir dietas radicais durante a gravidez.

"Essas dietas ricas em proteínas e pobres em carboidrato não são muito saudáveis de qualquer forma, muito menos na gravidez", afirmou. (BBC)

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Beber leite previne câncer no intestino, diz pesquisa

Tomar leite pode reduzir o risco de câncer no intestino, segundo pesquisadores americanos.

Cientistas do Brigham and Women's Hospital descobriram que beber meio litro de leite por dia tinha leva a uma queda de 12% no risco de desenvolver a doença.

Eles analisaram os resultados de dez pesquisas, que, no total, avaliaram cerca de 500 mil pessoas, das quais 5 mil contraíram câncer de intestino.

Os resultados do estudo dos cientistas americanos foram publicados no Journal of the National Cancer Institute.

Regime alimentar

O câncer de intestino, também conhecido como câncer de cólon e reto, é a terceira forma mais comum da doença no mundo.

Há indicações de que diferentes regimes alimentares podem explicar por que a incidência de câncer varia de país para país.

Pesquisas anteriores com animais indicam que o cálcio, obtido principalmente de leite e seus derivados, pode proteger contra a doença.

Os pesquisadores americanos avaliaram o consumo de diferentes produtos lácteos que são fonte de cálcio.

No entanto, constataram que só o leite está ligado à redução de risco de câncer, especialmente câncer de cólon e reto.

O estudo constatou que a maior ingestão de cálcio está associada à redução de câncer de intestino.

Aumentar a ingestão de cálcio para mil miligramas por dia ou mais pode resultar em 15% menos casos de câncer de intestino entre as mulheres e 10% a menos entre os homens.

Os pesquisadores foram chefiados pelo cientista Eunyoung Cho, e disseram que os resultados reforçam "o conceito de que a ingestão moderada de leite e cálcio reduz o risco de câncer do cólon e do reto", segundo o jornal.

A pesquisa não constatou redução significativa do risco associada a outros produtos lácteos, como queijo e iogurte.

Outros riscos

Alguns especialistas acreditam que os produtos lácteos podem aumentar o risco de outros tipos de câncer, especialmente de seio e próstata.

O chefe dos programas clínicos da organização Cancer Research UK, Richard Sullivan, disse que os resultados da pesquisa são "interessantes".

No entanto, ele observou que "estudos epidemiológicos freqüentemente resultam em associações interessantes que, depois, não se confirmam".

"As pessoas não deveriam concluir, com base nesse estudo, que tomar leite diariamente vai impedir que elas contraiam câncer de cólon e reto".

"Não foi mostrado nenhum mecanismo convincente de como o leite pode impedir o câncer."

Sullivan disse que a melhor maneira de reduzir o risco de câncer de cólon e reto é ter uma dieta equilibrada, incluindo muitas frutas, verduras e alimentos ricos em fibras, e reduzir a ingestão de gorduras e carne vermelha e processada. (BBC Brasil)

Sabrina Fonseca Leite Comentários (0) Comentários (0)



Milk products may help teen girls lose weight

MONTREAL — Weight-conscious adolescent girls have a better chance of losing their flabby midriffs if they ditch soft drinks in favour of milk, suggests a preliminary U.S. study presented at an obesity conference Tuesday.A study of 323 Hawaiian girls aged nine to 14 found they lost weight and abdominal girth by consuming just half the U.S. Food Guide's daily recommendation of three dairy servings.

"It suggests that consuming more dairy would help you have a slimmer middle and that it can also help you with maintaining weight,'' said Rachel Novotny, chairman of the nutrition department at the University of Hawaii at Manoa.

"But you need to watch the soda intake.''

She outlined the findings at a symposium sponsored by the Dairy Farmers of Canada.

Researchers found that an increase of one cup of milk or a small piece of cheese resulted in 0.9 mm less of abdominal fat and as much as one kilogram less body weight. The benefits were offset by drinking soft drinks.

Only girls participated in the study but Novotny said boys would have shown similar benefits.

Over the past few decades, consumption of dairy products has decreased while the number of obese adolescents has surged.

"Everything is kind of pointing in the wrong direction,'' Novotny said in an interview.

"Our weight problems are going to get worse unless we do more to control it and start younger.

While the results appear to buttress dairy industry arguments about the health benefits of milk, Novotny said her research wasn't funded by the dairy industry.

In fact, she said it came as an offshoot of studying the impact of reduced calcium consumption on bones and first menstruations of young Caucasian and Asian girls.

The results are believed to be the first involving girls of Asian ethnicity. But they mirror previous findings about the weight benefits of calcium consumption.

A Quebec study released in July said women who avoid calcium have bigger waist sizes than those who consume moderate or elevated amounts of calcium.

Quebec researchers found that women who consumed 600 milligrams of calcium a day had a significantly different body mass, fat percentage and waist size than women who consumed less.

Robert Gibson, director of the Child Nutrition Research Center in Adelaide, Australia, said his studies suggest that dairy consumption is a good source of omega-3 fatty acids. They are among the requirements for helping young girls build bone mass needed to ward off osteoporosis in later life.

"The big message is don't be frightened of dairy fat because along with dairy fat comes the other good things that come with dairy food.''

Recent scientific evidence suggests an overhaul of the dietary message passed along to consumers, Gibson said. Eating less fat is now viewed as wrong, as is replacing saturated fat with polyunsaturates found in such products as corn oil.

Claude Bouchard, executive director of the Pennington Biomedical Center in Baton Rouge, La., said tackling obesity is crucial before costs explode from treating diabetes, hypertension, heart disease and cancer.

A person of average build is considered obese if he or she is between 16 and 18 kilograms overweight.

There are 1.05 billion overweight or obese people in the world, an increase of 200 million in 10 years, he said.

"If this goes unabated, in 50 years from now, the health-care system in this country and around the world will be so overwhelmed they cannot cope with it and they will go bankrupt,'' he said.

Bouchard said Canada and the rest of the world can see its future by watching the American landscape where people eat more than they need and are less active as they use modern conveniences.

"I'm very pessimistic,'' said the Quebec City native. "It's going to take hundreds of small things to make it less convenient without making us mad.'' (CTV.ca)

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Leite aumentaria risco de câncer no ovário, diz estudo

O consumo exagerado de leite pode aumentar os riscos de as mulheres desenvolverem câncer de ovário, revelou um estudo sueco publicado na revista científica American Journal of Clinical Nutrition.

A pesquisa, realizada pelo prestigiado Instituto Karolinska, acompanhou mais de 60 mil mulheres.

Os pesquisadores concluíram que mulheres que bebem dois ou mais copos de leite por dia aumentam os riscos em até 50% de desenvolverem formas mais agressivas da doença.

Leite e produtos derivados do leite já haviam sido associados a outros tipos de tumores malignos, como os de seio e próstata.

13 anos

As mulheres foram acompanhadas durante cerca de 13 anos e tinham entre 38 e 76 anos de idade.

Durante esse período, 266 mulheres foram diagnosticadas com câncer de ovário - 125 delas com uma forma mais agressiva da doença.

Os pesquisadores constataram que as que ingeriam mais de quatro porções de produtos derivados de leite por dia corriam o dobro do risco de mulheres que consumiam menos de duas porções.

Os suecos descobriram que o leite seria o alimento mais associado ao câncer de ovário.

As mulheres que bebiam dois ou mais copos desenvolveram mais a doença do que as mulheres que não consumiam leite, ou consumiam apenas em pequenas quantidades.

A razão da associação do leite com a doença ainda é desconhecida. Mas uma teoria aponta a lactose, um tipo de açúcar encontrado no leite, como um possível estimulante de hormônios que, por sua vez, estimulam o crescimento de tumores.

Kate Law, da organização Cancer Research UK, responsável por pesquisas da doença na Grã-Bretanha, disse que ainda não está claro como os nutrientes, bem como a distribuição da gordura corporal, afetam o aparecimento de um câncer.

"Outras pesquisas já haviam apontado a lactose como um fator de risco para o câncer de ovário. Mas tudo ainda está meio obscuro. Outras pesquisas mostraram que o consumo de leite desnatado, por exemplo, representaria um menor risco", disse Law.

A especialista disse esperar os resultados de um outro estudo em andamento, com mais de 500 mil pessoas, que avaliará com maior clareza o impacto da dieta no surgimento de tumores malignos.

Por enquanto, Law recomenda, por via das dúvidas, uma dieta balanceada. (BBC Brasil)

Sabrina Fonseca Leite Comentários (0) Comentários (0)



'Leite materno pode reduzir a obesidade'

O leite materno contém uma proteína que pode reduzir o risco de obesidade, de acordo com pesquisa feita nos Estados Unidos.

Uma equipe do Centro Médico do Hospital Infantil de Cincinnati constatou a presença de altos níveis de proteína que afeta como o organismo processa gordura.


Eles acreditam que sua presença no leite materno pode influenciar a "gordura" do futuro adulto.


A descoberta foi apresentada na reunião anual das Sociedades Pediátricas Acadêmicas, em San Francisco, nos Estados Unidos.


Os pesquisadores dizem que este é o primeiro passo para entender as relações entre leite materno e metabolismo.


Lisa Martin, que realizou o estudo, e seus colegas encontraram grandes concentrações da proteína adiponectina.


Gordura


A adiponectina é secretada pelas células adiposas e afeta como o organismo processa açúcares e substâncias gordurosas no sangue.


Baixos níveis dessa proteína foram vinculados à obesidade, diabete tipo-2, resistência à insulina e doenças da coronária.


Mas altas concentrações de adiponectina foram relacionados a baixa incidência de doenças.


Os pesquisadores também constataram a presença de outra proteína no leite materno, chamada leptina, que também ajuda a regular a gordura do organismo.

Mas os níveis de adiponectina eram mais significativos do que os de leptina. (BBC Brasil)

Sabrina Fonseca Dieta Comentários (0) Comentários (0)



Study: More Milk Means More Weight Gain

Children who drink more than three servings of milk each day are prone to becoming overweight, according to a large new study that undermines a heavily advertised dairy industry claim that milk helps people lose weight.

The study of more than 12,000 children nationwide found that the more milk they drank, the more weight they gained: Those consuming more than three servings each day were about 35 percent more likely to become overweight than those who drank one or two.

"The take-home message is that children should not be drinking milk as a means of losing weight or trying to control weight," said Catherine S. Berkey of Harvard Medical School and Brigham and Women's Hospital in Boston, who led the study, the largest to examine the question in children.

The National Dairy Council has spent $200 million since 2003 to promote the idea that milk can help people lose weight. Some research has suggested that calcium or other elements in milk may cause the body to make less fat and speed its elimination, but the studies produced mixed results.

"I went into this project expecting that drinking milk would have some weight benefit for children. So I was surprised when it turned out the way it did," said Berkey, whose findings are being published in the June issue of the journal Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine. "The studies are all over the place, but the dairy industry tells children and adults, 'Drink more milk and you will lose weight.' I think that's misleading."

The dairy industry disputed the idea that the new study challenges its ads, saying it had said only that adults may be able to lose more weight if they drink milk while cutting calories.

"Our message has always been very conservative -- that three servings a day as part of a reduced-calorie diet may help promote weight loss," said Isabel Maples, a dietician speaking for the council. "Most children don't even get one serving a day" of milk.

Based on the findings, Berkey and her colleagues said children should follow federal recommendations to consume two to three servings of dairy a day, no more.

The study comes amid intense concern about the growing problem of obesity among children. The percentage of young people who are overweight has more than tripled since 1980. Public health experts have been particularly concerned that drinking soda contributes to weight problems, leading some parents to try to get their kids to drink more milk instead.

The researchers analyzed whether the children would have been better off if they replaced the soda they were drinking with milk but found no benefit.

"Our findings do not suggest that if children replace beverages sweetened with sugar with milk they would reduce their body weight," Berkey said.

For the study, Berkey and her colleagues analyzed data collected from about 12,829 children from all 50 states who were ages 9 to 14 in 1996, when they began participating in the Growing Up Today Study, an ongoing project examining the relationship between diet, exercise and a host of health issues.

The researchers examined the relationship between the children's milk intake between 1996 and 1999 and their weight over a one-year period. Those who drank more than three eight-ounce servings of milk a day gained the most weight, even after the researchers took into consideration factors such as physical activity, other dietary factors and growth. The association held, even though most of the children were drinking low-fat milk.

"That was surprising," Berkey said. "Apparently this applies to any kind of milk."

Several researchers agreed that the findings undercut the idea that milk promotes weight loss.

"There's been a lot of talk recently that somehow calcium in dairy products improves your ability to lose weight. There's certainly no evidence of that in this study," said F. Xavier Pi-Sunyer, a Columbia University obesity researcher.

Others, however, said a growing body of evidence supports the idea.

"There are a number of studies that show a positive effect of milk," said Michael B. Zemel of the University of Tennessee, who receives some funding from the dairy industry. "Increasing dairy augments the effects of cutting calories." (Washington Post)

Sabrina Fonseca Dieta Comentários (0) Comentários (0)



Oração de estranhos não ajuda cardíacos, diz estudo

abril 1, 2006

Folha de São Paulo
São Paulo, sábado, 01 de abril de 2006

MEDICINA

Pesquisa americana com 1.800 pacientes sugere que expectativa de doente com reza pode atrapalhar recuperação

BENEDICT CAREY
DO "NEW YORK TIMES"

Orações feitas por pessoas desconhecidas não tiveram efeito na recuperação de pacientes que passaram por cirurgias de coração, segundo um extenso e muito esperado estudo feito nos EUA.

Pacientes que sabiam que estavam recebendo orações tiveram mais complicações pós-operatórias, tais como arritmias cardíacas pouco usuais, talvez causadas pela expectativa criada pelas orações, acreditam os pesquisadores.

Por tratar-se da mais rigorosa pesquisa já feita sobre a influência da oração na cura de doenças, o estudo, que começou há quase uma década e contou com o envolvimento de mais de 1.800 pacientes, foi, durante anos, motivo de muita especulação.

A questão é controversa entre pesquisadores. Há quem acredite que rezar talvez seja a mais profunda resposta humana para doenças, e que ela pode aliviar o sofrimento por meio de algum mecanismo ainda não compreendido, como o efeito placebo. Os céticos dizem que estudar a oração é um desperdício de dinheiro e que pressupõe intervenção sobrenatural, o que coloca esse assunto fora do alcance da ciência.

Ao menos dez estudos sobre os efeitos da oração foram feitos nos últimos seis anos, com resultados diversos. O novo estudo deve ser publicado no "The American Heart Journal" semana que vem.

Em entrevista coletiva, os autores da pesquisa disseram que as descobertas não são a última palavra sobre o efeito da chamada oração intercessória. Mas os resultados levantam questões sobre se os pacientes devem saber que outros estão rezando por eles.

"O problema de estudar a religião cientificamente é que se agride o fenômeno ao reduzi-lo a elementos básicos que podem ser quantificados, e que fazem mal para a ciência e para a religião", acredita Richard Sloan, da Universidade Columbia. Ele acrescentou que tais estudos são "um desperdício de recursos".

O custo do estudo é de US$ 2,4 milhões, sendo que a maior parte do dinheiro veio da John Templeton Foundation, que patrocina estudos ligados à espiritualidade.

No estudo, os pesquisadores monitoraram 1.802 pacientes em seis hospitais que receberam pontes de safena.

Os pacientes foram divididos em três grupos. Dois deles receberam orações; o terceiro, não. Metade dos pacientes que recebia orações ficou sabendo que havia pessoas rezando por eles; à outra metade foi dito que ela poderia ou não estar recebendo orações.

Os cientistas pediram a membros de três congregações para fazerem as orações, usando o primeiro nome dos pacientes e as primeiras iniciais do sobrenome.

Foi dito às congregações que elas podiam rezar da maneira que lhes conviesse, mas foi sugerido que elas incluíssem a frase: "por uma cirurgia bem-sucedida, com uma recuperação rápida, com saúde e sem complicações".

Analisando as complicações nos 30 dias imediatamente posteriores à operação, os pesquisadores não encontraram diferença entre os pacientes que receberam e os que não receberam orações.

O novo estudo foi projetado para evitar problemas como outros que surgiram em pesquisas anteriores. Mas especialistas disseram que ele não cobre o maior obstáculo nas pesquisas acerca das orações: a quantidade desconhecida de orações que cada pessoa recebe de amigos, familiares e congregações ao redor do mundo todo. (Folha de São Paulo)

Walter Valdevino Estudo Comentários (0) Comentários (0)