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Cérebro acha bonito o que é fácil, diz estudo

setembro 27, 2006

Experiências conduzidas por Piotr Winkielman, da Universidade da Califórnia, San Diego, e publicada na edição mais recente de Psychological Science, sugere que juízos sobre o quanto uma pessoa é atraente dependem na facilidade com que a mente processa a imagem, ou na "GOSTOSURA PARA A MENTE". (Estado)

Cérebro acha bonito o que é fácil, diz estudo

"O que você gosta é uma função daquilo para que sua mente foi treinada", disse o pesquisador Piotr Winkielman

WASHINGTON - A frase "gostoso de olhar" pode estar mais próxima da verdade do que se imaginava. Experiências conduzidas por Piotr Winkielman, da Universidade da Califórnia, San Diego, e publicada na edição mais recente de Psychological Science, sugere que juízos sobre o quanto uma pessoa é atraente dependem na facilidade com que a mente processa a imagem, ou na "GOSTOSURA PARA A MENTE".

"O que você gosta é uma função daquilo para que sua mente foi treinada", disse Winkielman. "Um estímulo torna-se atraente se cai dentro da média do daquilo que você já viu, e portanto é mais fácil para o seu cérebro processar. Em nossas experiências, tornamos um padrão arbitrário agradável apenas preparando a mente para reconhecê-lo com facilidade".

A pesquisa se segue a uma série de estudos anteriores. O fenômeno, às vezes chamado de "a beleza está na média", foi descoberto no século 19, e sua melhor ilustração veio num trabalho realizado nos anos 90 na Universidade do Texas, em que pessoas consideraram um rosto composto de 16 outros - uma média das aparências de 16 pessoas - mais belo que qualquer uma das 16 imagens originais.

A questão do motivo que leva à preferência pela média permanecia em aberto. Sabendo que imagens médias são fáceis para o cérebro processar - a facilidade é medida pela velocidade com que o observador reconhece a imagem observada - os pesquisadores decidiram investigar se a razia da preferência por imagens médias não estaria, exatamente, nessa facilidade.

Trabalhando com padrões geométricos e gráficos de pontos, Winkielman e colegas treinaram participantes para reconhecer padrões iniciais, e então pediram que categorizassem vários graus de variação em torno desses padrões, por um critério de apelo e beleza.

"Conforme previsto", escrevem os autores do trabalho, "os participantes categorizaram os padrões mais rapidamente, e os consideraram mais atraentes, quando os padrões eram mais próximos dos respectivos protótipos". (Estado)

Walter Valdevino Comportamento , Estudo Comentários (1) Comentários (1)