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Robô identifica a carne humana como se fosse bacon

novembro 10, 2006

Em sua última apresentação, no entanto, o Robowine cometeu a sua primeira gafe: identificou carne humana - no caso, a mão de um cinegrafista presente - como bacon.

O equívoco gerou piadas da comunidade de aficionados por tecnologia. Lore Sjöberg, colunista da revista Wired, classificou o episódio como o "início do holocausto robótico". (Terra)

Robô identifica a carne humana como se fosse bacon

AP

Robô enólogo tem pouco mais de meio metro de altura

No começo de setembro, pesquisadores japoneses anunciaram um pequeno robô capaz de identificar vinhos, frios e até queijos. Basta colocar a substância em frente a uma de suas mãos para receber, em voz alta, a resposta - e também sugestões de acompanhamentos. Em sua última apresentação, no entanto, o Robowine cometeu a sua primeira gafe: identificou carne humana - no caso, a mão de um cinegrafista presente - como bacon.

O equívoco gerou piadas da comunidade de aficionados por tecnologia. Lore Sjöberg, colunista da revista Wired, classificou o episódio como o "início do holocausto robótico". De qualquer forma, Hideo Shimazu, diretor do NEC System Research Laboratory e um dos líderes do projeto já declarou não ter planos para comercializar seu produto, e o vê mais como uma demonstração de "eficiência técnica" do que como um projeto viável de negócios.

Himazu afirmou, porém, ter recebido ofertas de interessados em adquirir o enófilo metálico. A longo prazo, é possível que surjam aplicações para um modelo mais avançado, capaz de avaliar vinhos caros e antigos e testar sua autenticidade sem a necessidade de abrí-los. "Há todo o tipo de robôs fazendo todo o tipo de coisas por aí," justificou o pesquisador.

O protótipo verde e branco, vagamente humanóide, que acende os olhos quando se pronuncia, analisa alimentos através de um sensor em seu braço esquerdo, dotado de um espectrômetro infravermelho. Quando algum objeto é colocado frente ao dispositivo, é bombardeado com um raio infravermelh0, que, refletido, é analisado em tempo real para determinar a composição química do alimento.

No caso do vinho, o robô identifica a classe e adiciona algum comentário sobre seu sabor, mas, por enquanto, os enófilos não precisam preocupar-se com sua profissão. A máquina pode ser programada para identificar com precisão não mais do que algumas dúzias de bebidas entre as milhares de variações disponíveis no mercado. Outro problema é que, depois que o vinho é aberto, a identificação fica mais difícil em função da mistura com o ar modificar a composição química da bebida.

Com informações do Infomedia TV (Terra)

Walter Valdevino Computadores Comentários (0) Comentários (0)