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Vício em games aumenta problemas pessoas, diz estudo

abril 5, 2007

Enquete

Você é viciado em games?

Sim
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(Terra)

Vício em games aumenta problemas pessoas, diz estudo

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Aproximadamente 10% de todas as crianças e adolescentes americanos estão viciados em videogames e por esse motivo enfrentam problemas em suas vidas escolares e pessoais, descobriu um estudo recente da Harris Interactive.

Segundo o site InformationWeek, o estudo é resultado de uma pesquisa com 1.100 jovens entre 8 e 18 anos e revelou que os viciados em videogames recebem notas mais baixas na escola e estão mais predispostos a serem diagnosticados com problemas de déficit de atenção.

Para o Dr. Douglas Gentile, diretor do Media Research Lab da Iowa State University, quase um em cada dez jovens jogadores mostram sintomas suficientes para trazer danos à sua vida escolar, familiar, bem como funcionamento psicológico.

Normalmente os viciados em jogos possuem consoles em seu quarto e passam uma média de 24,5 horas semanais destruindo vilões em mundos virtuais. O estudo também ligou problemas de relacionamento e brigas, além de obesidade, ao vício do videogame.

Quase 25% dos entrevistados se assumiram viciados em jogos, enquanto 44% disseram ter amigos que são. Nos Estados Unidos, aproximadamente 8 em cada 10 crianças e adolescentes dizem jogar videogame ao menos uma vez ao mês.

Quanto ao tempo médio em frente ao videogame, a Harris Interactive descobriu que crianças entre 8 e 12 anos jogam cerca de 13 horas semanais, enquanto adolescentes dos 13 aos 18 anos jogam aproximadamente 14 horas. O público masculino é mais assíduo, chegando a jogar duas vezes mais que o público feminino.

"É importante que as pessoas entendam que jogar muito não é a mesma coisa de jogar patologicamente. Para algo ser considerado um vício, tem que significar mais do que fazer muito. Tem que significar que você faz isto de uma maneira que prejudica sua vida", explicou Gentile, conforme noticiou o site Digital Trends.

O estudo só cobriu adolescentes até os 18 anos, mas sabe-se que o problema pode ser ainda maior, já que uma pesquisa anterior mostrou que 44% dos jogadores possuem idades entre 18 e 49 anos, enquanto apenas 31% contabilizavam os menores de 18 anos.

Embora muitas análises sejam negativas, algumas investigações contam a favor dos videogames. Estudos recentes apontam para a aplicação de jogos no estímulo da memória, principalmente entre o público idoso, e outras pesquisas somam pontos quanto ao benefício dos jogos, como uma feita pelo Beth Israel Medical Center, de Nova York, que descobriu que o desempenho dos cirurgiões jogadores era melhor que o de doutores que não jogavam videogames. (Terra)

Walter Valdevino Comportamento , Computadores , Estudo Comentários (1) Comentários (1)