Links
Colorado
Cardosonline
Malvados
Kibeloco
Superguidis
Andriobueno
Quico
Carmencita
Secosenolhados
Pulhas
Thainá
Vegetariano
Vianamoog
Benvinútil
Loshermanos
:-L
:-L 2
Parada
Fred
Baianos

Arquivos
« MERDA | Home | PITBULL COM ALMA CASTELHANA »


UM ALMOÇO, UM EMPATE

O aniversário de 25 anos foi um belo apanhado do que estão sendo os últimos meses: comida, bebida e não muito mais que isso. Assim como o ponto alto do dia tem sido as refeições, o ponto alto de fazer 25 anos foi usar a mala direta que o seu porcão me mandou sabe-se lá por que e ir com a família conhecer a antiga sede do restaurante Rios, na Beira da Baía da Guanabara.

Indecente. Tudo. Desde o ambiente até as infinitas ofertas de toda espécie de proteína animal que se pode imaginar. Os preços. Nem eu nem minha mãe pagamos (ela e eu aniversariamos no mesmo dia) e mesmo assim a conta foi, digamos, um acinte para padrões brasileiros. Não chegou a ser um desprazer pensar que estávamos provavelmente dividindo espaço com alguns políticos corruptos, como mais tarde se confirmou. Os camarões, carpaccios de salmão, polvo, croutons de salada preciosos, os seis cortes de carne só de ovelha (inclusive uma inédita picanha de ovelha), assim como todas as outras coisas que passaram e não houve espaço para abduzir, tomaram o espaço de qualquer espécie de reflexão. Posso dizer com certeza: nunca vi tamanho esbanjamento. Minto: o Brunch do Copacabana Palace tem mais coisas obscenamente finas servidas num buffet obsceno, com champanhe à vontade. Mas ainda aguardo uma mala direta do Copacabana Palace que, adivinho, não virá. Na saída vimos um veículo oficial: "Nova Iguaçu - RJ Poder Executivo Prefeito 001".

Estava combinado há semanas de ir no jogo com um amigo flamenguista. As condições climáticas estavam atrapalhando, mas a vontade de um se arriar no outro em caso de vitória para algum dos lados foi maior. Houve até um reforço neutro na figura do Rafa. O comentário sobre o estadinho da Ilha já foi feito em edições anteriores. O que mudou é que a torcida do Flamengo compareceu em maior número e empolgou mais. Não muito mais. O vício de incentivar o time só quando ele já está motivado é unânime. Encontrei uma figura querida do passado, o Presidente da Super Fico Marcelo Kripka. Grande figura, até entrevista pra Rádio Tupi ele deu. O jogo foi aquela merda que todo mundo viu. Inter superior, mas sem vontade. Flamengo quase morto. A mesma rádio Tupi pela qual eu tava acompanhando fez a sentença: no primeiro tempo o Flamengo não fez nada e "ganhou" um gol. No segundo, tomou um vareio e levou só um gol. Flamengo no lucro, Inter no prejuízo. Mais um quase. Quase vitória, quase liderança, quase infarte. Quem tem Clemer tem medo. Mas eu gostei de gritar mais um gol e de irritar com o grito de "Ah, eu sou gaúcho". Nada perturba mais qualquer torcida de fora que esta afirmação de superioridade. Primeiro se nota um burburinho de indignação, logo em seguida algum grito enjambrado sempre unindo criativamente as palavras "gaúcho" e "viado". Eu acho muita graça. Só não achei graça neste filme visto tantas e tantas vezes. Ter na mão e deixar de levar. O Fernandão pode dizer que a bola de tanto bater na trave acaba entrando. A gente sabe que não é verdade. Ganha-se no agora, não depois. É complicado tirar um técnico que faz uma campanha tão boa, mas a verdade é que o Muricy não mostra serviço, não existe uma jogada com dedo de técnico no time do Inter. É sempre nalgum atabalhoado lance individual que o Inter chega ao gol. E o Clemer, meu bopm Jesus, o Clemer é um ex-goleiro. Mandem pra casa.

No fim, meu veredicto foi: "jogo de gauchão". Gols de gauchão, jogadas de gauchão, público de gauchão e estádio de gauchão. E o Inter mostrando que é bom mesmo de gauchão. Até quando?

09/09/2005 17:56    | Comentários (3) | TrackBack (0)

resolución 800x600pxs con browsers de la familia Mozilla ||| hermano ponto freitas arroba gmail ponto com