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« janeiro 2005 | Principal | março 2005 »


CERTO QUE É ROSCA

E num egosurf que deveria ser rotina acabei deparando com meu xará preferido. Se tivesse visto isso um pouco antes de cruzar os EUA, certamente teria passado em Charlottesville, VA.

28/02/2005 23:41    | Comentários (0) | TrackBack (0)


MAIS ECONOMIA

Não é minha intenção polemizar, mas não é porque o tema geralmente ocasiona polêmica que eu o evitaria.

Estão dizendo que São Paulo é uma cidade cara. Existem estudos sobre isso. Todos que lá moram se queixam. Mas não é nem nunca foi minha impressão.

28/02/2005 17:31    | Comentários (11) | TrackBack (0)


UM POUCO DE ECONOMIA

Caminhando pela Liberdade notei mais uma manifestação nociva do fenômeno da desvalorização do dólar: o preço dos saquês japoneses dispararam. Enquanto se podia comprar uma garrafa de bom saquê japonês por uns R$ 15 no máximo há uns anos, hoje o preço médio é de R$ 35 para uma garrafa pequena e entre R$ 70 e R$ 100 para uma garrafa grande. Só suando muito consegui um saquê de R$ 22,50 a garrafa de 700ml.

Para compensar, além da farta quantidade de saquês brasileiros nas prateleiras, uma gracinha dos gringos de olhos puxados: saquê Ozeki CALIFORNIANO. Tudo, menos isso.

28/02/2005 17:00    | Comentários (4) | TrackBack (0)


PASSAGEM GC

Chinelo é foda. Acabo de sobrar em Congonhas, no último vôo. Tive que dar meia volta e seguir pra casa do Fábio. Apesar da chateação, é bom passar mais uns momentos com a gata da casa, com quem vivo um tórrido romance.

Quem ficou com uma das poltronas da ponte aérea que eu perdi foi a Fernanda Lima. Vou ali ver o Oscar.

28/02/2005 00:07    | Comentários (4) | TrackBack (0)


GAÚCHO É MACHO PRA CARALHO

Segundo alguém que assistiu ao acústico de dentro da ilha de edição, eu e o Nasi estamos em uns 80% das cenas de público do acústico da Bidê. Como se não bastasse estar no meio da arquibancadinha, ainda não consegui segurar a enxurrada de piadas internas e fiquei gritando coisas mais ou menos constrangedoras. Algumas o gordo ouvia e respondia no microfone.

Roger, do Ultraje, cantando "Melissa", foi simplesmente lindo. E eu nem tenho especial predileção pelo hit, mas bem, se vocês tiverem um pingo de bom senso vão ver e achar lindo também.

E eu vou parar porque não falo de Bidê ou Balde sem parecer um bajulador repugnante. Mas o fato é que tanto pessoal como musicalmente nutro uma grande admiração afetiva.

É preciso isso para ver a gravação de um acústico. Todo o acústico foi gravado duas vezes. E o do Wander, como não aprecio tanto, foi um suplício. Wander dava todo o jeito de estar bebaço e teve que repetir três vezes uma das músicas.

A noite se completou com um trago de barão no restaurante FRANGO, na Freguesia do Ó. O bar é tão profissional que tem roteiros de degustação de cerveja, por variedade. Já bastante embriagado, fui a uma festa de modernos em Higienópolis. Me senti num lugar tomado por vampiros. Apareceram pessoas que não me viam há muito tempo. Um cineasta gaúcho que se radicou em São Paulo conseguiu completar a impressão carregando um cachorro estranho e fazendo comentários pouco elogiosos sobre minha pança. Acho que tem a ver com o fato de fazer filmes chinfrins tentando ser o novo Mojica.

Saí meio correndo da festa, por uma série de motivos. Mas tudo isso não me deixou mais incomodado que perceber que a tolerância para com cerveja caiu vertiginosamente. E esperar o metrô abrir, às quatro da manhã, muito muito cansado, mas sabendo que fez uma escolha massa ao ter decidido vir.

27/02/2005 16:38    | Comentários (9) | TrackBack (0)


MERDA

Em Brasília, a comemoração pelo aniversário da cidade será com Placebo DE GRAÇA na concha acústica.

E no Rio... Lenny Kravitz.

26/02/2005 11:20    | Comentários (3) | TrackBack (0)


CIDADE INDIE

Tava caminhando com o firme propósito de me perder. Consegui. Tomei uns três expressos em lugares diferentes (todos ótimos) e fui indo para além do parque da Aclimação sabe-se lá para que lado cardeal. Cansei da brincadeira quando passei por uma vila e começou a chover. Peguei um ônibus em que estava escrito Liberdade.

Caminhei em direção à Paulista e voltou a chover num nível que impedia o recreio. Entrei num bar. Foi então que aconteceu.

Não era apenas uma chuva. Era um TSUNAMI descendo dos céus e fazendo com que a rua parecesse um rio com carros cuidadosamente flutuando. Três horas da tarde e tudo escuro, um breu filha da puta. E eu com dez pilas no bolso e já uma cerveja pra pagar. Achei que ia ficar ali até o dia seguinte. Meia hora depois, no entanto, continuei em direção à Paulista. Não sei se foi a chuva mais violenta que vi ou a segunda, mas só tinha visto chover assim há cinco anos atrás e não foi em nenhuma outra cidade que não São Paulo.

A decepção do dia foi o Burger King do Metrô Tatuapé. Viajei horas para satisfazer meu vício de Burger King e era apenas uma vaga lembrança da rede de fast food americana. Sifudê.

Faltou luz aqui e o Fábio resolveu sair ontem, já que não podia trablhar. Não aceitavam Visa Electron na Fun House. Ainda bem.

26/02/2005 10:56    | Comentários (3) | TrackBack (0)


MASSA E RECHEIO

Só existem duas cidades para se comer pizza no novo mundo. Uma delas é Nova York. Mas acho que fico com São Paulo, pelo preço. Não comerei pizza em nenhum outro lugar mais. Assim como não como churrasco.

Sampa, uma cidade muito subestimada. Acho que se pode viver muito bem por aqui. Acho.

25/02/2005 12:03    | Comentários (2) | TrackBack (0)


ELELE

Dentro de alguns dias a Tam eixa de operar em parceria com a Varig. Eu lamento. No boteco da Tia Tam, além de não pagar, tu bebe Brahma.

Chove pra CARALHO em Sampa. Fabio ta pedindo uma pizza. Recusei o sabor Alicci. Calabresa e portuga ta de bom tamanho.

24/02/2005 18:35    | Comentários (1) | TrackBack (0)


FORMANDO OPINIÃO

Depois de 1354 contos (3 ou 4 dos quais ainda sinto satisfação em reler), 20.858 egotrips e crônicas, um incontável número de comentários espertinhos e outras coisas mais ou menos bacanas, sou citado na Folha de São Paulo na coluna "Toda Mídia", de Nelson de Sá, por uma bobagem. Uma bobagem que ganhou destaque na página, com foto, e não sei se estou sendo paranóico, mas pode não ser muito boa para mim. Não sei se sinto alívio ou se fico irritado que ele não colocou meu nome ou a url do blog. Sequer acertou o "Niill" com dois "is" e dois "eles" do Narrativas.

A maior é que estou indo para São Paulo hoje. Vou tentar tirar algum proveito da coincidência.

24/02/2005 11:53    | Comentários (15) | TrackBack (0)


MAS É ISSO

Tô embarcando pra São Paulo logo após o almoço. Pensei até em fazer uma pauta gonzo em homenagem ao defunto, mas acho que anotarei qualquer coisa. Vai ser massa dar uma caminhada pela Paulista. Não prometo atualizações até segunda.

24/02/2005 10:23    | Comentários (1) | TrackBack (0)


VÃO TOMAR NO CU

porcellis_2202.jpg

Comunico ao mundo que ocuparei meu tempo com algo melhor daqui por diante. Cobrem.

24/02/2005 00:54    | Comentários (0) | TrackBack (0)


GAROA NO LOMBO

Vou estar em São Paulo a partir de amanhã, final de tarde começo de noite. Aceito convites.

Já estava querendo algum bom motivo para dar aquele pulo em São Paulo quando surgiu o Acústico MTV Bandas Gaúchas. Consegui um convite para ver a Bidê do meu amigo Carlinhos no sábado e peguei uma passagenzinha da amiga Varig. Fico até domingo.

23/02/2005 16:14    | Comentários (13) | TrackBack (0)


SEMIÓÓÓÓTICA

Melhor cena da teledramaturgia mundial hoje em Senhora do Destino: o personagem de José Wilker e o de Heitor Martinez Mello passam BACK AND FORWARD uma cigarrilha como se baseado fosse. Lá pelas tantas os dois começam a falar mole e Heitor está com os olhos mais puxados que sua descendência indígena já sugere. É o MORRO NO PODER.

22/02/2005 22:22    | Comentários (11) | TrackBack (0)


RAPIDAMENTE

Uma clipagem amiga, banccando a Martha Gleich d'O Globo:

Uma das bandas mais populares do rock alternativo recente confirmou ontem sua vinda ao Brasil, em abril: o trio multinacional Placebo será a principal atração de um festival itinerante de música, que premiará e selecionará bandas para um grande evento, em setembro, no Rio e em São Paulo. Brian Molko, Stefan Olsdal e Steve Hewitt estarão no país entre 15 e 29 de abril, tocando em Recife, Salvador, Porto Alegre, Florianópolis, Brasília, Campinas, São Paulo e Rio. A cidade recebe a banda no dia 29, no Claro Hall.

PF espera prisão de mais traficantes de classe média alta, inclusive no exterior


FLORIANÓPOLIS. Acusado pela Polícia Federal de chefiar a maior quadrilha de tráfico internacional de drogas sintéticas com ação no Brasil, Dimitrius Papageorgiou, de 36 anos, preso na quarta-feira em São Paulo, foi transferido ontem para Florianópolis, onde as investigações que levaram às dez prisões da operação Playboy começaram.

Operação PLAYBOY. Acho que vai ficar difícil conseguir um ácido.

Irmã de Marge sai do armário em ‘Os Simpsons’

Sharon Waxman
Do New York Times

Termômetro comportamental dos EUA, a série em desenho animado “Os Simpsons” volta a incorporar um tema polêmico à sua narrativa. Já se comentava há semanas que um personagem iria sair do armário em breve. Às 20h de domingo, 13 de fevereiro, o país afinal ficou sabendo: tratava-se de Patty Bouvier, irmã da esposa/mãe da família-título, Marge Simpson. No episódio exibido naquele dia, Patty assumia a homossexualidade, apresentando sua namorada à irmã.

E no Obituário:

Hunter Thompson começou a ficar famoso ao ter suas notícias publicadas na revista 'Rolling Stones' (sic)

A nota ocupa um pé da página, sem foto.

22/02/2005 16:16    | Comentários (10) | TrackBack (0)


O DIA, À NOITE

Sim. Um recurso bem primário, o do título. Não ocorre nenhum mais para reconhecer o valor de seu estacionamento externo. O trecho da Riachuelo que fica a uma quadra do túnel sinistrão (não sei o nome, liga Catumbi ao Centro) tem me servido de forma exemplar: chego, estaciono ao lado de algum dos carros mais top de linha e às vezes bebo alguma coisa nos botecos, às vezes não. Hoje bebi uma coca vendo o caminhão do LIXO EXTRAORDINÁRIO levar a caca de dentro das oficinas do jornal embora. Um cara que levava jeito de ser mais novo que eu saía do prédio e vinha na direção do bar, mas parece ter mudado de idéia. Saía do expediente, decerto.

Eu ia curtir trabalhar em O Dia. A redação é tipo a da Zero Hora só que maior, mais limpa, refrigerada e com uma aparência geral de instalações sofisticadas. E o café é de graça para funcionários e visitantes.

Ia me sentir um pouco compensado pela minha faculadezinha de bosta se no final das contas pudesse dizer que sou jornalista. De redação. Mas não. Detesto ir atrás de coisas, também. Se não é de mão beijada e de imediato eu acabo não querendo mais. Perde a graça. Lutar definitivamente não é um prazer e chegar a um objetivo todo cansado e suado só te faz ter vontade de tripudiar em quem está tentando a mesma coisa. Sacudo minha piça 50% dura para o valor, o mérito, a competição. E deixo cair um pinguinho de mijo na cara do batalhador.

Se alguém quiser me dar um emprego de repórter que responda a um e-mail, tão simples. Enquanto tiver para um refresco, acho que não preciso esmolar.

22/02/2005 02:22    | Comentários (9) | TrackBack (0)


FERRIS BUELLER

A diversão deste fim de semana foi ver retrô TV gravada em fitas VHS empoeiradas. Mariana é a feliz proprietária de um acervo de filmes dublados RIQUÍSSIMO e com um plus: as propagandas não foram puladas, estão registradas direitinho no intervalo dos filmes.

21/02/2005 20:09    | Comentários (5) | TrackBack (0)


CHORADEIRA

Não vejo qualquer motivo para lamentar a morte de Hunter Thompson. Para quem fica, a memória. Para ele, a glória de ter comovido gente mesmo depois de já não fazer mais grande coisa (sim, pelo menos chegou a fazer). A última coluna, lincada pelo Cisco (desnecessário mas às vezes útil), é um pulo lamentável na corda da fama de Bill Murray.

A escolha pelo suicídio é coerente. Tanto para quem admira Hemingway quanto para um notório sensacionalista.

21/02/2005 14:20    | Comentários (11) | TrackBack (0)


ANTES DO WALTER

Vi primeiro:

O novo presidente da Câmara disse que, se pudesse escolher, seu partido deveria comandar o Ministério da Fazenda:

— É para tomar conta de tudo — justificou.

Acabou tudo.

21/02/2005 02:57    | Comentários (3) | TrackBack (0)


AI, AI

Lenny Kravitz será a grande atração das comemorações pelos 440 anos do Rio.

Hmmm. Nada mau, a contratação de um superastro NEGÃO e bem-sucedido pra caralho, além de fodedor e de cabelo liso. Super a ver com o astral do Rio, principalmente em sua lambeção de bolas para a superpotência cultural do momento. Não faz muito WILL SMITH nos presenteou com sua presença e charme na promoção de HITCH.

21/02/2005 02:36    | Comentários (6) | TrackBack (0)


GÊNIO

Sou contra também essa coisa que alguns pastores fazem de proibir a mulher de raspar a perna, de usar perfume... Aí é até pior porque ela fica com a perna cabeluda, perde o marido e Jesus perde mais uma alma.

Hoje você pode até ser homossexual e conviver comigo numa boa. Não tenho mais ódio. Não o abomino mais. Mas se eu puder consertá-lo, eu vou fazer. Isso você pode ter certeza.

Me pergunto se Jece conseguiria consertar o Francisco. Acho que não.

Saiu ontem no Globo.

18/02/2005 15:09    | Comentários (5) | TrackBack (0)


DAS BUROCRACIAS

Agora há pouco respirei fundo antes de entrar no prédio da UniverCidade, na Lagoa, para fazer a famigerada inscrição no curso de Direito. Pensei muito, relutei, mas não adianta: tão cedo nada acontecerá na minha vida profissional e eu preciso continuar fazendo alguma coisa que me tire de casa um pouco para não enlouquecer. O local do prédio é massa e tem estacionamento coberto a R$ 2. Não vai doer muito, até porque tenho uma enorme bolsa na qualidade de diplomado.

Mas a tarde se mostrou bastante kafkiana, a começar por um episódio que deixarei para o final.

Na entrada do prédio, a surpresa: eu não poderia entrar de bermuda de modo algum. Mas o segurança acenou com a possibilidade de emprestar uma calça dos funcionários. Quase gargalhando, vesti por cima da bermuda a calça azul marinho, deixando aberta na frente.

- E as havaianas?

- Ah, as havaianas tá tranqüilo.

Ah, tá.

Subi para o terceiro andar e fui preenchendo formulários e vias.

- O reshtaontchi duj documeantoash você pode ishtar intregando no próximo mêich.

Os dois parágrafos acima resumiram uma hora que passei lidando com folhas, cópias e contratos. Com uma moça de pele marcada pelos hormônios e a falta de higiene falando em secretariês carioca.

Pouco ou nada poderei aproveitar do semestre do curso de Direito feito na PUCRS. Aqui a coisa vai mais pros finalmentes de uma vez.

Mas o início da tarde é melhor. Estava em Ipanema, tentando localizar uma rua de acesso à Lagoa logo após deixar meu pai na Visconde de Pirajá quando toca meu telefone. Eu atendo, lógico, tava parado no sinal. Um minuto após pára ao meu lado um policial de moto, que fica me olhando como quem diz "oi, gatinho". Como o guarda insistia em olhar para dentro do carro, pedi para me ligar cinco minutos depois e desliguei o telefone. O policial veio atrás, ainda me olhando como uma bicha oferecida. Abri o vidro e perguntei pois não. Ele pediu por favor para encostar.

Entrei na calçada de um edifício e perguntei qual era o problema. O puliça perguntou se eu sabia quantos pontos se perde por falar no celular ao volante. Cândido, questionei:

- Mas mesmo parado?

Ainda fazendo a linha dura, o policial:

- Isso você pode colocar no recurso.

Não banquei o ofendido. Dei razão, disse que estava distraído, que achei que não tinha problema porque tava parado. Ele já começava a ficar mais mole e dobrava em dois o documento do carro, que mal havia olhado. Falou que não gostava de ser autoritário. Mais uma vez eu disse que ele tinha toda razão.

- Eaí, vai me aliviar essa?

- Pois então, vou te dar essa chance. Mas quero ver o que você vai falar pelo guarda que tá aqui, trabalhando, ainda nem almocei...

Destaco aqui o verbo que o guarda usou. "FALAR." Muito sugestivo, hein?

Já ia abrindo a carteira quando ele disse "aqui não, entra no carro e me passa por um envelope". Embrulhei uma nota de dez reais numa propaganda de sinal e entreguei ao puliça pelo vidro, dizendo que não era grande coisa mais já era um almoço. Ele pareceu muito satisfeito ao abrir o embrulho e me estendeu a mão, ainda elogioso, dizendo que eu falava bem e que era gente boa.

A isso se chama desburocratização. Por isso tenho certeza que nunca terei grandes problemas com a lei por aqui.

E reparem, um episódio muito menor rendeu uma narrativa muito maior e mais interessante. Viva o Rio.

16/02/2005 18:09    | Comentários (19) | TrackBack (0)


CANTEI A PEDRA

GARRINCHA, A ESTRELA SOLITÁRIA marca a volta da pornochanchada ao cinema nacional.

Ou é apenas uma citação. Oportuna, diga-se de passagem, uma vez que o Mané era um coelho que bebia pinga.

O filme é bomba, mas garante diversão do início ao fim. Com 6 minutos de projeção temos já a primeira foda. Simulação de sexo oral e nu artístico comendo.

Destaque absoluto para a cena em que o Dops invade a casa do jogador e Elza.

- Somos o DOPS. HAHAHAHAHA (risada de vilão, com direito a arcada dentária desfalcada e morte de animais domésticos).

André Gonçalves e Taís Araújo dão show nos papéis principais. Jece Valadão também faz ponta em outra das cenas memoráveis.

Para resumir de maneira quase tão tosca quanto a finalização da OBRA, diga-se que o filme é uma colcha de retalhos de cenas de arquivo do Canal 100 que provocam lágrimas (deixam na dúvida se o que Garrincha fazia era arte ou mágica) e clipes de samba e marchas. Quando há diálogos, a coisa fica entre o lamentável e o humorismo de chanchada. Ou pornochanchada, se considerar que se vê a bunda de quase todo o elenco.

16/02/2005 02:55    | Comentários (8) | TrackBack (0)


NATA

churrascaria-02.jpg

Na "Na Brasa", onde se gasta pouco mais que o preço médio de uma refeição a La Carte normalzinha no Rio para ter a maior quantidade/qualidade de comida do mundo. Minha semelhança com minha mãe nesta foto, altamente étnica, diga-se, é vexatória. Reparem no BABADOR EXECUTIVO, que Walter também está usando mas não aparece. Dezembro/04

16/02/2005 02:42    | Comentários (13) | TrackBack (0)


MUNDO ANANÁS

No mundo dos ananases tu te propõe a fazer um churrasco. É o único lugar onde isso pode ser feito. Por ser o mundo dos ananases, mesmo que fechado numa cobertura, com um público selecionado de umas 15 pessoas, os ananases começam a se manifestar. Por ser difícil fazer o fogo pegar, os ananases acham que podem fazer piadas com quem está ali trabalhando para sua melhor fruição. E os ananases acham que a carne não deve ser servida apenas mal-passada. Os ananases não gostam do suco que sai das fibras. Eles preferem a carne seca e salgada, sem o menor sinal de vermelhidão. Quando não exigem frango.

Democracia não funciona porque o gado deve pastar, não escolher os rumos da estância.

15/02/2005 10:20    | Comentários (11) | TrackBack (0)


BANANÃO

São 500 anos de poucas glórias. Inventamos uma mistura de limão com cachaça, o chute com três dedos — e o que mais mesmo?

Tá rolando um clima de falta de otimismo total no ar. De todos os lados vêm evidências de que as coisas vão muito mal no Brasil. Os colunistas, com Diogo Mainardi segurando a porta-bandeira (perdoem mais uma metáfora carnavalesca), traduzem este sentimento. O governo combate, com campanhas de otimização do moral (sou brasileiro etc.). Mas a economia se recupera. A renda se recupera. Nada indica que vamos passar por mais uma década de 80, apesar de o Sarney estar no governo do Brasil.

O que será então que causa este mal estar generalizado e este esculacho dos valores brasileiros? Eu não sei. Posso falar que no meu caso é o desemprego prolongado por meses (após uma seqüência de três ocupações humilhantes e mal-remuneradas) e ainda por cima com um diploma pelo qual paguei (caro) nas mãos. O governo "de esquerda" que ajudei a eleger com meu voto assobia e chuta uma pedrinha, enquanto passa por trás o superavit primário ao FMI. Acho que o Governo Lula é como uma abertura democrática com Sarney na presidência, no final das contas (e Sarney está mesmo na presidência, do Senado). Da mesma forma em que se acreditava que seria diferente com democracia, acreditava-se que seria diferente com PT. E é tudo a mesma merda.

Em extended, a ótima coluna de Joaquim Ferreira dos Santos para O Globo, que estimulou este post.

14/02/2005 13:58    | Comentários (9) | TrackBack (0)


PORRA

Caminhar no Centro de madrugada, ainda que apenas algumas quadras, é algo que envolve adrenalina.

O que mais me assustou foi o fantasma-traveco.

14/02/2005 00:15    | Comentários (3) | TrackBack (0)


AINDA CONSUMINDO

Resumo de atividades, por categoria:

Gastronomia -

Reconheço na fixação doentia por feijoada uma síndrome de abstinência do churrasco semanal. Chega sexta-feira e estou babando por taxas extras de colesterol nas vias sangüíneas. Feijoada, mocotó, rabada, dobradinha e qualquer coisa com muito azeite são apenas tristes paliativos pela compulsão por carne gordurosa e sangrenta.

11/02/2005 00:58    | Comentários (9) | TrackBack (0)


QUEM NÃO GOSTA DE SAMBA

GI.bmp

Bom sujeito não é.

08/02/2005 13:33    | Comentários (6) | TrackBack (0)


MELHOR VIDA

Ver o mestre sem dentes NELSON SARGENTO TOCAR AO VIVO por enquanto é o fato do carnaval. Tenho estado em semi letargia caseira, com bastante MÚSICA NEGRA (se é que me entendem). Mas não pude perder o bloco de segunda e o supracitado nome da boa música velha de morro.

Queria colocar uma foto do belo viejitito nero, mas o computador da Mari não colaborou. Mais um filme, então. Só pra não perder la costumbre.

07/02/2005 22:52    | Comentários (1) | TrackBack (0)


FEIJOADA

Podem me chamar de gordo. Apesar de isso quase não fazer mais parte da realidade no plano físico, será um comportamento padrão para sempre. Eu como pensando já no que será para a próxima refeição. (O que cairá melhor para sobremesa com esta costela? Sorvete? Com chocotone, talvez?).

Comer é um prazer que comparo ao sexo. O sexo é uma vantagem e uma delas é que nem sempre é uma necessidade possível de satisfazer (o que o torna especial). Entre as vantagens da comida, é que ela é bem mais barata de comprar que o sexo, além de sempre acessível e em qualidade aceitável. Os prazeres que cada ato proporcionam naturalmente são incomparáveis e dependentes de uma série de fatores.

Mas quero chegar na seguinte parte: apesar de tão diferentes e em intensidades tão peculiares a si, reajo a uma trepada da mesma forma que diante de um prato de Feijoada. Não, não meto a piça na cumbuca de barro, mas fico dizendo para mim mesmo o que estou fazendo. Para aumentar a sensação de arrebatamento.

- Está úmida o suficiente, irei penetrar agora. Penetrei. Aaaahhhh

- Hmm, o garçom acaba de colocar arroz e farofa com toicinho no meu prato. Me servirei do feijão, agora. Hmmm, que cheiroso. Uma pimentinha. Agora a primeira colherada. Caralho, tá bom que é uma coisa.

Uma feijoada completa é uma comida meio assassina. Te deixa meio morto, um tempo. E pensando em bobagem, como quando moribundo.

04/02/2005 14:47    | Comentários (11) | TrackBack (0)



imagem.JPG

E aqui, tenho o melhor título já publicado por O Sul (leia O Suuuuul). Sobre uma matéria no interior do RJ.

04/02/2005 14:44    | Comentários (1) | TrackBack (0)


AND THE WINNER IS

O Oscar deste ano irá para um filme que é a VERGONHA do Scorsese, ou sua ruína total. Ou os dois.

Tem 2 horas e quarenta de embromação e autopromoções sortidas, além de muita histeria. Parece muito, muito mais tempo perdido no cinema.

Pelo menos não paguei.

04/02/2005 12:35    | Comentários (9) | TrackBack (0)


O MAIS SAGRADO DOS DEVERES

É o de responsabilidade paterna. Cheguei à conclusão de que um enorme número de merdas do mundo se deve a crianças criadas por pais que não tem a consciência deste dever. Ou que simplesmente sumiram.

04/02/2005 01:08    | Comentários (1) | TrackBack (0)


FEVEREIRO

É meu agosto particular. E pior que agosto também é um mês de merda.

Deus abençoe a quem sofre quietinho no seu canto, sem incomodar ninguém e nem jogar merda no ventilador.

04/02/2005 00:59    | Comentários (6) | TrackBack (0)


UNIVERSO SEM NOÇÃO

É mesmo, o Gabriel Moojen agora tá na MTV. O que deu espaço para Ico Thomaz no Planêata. Oh, boy.

02/02/2005 16:14    | Comentários (5) | TrackBack (0)


CORRIGINDO UMA INJUSTIÇA

Peguei um outro livro de ficção do Juremir para ler, da mesma coleção que ele lançou pela Sulina (Mitomanias) e que, me sinto mal ao lembrar, me presenteou inteira quando fui pedir formalmente sua presença na minha banca. O sacana até que tem estilo. Moderninho, bagaceiro, punheteiro mas estiloso.

Vou ver se encontro alguma coisa do Mainardi por aí, talvez no Baratos ou na Berinjela.

02/02/2005 15:41    | Comentários (1) | TrackBack (0)


NADA MAIS A DIZER

Mestre.

02/02/2005 15:18    | Comentários (7) | TrackBack (0)


CACHORROS

Agora que me dei conta de uma coisa: o Rio venceu um problema social, entre tantos. Não há mais cachorros na rua, tampouco gatos. Pelo menos não na Zona Sul, que é o que interessa.

Só falta agora um probleminha mais incômodo: seres humanos.

01/02/2005 22:02    | Comentários (4) | TrackBack (0)



O melhor humorista para intelectuais do Brasil finalmente chegou no intelectual mais intelectual entre os intelectuais do mundo. E debochou:

Ler Borges em espanhol é como ir visitá-lo cedo demais e encontrá-lo de cueca, sem peruca e sem dentadura, com o cabelo todo desgrenhado e gritando Ay carajo, que me muero! Conchita, mis pantalones!

Ah, Soares Silva, Soares Silva. Assim me rachas el ASS en cuatro.

01/02/2005 21:53    | Comentários (4) | TrackBack (0)

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