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« março 2006 | Principal | maio 2006 »


ATAQUE DO INTER LIMPA A BUNDA DE CLEMER

Não importa o que acontecer daqui pra diante. A cobrança de Jorge Wagner limpou a bunda do Clemer, que tomou mais um frangaço em jogo decisivo, do Abel Braga, da comissão técnica, do Pífio e de toda a administração Carvalho até agora, que se bota a perder insistindo no goleiro de casa geriátrica e no perdedor congênito do Abel.

Deus mantenha os adversários piores.

Update: Renteria faz um golaço e toma um amarelo por três motivos: é negro, colombiano e ousou fazer uma dancinha mais ousada no Uruguai, um país onde preto tem que saber o seu lugar.

Update 2: Renteria insiste em continuar sendo preto, toma uma porrada e é expulso. Sozinho. Não há racismo no Uruguai.

27/04/2006 21:11    | Comentários (10) | TrackBack (0)


PRESTIGIEM

CARTAZ cavalinho.jpg

Sim, existe um evento chamado "Copa em Pomerode". Sim, eles torcem pelo Brasil E pelas Deutshland.

26/04/2006 12:40    | Comentários (12) | TrackBack (0)


AINDA

"Um dos jogos foi o clássico entre São Paulo e Corinthians. O time tricolor venceu por 3 a 2, mas o jogo foi anulado e a equipe alvinegra, campeã brasileira, conseguiu um ponto ao empatar por 1 a 1 na nova partida."

26/04/2006 12:17    | Comentários (1) | TrackBack (0)


TESTE

Foi Marx, né, quem inventou o termo proletariado?

Gênio.

Contém no âmago uma das principais funções do ser humano, que é se reproduzir (prole) e dentro desta a desgraça que é o efeito: o mundo ficou cheio de gente. Esta gente toda já ocupou uma parte considerável de todos os postos de trabalho: todos eles. Sendo assim, a oferta é gigante e quase não há procura, sendo o mercado de trabalho tão pouco pródigo em criação de novas vagas.

Três fatores comandam no preenchimento de vagas que porventura surjam da demissão de outros sujeitos: relação pessoal, sorte e competência. Este último só ajuda no caso de chance. O que pode não acontecer.

Diante deste quadro tudo parece mais necessário que pagar por força de trabalho. Mesmo que o trabalho seja qualificado, mesmo que o profissional se mostre capaz. Qualquer fornecedor é mais importante.

Monte de obviedades? Tente lê-las e concordar com todas estas regras não-escritas. Tente achá-las justas. Tente beijar e chupar cada um destes fatos. Conseguiu? Parabéns. Conseguiu entrar no universo do amigo do mercado. Ganhou um pirulito e, quem sabe, um PPR.

25/04/2006 18:30    | Comentários (6) | TrackBack (0)


TANTO FAZ

Foi voltando pelo trecho da Bandeirantes em que entramos na cidade, com o breu disperso no ar em um começo de noite e por toda a fumaça de um dia de São Paulo em plena atividade que tive a visão: é simplesmente o Rio Grande do Sul com uma boa injeção de dinheiro e do resto de influências culturais do Brasil.

Foi uma hora em que prezei muito o dinheiro. Apenas ele. E desejei ter uma parte mínima dele. Uma parte que ninguém notaria, apenas para continuar tendo o direito de ficar quietinho no meu canto. Eu entendo quem rouba. É uma tranqüilidade duradoura por alguns momentos desagradáveis. Entendo mais ainda quem furta. Principalmente a grana dos nossos impostos. Nós jogaríamos tudo fora de qualquer maneira.

23/04/2006 16:01    | Comentários (10) | TrackBack (0)


BOM DEMAIS PARA O CONVERSAS FURTADAS

Cenário: uma mesa de publicitários (e eu) num restaurante mexicano da Vila Olimpia. Um deles começa a contar de como foi roiubado em um clássico em que seu time, o São Paulo, jogava.

"Tava no meio da multidão e roubaram meu celular. Comecei a correr atrás do cara mas daí pensei 'eu, com este tamanho, desarmado, não vou conseguir. Daí marquei o cara e fui chamar um gambé. Apontei o cara e o gambé perguntou certeza que é ele? E eu falei 'certeza'. Daí ele sacou a arma e já chegou no cara 'se fodeu, cadê o celular, cadê' e o cara 'que celular, truta?' e eu falei 'é, você mesmo, truta, cê pegou meu celular' E ele olhou pra mim e falou 'ô truta, olha bem pra mim, fui eu mesmo, truta?' e eu falei 'FOI SIM, FOI VOCÊ, PEGOU MEU CELULAR E SAIU CORREINDO'. E ele mostra o cotoco da mão e fala 'eu nem tenho mão, truta'"

20/04/2006 18:10    | Comentários (9) | TrackBack (0)


MUNDO FILHA DA PUTA

Hoje à tarde passaram três aviões da Varig prontos pra aterrisar em Congonhas, aqui do lado. Vi pela janela aquele símbolo querido em slow motion, a uns 200 km/h ou um pouco mais que isso. Parecia querer me dizer que enquanto continuassem a cruzar os céus estes aviões nada de definitivo teria acontecido.

Em perfeita sintonia com todo o resto em volta. Acabou o sentido. Ou melhor, enquanto continuar voando ainda não acabou.

17/04/2006 19:49    | Comentários (7) | TrackBack (0)


SANTOS = NITERÓI

Para tornar mais palatável a ida protocolar a Pinda para a Páscoa, descemos ao litoral paulista, que eu ainda não conhecia. É fenomenal a estrada: uma descida só, por um túnel. Nas placas o conselho: "poupe os freios, deixe o carro engrenado". Em pouco mais de meia hora se está desfrutando de maresia e aquela serra geral que começa no litoral gaúcho de fundo. Quem viu uma praia do litoral brasileiro viu todas. Mas quem chega a Santos tendo antes conhecido Niterói, e talvez vice-versa, tem a certeza: são a mesma cidade.

As capitais da qualidade de vida de seus respectivos estados são iguais em tudo. Tamanho, aparência, odores, a barca que numa leva ao Rio de Janeiro e noutra ao Guarujá. Assustador.

* * *

O que estraga estes passeios inofensivos por estradas paulistas é o assustador preço dos pedágios. Para descer a Santos o prejuízo é de R$ 14,80. Nada justifica um valor tão absurdo. Ou melhor, talvez a necessidade de filtrar o fluxo: só mesmo quem precisa muito gasta este valor. OU AINDA, claro, a lógica do capitalismo de sempre existir um predador em ambientes com muitos otários com algum dinheiro no bolso. Na Via Dutra são muitos outros, em menor valor, mas em intervalos de menos de 10 quilômetros entre um e outro. É uma exploração que não se traduz em boa qualidade nas estradas.

Creio que uma boa forma de tornar a cobrança mais justa seria categorizar a tarifa por modelo de veículo, além de gênero (carros, motos caminhões). Veículos mais caros, como Mercedes Benz e BMW, pagariam de acordo com seus valores e não apenas de seu peso. Veículos populares pagariam um valor simbólico, de alguns centavos. Nunca vai acontecer, óbvio.

16/04/2006 21:26    | Comentários (14) | TrackBack (0)


NOVA TURMA

Larguei a revista de música. Mesma história de exigência de sexo anal selvagem com amor e empenho mas sem casamento. Como sou uma menina de respeito, não aceito estas coisas. O rolo agora é com uma agência de publicidade, uma novidade. Estou cuidando da revista deles. Tem uma semana que eu venho todo dia na agência. Ganhei mesa, gaveta com chave e cadeira. Boa demonstração de respeito para quem não é funcionário da empresa, pelo menos por enquanto. O ambiente é muito bacana também.

De cara já terei a oportunidade de entrevistar a pesso mais sexy até agora. É nóis.

13/04/2006 16:47    | Comentários (8) | TrackBack (0)


MENOS MAIS UM PRAZER

Não, não era tudo que me dava azia. Era o café. Principalmente o café depois de um porre homérico na véspera, aquele café que se toma pra manter acordado e que, depois de umas horas, fica indo e voltando fazendo zige-zague no esôfago. Mas até isso eu poderia suportar, tranqüilo. Azia é o de menos. O que decretou o meu divórcio com um dos meus maiores prazeres foi ficar um dia sem e perceber, ooohh, que a angústia de final de tarde também havia desaparecido, junto com uma considerável melhora do estado estomacal. Percebia toda a seqüência de pensamentos derrotistas que normalmente precedem a angústia mas parecia que faltava um neurotransmissor para fazer eles vingarem. Batata. Era o café. Lamento, mas a partir de agora é só no chazinho.

11/04/2006 09:31    | Comentários (10) | TrackBack (0)


EU JÁ SABIA

Um amigo meu gremista temia uma goleada. Eu nem tinha esperanças disso. Sabia que grenal nunca tem favorito e, principalmente depois de saber do regulamento de gol qualificado, temia sempre pelo pior. É preciso admitir que se há uma coisa que historicamente o time da Azenha sempre teve é esta capacidade de jogar com o regulamento debaixo do braço.

Sonhei por três vezes numa mesma noite exatamente com o resultado de 1 x 1. Mas, a despeito disso, foi inevitável aquela sensação de ser abocanhado pelo engodo ao ver o empate acontecer num desvio de cobrança de falta. Talvez a sensação mais recorrente em pelo menos 15 anos de vida como torcedor do Sport Club Internacional. Nem vi o resto do jogo. Sabia que era definitivo o resultado. Obrigado por todos estes anos de decepções, caros responsáveis. Os nomes sempre mudam. O que será que perdura?

10/04/2006 19:31    | Comentários (6) | TrackBack (0)


A PRETA

A preta é uma cadelinha guaipeca que guarda a porta de um bar chamado Nova Ceasa, aqui na Avenida Jaguaré. Quando eu chego, a preta está ainda pelo social. Perto das 17h, ainda dia, brincalhona e sociável, aceita carinhos e algum outro agrado nutritivo. Quando alguém transige em passar a mão em seus pêlos sebosos, a preta não se contenta: pula em cima do sujeito que a acarinhou, exige mais, abocanha sua mão, implora.

Lá pelas 19h14min a preta já não quer mais saber de papo. Com as orelhas sentinelas, olha para a avenida e os vultos barulhentos de carros e motos com ar irritadiço, procurando encontrar algum erro, mesmo que imaginário. Late, late para algum ponto indefinido, talvez do outro lado da rua. Seus latidos são encobertos pelos carros, ônibus, caminhões e motos, e ela fica emitindo um desconforto surdo, para um nada dinâmico e preto, como ela. Se estivesse no breu de algum descampado, seu latido poderoso seria ouvido a milhares de metros. Ali não.

A preta, cansada de esperar que algum churrasquinho fosse deixado de lado pelos presentes, revira o lixo. Por algum motivo considera apetitoso um pedaço de papelão molhado de chorume. Mastiga, deglute e, por fim, engole. Abana o rabo para mais algum ruído na avenida que só ela pode distinguir, em meio ao tumulto de sons.

06/04/2006 22:07    | Comentários (12) | TrackBack (0)


PUTINHAS DE BLOG EM LIVRO

Interessante timing o do mojo quando me enviou isto hoje. Terminei de ler o arquivo pirateado do livro do mais representativo ícone desta raça no Brasil. Posso dizer que aprendi o que é um beijo grego, apesar de tecnicamente até já ter conta do gesto. No mais, constrangedor pela obviedade e um estilo taquigráfico, como aliás é o do blog. Mas temos exemplos até mais próximos desta fórmula de sucesso.

Enfim, é o dilema de competir com pornografia. Mas dá pra fazer um belo pé de meia enquanto se curte os dilemas morais.

* * *

Melhor filme.

03/04/2006 01:01    | Comentários (6) | TrackBack (0)


A PARTE MAIS SENSÍVEL DO CORPO

Quando se nota o estado de desconsolo que a falta de dinheiro dá ao ser humano consumidor começa-se a entender por que os outros seres humanos que o tem (o dinheiro) resistem tanto a se desfazer dele, provocando a pobreza dos outros numa volta infinita ao princípio de causa e conseqüência.

02/04/2006 11:12    | Comentários (22) | TrackBack (0)


FALTOU PÉ

Faltou aquele jogador que desequilibra, como Nilmar no campeonato brasileiro de 2004. Iarley teve a melhor chance do jogo e botou pra fora. E o Grêmio, descompromissado, foi melhor. Pelo rádio e pela TV. Onde tava o supertime do Inter? Não tem supertime em grenal. Quem treme menos leva. Ou quem tem o pé de peso que desequilibra a gangorra.

01/04/2006 21:04    | Comentários (5) | TrackBack (0)

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