Links
Blanched
Colorado
Defunto
Humanismo
Kibe
PT Gaudério
PT Nacional
Pública
Quico
Secos
Só Loiraça
Suruba
Thainá
Vegetariano
Viana Moog
Vidas Chatas
Xarás
:-L
:-L 2

Arquivos

« maio 2006 | Principal | julho 2006 »


CALAMIDADE

O frio e a cerração de hoje de manhã, somado à final antecipada da Copa, justificaria muito mais uma dispensa de serviço que os joguinhos meia-boca dos canarinhos. Ganhei uma camisa semi-oficial da seleção. Desde 82 não tinha uma. Não usarei.

30/06/2006 10:42    | Comentários (0) | TrackBack (0)


SEM TEMPO

Ando relapso com este blog. Os motivos são nobres: finalmente as coisas se engrenam em matéria de atividades produtivas e remuneradas. Paralelamente a isso, o Preju continua justificando seu carinhoso nome.

Sobrou tempo para assistir ontem a dois filmes que estavam em cartaz no final do ano passado e não foram vistos: Crash e A Lenda do Camelo que Chora (muito bons filmes, principalmente Crash). Eu sei, A Lenda do Camelo que Chora não é o nome em português. Mas agora tenho mais motivos pra ser mais rigoroso com traduções.

Abraços

29/06/2006 10:16    | Comentários (1) | TrackBack (0)


PADRÃO

O tempo passa, o tempo voa, e ninguém faz melhor.

É parâmetro. Se gosta, é uma pessoa considerável. Se não gosta, é outra coisa.

22/06/2006 21:37    | Comentários (12) | TrackBack (0)


GRANJA VIANA

Pouca gente de fora de São Paulo já ouviu falar na Granja Viana. Eu mesmo só soube da existência deste feudo rural na semana passada, ao fazermos um passeio de fim de semana sem qualquer objetivo para Cotia. Trata-se do que se convencionou chamar de "nova Alphaville", ou seja, um conglomerado de seres humanos endinheirados que resolveram fixar residência fora de São Paulo para tentar escapar do caos urbano e respirar ar puro. Da mesma forma que sua irmã de Barueri, a Granja Viana atraiu consigo algumas das grandes franquias de produtos e serviços paulistanas, como a Dona Deôla, sushi Kazan, cursos de inglês Wizard pra piazada com grana, uma infinidade de pet shops e pequenos mercados e finalmente os gigantes Habib's e Pão de Açúcar. Bem, vocês entenderam que estamos falando de uma comunidade classe AA.

Pois foi aqui, na Granja Viana de onde escrevo, que finalmente consegui uma ocupação, saindo de uma fila de mais de seis meses. Porque eu mereço mesmo, assim que isso aconteceu o Preju estragou de uma forma que custará caro e demorará a ficar bom de novo. Hoje foi o primeiro dia de suplício em transporte público. Senti na pele o drama de milhões de paulistanos, que não dispõem de carro e não moram perto de seus locais de trabalho. Duas horas de deslocamento que incluiram uma caminhada de mais de dois quilômetros. Como cenário o mato que vejo de minha janela, e que sempre me intrigou, tão perto, turvado pelo véu negro de poluição. É bom trabalhar, principalmente aqui.

21/06/2006 14:43    | Comentários (10) | TrackBack (0)


ÍNTEGRA DA ENTREVISTA COM A BANDEIRINHA

Mais para registro, mas também para quem se interessa, a íntegra da entrevista com Ana Paula Oliveira, feita em uma tarde de abril em sua casa, em Hortolândia. Lembrando sempre que a entrevista foi elaborada com vistas no público JOVEM.

18/06/2006 17:54    | Comentários (1) | TrackBack (0)


SOLIDARIEDADE ENTRE CARDÍACOS

Foi só pra me deixar mais ligado no regime que o Bussunda infartou hoje.

Só não queria estar na pele dos plantonistas de editorias de variedade hoje. NINGUÉM, absolutamente ninguém tinha um obituário do Bussunda pronto.

17/06/2006 22:58    | Comentários (2) | TrackBack (0)


BOTA UM CASAQUINHO, FÁTIMA

Conforme noticiou o Impedimento, mais ou menos TODO o quadro da Globo está na Alemanha. Isso trouxe duas conseqüências ao Jornal Nacional, ainda o melhor noticioso do Brasil por pura falta de concorrência:

1) Está parecendo o Jornal do SBT. Não há mais produção, todas as matérias são compradas.

2) William Bonner se consagra como o maior mané do país. Com a humilhação de ver a mulher ir cobrir futebol no meio de um monte de homem enquanto fica em casa cuidando dos filhos (uma jogadinha de marketing feminista já bem cretina per se), Bill ainda consegue ficar mandando recadinhos constrangedoramente íntimos para a mulher, como hoje, em que recomendou que ela botasse um casaco, pois estava frio.

A Copa mostra o grau de amadorismo que ao que a maior empresa de comunicação do país pode chegar.

15/06/2006 23:18    | Comentários (9) | TrackBack (0)


O VALOR DA BOA SURRA

Acabei de revisar uma conferência do Dr. Carlos Roberto M. Lacaz sobre a realidade psicológica e o universo mítico dos índios Kamayurá, tomando por base seus sonhos. Não apenas pela semelhança que o texto tem com um conto fantástico, a experiência foi deleitante. Ele se preocupou em costurar uma identidade cultural para a tribo, eu vou me deter em apenas um aspecto do estudo.

Segundo ele, os sonhos dos índios mais crianças via de regra são sobre perseguição de entidades sobrenaturais da cultura do alto-xingu ou animalescas. Verifica-se um terror de aniquilamento muito comum em crianças de todas as culturas, com uma fragilidade de ego igualmente corriqueira.

Imediatamente após o ritual de iniciação à vida adulta, em que o piá tem o LOBO DA ORELHA FURADO e passa a tomar CAUIM (milho e mandioca mascada, cuspida e fermentada até virar uma SUBSTÂNCIA ALCOÓLICA) durante três meses, enquanto aprende técnicas de luta e fabricação de armas, entre outras coisas de HOMEM, o índio começa a sonhar com realizações heróicas como caças bem-sucedidas e lutas intertribos vencidas. É o fortalecimento do ego após o período de importante fragilização da infância.

Grosseiramente, isso prova, na minha opinião, que uma boa dose de frustração e negativas na infância são importantes para um "ressurgimento" fortalecido na vida adulta. Criança tem que saber o seu lugar e calar a boca e saber que quando chegar a hora poderá fazer tudo o que os adultos podem (bem diferente de "qualquer coisa"). A educação de libertinaagem ocidental dos dias de hoje passa ao largo de todas essas sagradas verdades universais e milenares, verificáveis em múltiplas culturas dos mais variados grupos étnicos. Criança não pode poder tudo e isso é para o próprio bem dela.

14/06/2006 02:07    | Comentários (7) | TrackBack (0)


RETRATO FIEL DE UM ESTILO DE VIDA

sampa.jpg

"INTÃO MANÔ, MÓ DA HORA TOMÁ BRÊJA PA-RÁ-DO DEINTRO DU CARRO"

13/06/2006 20:50    | Comentários (3) | TrackBack (0)


COM GOL DE BAMBI SÓ PODE SER MERDA. NO PAU

O que mais se pode dizer de um jogo em que o grande nome salvador foi o Kaká? E Dida salva mais de uma vez conclusões de grande potencial? E em que o técnico Galvão Bueno* coloca ROBINHO, O BONITINHO, pra dar mais objetividade à equipe?

Nada. Logo, vamos falar do fenômeno humano. Assisti o jogo do supermercado Extra, ao lado de casa, na incapacidade de entregarem minha TV mesmo dois dias depois da compra. A comemoração ensurdecedora do gol incluiu um "bububububu", do tipo que as crianças fazem batendo na boca para imitar índio.

Enfim, me entendia repetir todas aquelas frases de efeito sobre civilização, raça, finesse (or the lack of it). Me entedia tudo, como tudo o que se pode referir a esta estréia. E as buzinas, e as cornetas, mesmo frente ao resultado pífio. Que acabe tudo logo.

* Uma desnecessária explicação da piada: Foi Galvão falar "Rob.." que estava o Billie Jean ouvindo as recomendações logo antes de entrar em campo.

13/06/2006 19:44    | Comentários (6) | TrackBack (0)


MAIS UM BLOCKBUSTER NA SESSÃO CLOSE UP

A adaptação ao cinema de Pergunte ao Pó parece um filme brasileiro. E este é um baita elogio, partindo de mim, fã incondicional de pornochanchada, entre outros estilos de um cinema que eu considero superior.

Colin Farrell e Salma Hayek transpiram odores de corpo neste filme. Muita, muita personalidade.

Não gostei da edição. Está muito videoclípica, muitos cortes, dá um quê de artificialidade Pringless ao resultado final.

Há quem diga que estupra o livro, mas quanto a isso já não posso opinar. Ainda não o li.

13/06/2006 02:36    | Comentários (12) | TrackBack (0)


CLASSE MÉDIA

Estávamos discutindo mais que o habitual. O início de minha dieta pobre em gorduras - e uma leitura um tanto livre sobre o que é ou não permitido - ocasionou divergências. Não exatamente uma crise de seis meses na relação, mas um descontentamento. Para quem tem uma família como a minha, brigar é o normal, não indício de crise, mas confesso que preferia não ter que disputar tanto território.

Estávamos em silêncio no carro, eu dirigindo, ela pensando.

Voltávamos da casa de amigos no agradável bairro da Aclimação, onde a TV preenchia silêncios com sua costumeira maestria.

Um tanto alto, tive a genial solução: precisávamos repor a TV. Quebrada por mim em um lamentável acidente doméstico há mais de um mês, a falta da televisão criou um vácuo. Sem ela para intermediar e maquiar os vãos do cotidiano, acabou por se criar uma convivência excessiva, um atrito maior causado pela maior superfície de contato verbal que a tela deixara subitamente de cobrir.

E foi assim que voltamos a ser uma família feliz. Dez vezes sem juros no cartão, na véspera da estréia do escrete canarinho. Chego a me sentir único de tão normal.

12/06/2006 16:46    | Comentários (7) | TrackBack (0)


48H

Ontem

9h22min

A cidade só parece menor quando não a conhecemos o suficiente. Ultrapassada a barreira da avenida Indianápolis, é possível mais uma vez se deslumbrar com a enormidade, os diversos afazeres, todo o fluxo gerador de renda e lixo. Há uma cidade inteira depois da fronteira com o ABC. Há outro mundo, outra humanidade, novos focos de doença e cura. A praga dotada de linguagem está alastrada por todos os lados.

08/06/2006 22:32    | Comentários (8) | TrackBack (0)


666 LML

Aproveitando a data, fomos usar nossos pacotes de Close Up pra ver o remake de A Profecia no Cinemark. Nem vou comentar o fato de que o filme mais badalado do dia estava passando em uma sala minúscula, o que lotou a sessão das 19h e nos obrigou a esperar até as 21h40min, sessão esta que também estava lotada de pipoqueiros histéricos. Noamos a presença de uma gorda com camiseta do Slayer, também. Ninguém além dela fantasiado.

E até que é bem decente, esta nova versão. Fiel na medida do possível - seria pedir demais que não abusassem das referências a catástrofes como o 9/11 e o Tsunami no Guaíba, além é claro da própria data 06/06/06, motivo maior da empreitada. Os caçaços são bons, a iminência de algumas execuções causa aquela angústia que o filme deve provocar e uma coisa ficará marcada: a melhor cena de decapitação da história.

O grande e maior pecado do filme é justamente na escolha do pequeno Damien. Justamente o piá, que tem a função de dar um sal na coadjuvância, convenceria apenas a mãe dele de que é o demônio. Quer dizer, nem a mãe dele, que deve achá-lo o mais lindo dos anjinhos de olhos azuis.

07/06/2006 02:22    | Comentários (2) | TrackBack (0)


PASTO CULTURAL PARA A CLASSE MÉDIA

Ai, que orgulho que eu tenho de morar na cidade com mais cinemas do Brasil.

As opções (fora dos nichos cult universitários, sitos a muitos quilômetros de casa): X Men 3, Todo Mundo em Pânico 4, O Código da Vinci, A Profecia e A Era do Gelo 2.

Intão, pipoquinha com margarina e uma PÉPIS gigante?

06/06/2006 16:04    | Comentários (5) | TrackBack (0)


ANTROPOLOGIA APLICADA

Eu era um camarada bem arrogante. Ainda sou um pouquinho, e a vida sabe disso. Então, o que ela faz é, sempre que tem a oportunidade, dar mais um carrinho pra me derrubar do salto alto. Acontece tanto que meus joelhos doem.

A dividida desta vez até que foi uma boa. Consegui um trabalho de distribuição de revista na porta das universidades, bem ao estilo daquelas pessoas de quem eu fugia, tomado de vergonha e desprezo, na porta da PUC. O dinheiro é bem melhor do que o esperado e há um ambiente muito propício para o estudo antropológico.

O universitário paulistano é, via de regra, muito educado. Pega a revista, responde um bom dia cantando e agradece, investigando pela capa do que se trata o oferecimento. Isso quando não está com pressa, claro. Entre 20 e 30% não demonstram qualquer respeito: são os que nunca trabalharam na vida.

A PUC simplesmente não tem mulher bonita. Já a ANHEMBI MORUMBI, da Vila Olímpia, mais fácil de entrar, está coalhada delas. Curioso perceber também a completa falta de preocupação com o físico: todos comem pastéis e outras porcarias gordurosas de rua às 9h, mesmo com a possibilidade de comprar algum equivalente menoscalórico na figura de um sanduíche.

Um preconceito novo surgiu: uma parte muito significativa dos orientais se nega a pegar a revista com movimentos de mão, nariz e rosto, numa desabalada carreira para entrar na faculdade. Ontem, na Faculdade de Direito da USP, uma japinha teve a manha de pegar uma revista num dos pontos de distribuição e simplesmente devolvê-la para mim, no outro extremo da faculdade, largando sobre a pilha de revistas no meu colo. Cúmulo da falta de consideração.

02/06/2006 10:49    | Comentários (6) | TrackBack (0)

resolución 800x600pxs con browsers de la familia Mozilla ||| hbrandes arroba portoweb ponto com ponto br