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NO COLO DO VÔ ERICO

Me senti agradavelmente humilde lendo as primeiras 50 páginas de um clássico já revisitado em pelo menos outras três oportunidades da vida e que sempre torno a reler com a mesma delícia. Já consciente de uma série de normas de estilo e com a experiência da leitura de muita outra coisa, percebo a precariedade de certas escolhas, o excesso de intervenção do narrador onisciente, as apelações para o que é mais comovente ao grande público. Vê-se que é a obra de alguém que quer fazer sucesso, mas não a todo custo. Percebe-se a vontade de colocar sua mensagem, quase um ímpeto de pregação. Entendo os críticos da época, provavelmente eu também faria o coro do "não é literatura, não é literatura" mas, passados quase setenta anos, vemos um texto atual, fraterno como conversa de vô. Sem a pretensão de dar grandes soluções, mas reconfortante como um salmo de meditação.

E foi com alegria humilde que também me senti maconheirinho de comparar, nas comparações imaginativas de criança que me sentia voltar a ser, John Lennon e Jesus Cristo em suas pregações para suas respectivas épocas. A pretensão de predizer o futuro e o totalitarismo do capital de massas para o qual estamos caminhando faz considerar a hipótese de algum milênio de trevas com a criação de novos salvadores. E daí resolvi apagar de novo o baseado que nem existia em minha mão e desligar a luz.

27/12/2005 04:03    | Comentários (1) | TrackBack (0)

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