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CONSIDERAÇÕES

Almoçando hoje, cheguei a uma conclusão sobre o meu desânimo mesmo com a conquista da Libertadores. Esta eu deixo para o final. Antes considerações menos pessoais.

O Inter não ganhou o título por causa de seu técnico e time, ganhou apesar deles. As cagadas foram as mesmas, a falta de qualidade individual (exceção para Sóbis e Tinga) estavam lá, Clemer salvou algumas mas frangueou uma vez que poderia ser fatal, praticamente todos tomaram seu amarelo e Tinga foi expulso ao mostrar uma camiseta que trazia por baixo e tomar seu segundo. A impressão que deu é que estava escrito e que, por mais que tentassem, não conseguiriam perder. Nem Abel cavar sua própria cova ao substituir mal. Era o Sport Club Internacional que tinha que ganhar sua Libertadores. E o que é Clemer perto do que foi Taffarel? O que é Indio perto de Célio Silva, Gamarra ou Lucio? Fernandão, na comparação com Figueroa ou Falcão, o que sobra? Mesmo Sóbis, colocado frente a frente com Daniel Carvalho e Nilmar (em seus bons momentos), seria tão espetacular? Abel Braga chega aos pés de Ênio Andrade? Não. E isso nos leva à segunda parte.

Sendo assim, poderia ter acontecido antes. Para um guri que está no colégio uma conquista destas é uma afirmação muito mais importante. Eu passei minha adolescência toda sem um argumento destes, humilhado a cada nova conquista do Grêmio scolariano. Meu coloradismo se construiu como um anti-gremismo e o amor ao clube é de igual proporção ao ódio pelo rival.

O amargor por todas as vezes em que eu acreditei no Inter e ele me decepcionou tomou o lugar da alegria e foi mais forte que ela. Como se o meu clube do coração só pudesse ganhar quando eu não estivesse acreditando nele, quando eu estivesse em casa, dopado de uísque, morrendo de medo. Como se ele não gostasse de mim e não me quisesse em sua torcida.

Tudo isso é de um pessimismo que empurra o suicida da ponte, eu sei. Temo mesmo por minha própria sanidade, ou pelo excesso dela.

18/08/2006 15:29    | Comentários (12)

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