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março 1, 2007

Roteiro para Ben Stiller

Minha jornada ao Beira-Rio na noite desta quarta-feira pode ser classificada como uma aventura. Algo como uma daquelas comédias bisonhas em que nada acontece da maneira apropiada, mas no final as coisas se encaixam. Nesse caso, com o 3 a 0 brilhando no placar.

Passava das oito horas da noite quando peguei o carro e fui para o Gigante com meu irmão, tradicional parceiro de jogos, que nos últimos meses me abandonou para dirigir-se à Torcida Popular. Na minha condição de quase idoso, prefiro não ser acossado durante 90 minutos e me dirijo a outros lugares.

Da minha casa até o estádio são trinta quilômetros, percorridos em pouco mais de meia hora em condições normais. Quando dirigia pela Freeway, na altura da tenebrosa Vila Areia, um estalo no pneu do carro, que causa a imediata instabilidade do bólido e começa a emitir barulhos bem consistentes. Já estava entrando na Avenida Castelo Branco. É impossível parar naquela altura. Ou se morre atropelado ou se é largado nu entre os armazéns que margeiam o Guaíba. Bem, lá fui eu em busca de um local seguro, andando a 10 por hora num lugar que todos aceleram dez vezes mais do que isso. Na entrada do túnel, estacionei ao lado das pistas e fiz que era necessário. Um rasgo do tamanho da boca da Angelina Jolie havia acabado com a borracha do pneu.

Mãoes engraxadas e suando como um porco, recomecei o trajeto, já bem atrasado para encontrar dois amigos em frente ao portão 4, que dá acesso à arquibancada geral. Na Avenida Padre cacique, procuro o flanela de costume, que me cobra cinco reais e sempre consegue um lugar perfeito. Não obeservei sua cachopa perambulando pela rua, mas deixei o carro em uma vaga excelente. Nesse momento, aparece um magrinho parecido com o Hidalgo.

Flanela: - Aí está bom, já falei com todo mundo.
Eu: Beleza, então. Te dou três reais agora e três na volta. [meu procedimento com o flanela do bem]
Flanela: Não. São dez reais.
Eu: Tu está louco. Por isso eu deixo dentro do Beira-Rio.
Flanela: Todo mundo deu 10. Por que só tu quer ser diferente?
Eu: Olha aqui, rapaz, tu vai te fuder porque eu nao vou te dar mais. [dando a ele cinco reais]
Flanela: Na volta tu vai me dar mais cinco.
Eu: Eu não vou te dar nada, vou tirar meu carro daqui e tu enfia no cu essa vaga porque senão vou te quebrar. [nesse momento, puxo a nota da mão dele. o dinheiro se rasga em dois. eu entro no carro bufando, percebendo a aproximação de um outro flanela]
Flanela: Qual é o teu problema?
Eu: O problema é que vou te arrebentar [arranco disposto a atropelá-los]

Observem a situação. Um flanela rouba o lugar de outro, que era parceria, e pede dez reais para uma pessoa que acabou de rodar cinco quilômetros com um pneu estropiado. Sigo pela avenida e chego em outra vaga. Estaciono e sou abordado por outro praticante dessa doença urbana, bem mais forte.

Eu: Te dou cinco reais.
Flanela 2: São VINTE REAIS.
Eu: Escuta aqui, vocês estão loucos?
Flanela: Dez agora e dez na volta.
Eu: Vai pro inferno que te carregue. Não vou deixar merda nenhuma pra ti. Vou procurar outro lugar.
Flanela 2: Tudo bem. Me dá seis reais, então. [nenhum critério]
Eu: Que nada.
Flanela 2: Não tem mais lugar mesmo.

Sigo em frente. Encontro um lugar mais afastado, perto da Avenida José de Alencar. Ninguém para incomodar. Pego o radinho e volto na direção do estádio. Totalmente transtornado. Atravessamos todo aquele universo bem peculiar, que envolve ambulantes, bêbados, cambistas e brigadianos numa atmosfera bem peculiar e estranhamente harmoniosa. Passando pelo portão, percebo as filas gigantescas que são formadas em todas as direções. Uma pane elétrica havia afetado as catracas momentos antes. Tento ligar para os dois amigos, mas meu celular anda mais inválido que o dono.

Começo a andar no entorno do Gigante em busca de uma fila não tão assustadora. Passo a margear uma, cheio de más intenções. Chego bem perto de um grupo de torcedores distraídos e dou um tranco no meu irmão, colocando-me a uns dez metros do portão. Nunca furo filas, mas era um caso de urgência suprema, faltava menos de 15 minutos para começar o jogo. Ninguém viu ou pareceu se importar. Exceto um brigadiano, que do alto do seu irmão cavalo fez um movimento com o queixo, resoluto: - ô magrão, fim da fila. Maldito seja.

Fui para o final da fila, duzentos metros de angústia. Meu irmão se bandeou para o portão da Popular. A inoperância dos funcionários e a extensão da tripa de gente fez com que eu entrasse no estádio com mais de dez minutos de jogo. Fui ao banheiro cumprir exigências fisiológicas e tentar tirar um pouco da graxa dos dedos. Entro e começo a perambular pelo corredor, um olho no campo e o outro em busca dos parceiros. Nesse momento, o Emelec cobra uma falta, há um salseiro na área do Inter e Clemer faz uma defesa sensacional. O estádio explode. Eu junto. VAMO INTERRR!

E foi com esse espírito de vencedor, de sobrevivente, que gritei no gol de Pato, após receber um banho de cerveja:

Joga mais, desgraçado! Joga mais!



O jogo

Os colorados começaram afoitos, errando passes e confusos na defesa. Não conseguiam aproveitar a varzeana postura de quatro zagueiros em linha do Emelec. A partida estava equilibrada quando Perdigão marcou um belo gol, seu primeiro com a camisa colorada. O gol fez bem ao Inter, que passou a dominar a partida, embora sem fazer uma grande atuação.

No segundo tempo, a defesa foi ajustada e o meio-campo passou a prender a bola e possibilitar que os atacantes buscassem espaços. Índio marcou um gol de cabeça após fazer jogada sensacional e receber bela assistência de Pato. O Emelec estava confuso, não tinha a mesma posição do primeiro tempo. Aos 21, Pato recebeu na esquerda e partiu para cima do apavorado zagueiro, que recuou. O atacante saracoteou, fechou para o meio e bateu cruzado, marcando um gol espetacular.

Depois disso, Abel começou a poupar jogadores e o Emelec estava batido em campo. Vitória mais que necessária do Inter e um bom segundo tempo fizeram a partida ter um saldo bastante qualificado para os campeões mundiais. A equipe equatoriana me lembrou bastante o Cúcuta, apenas com mais efetividade no ataque em alguns momentos. Mas errou na estratégia e se expôs muito ao Inter desde o começo.

Ainda vivo,
Douglas Ceconello.

Publicado em março 1, 2007 2:01 AM

Comentários

santo Deus, também tentaram te cobrar vinte paus. fizeram isso ali no posto do lado do estacionamento do estádio; meu pai mandou à merda e quase passou por cima de todo mundo.

grande texto, grande jogo. esperamos que o time mantenha o ritmo nos próximos.

Publicado por: Gustavo, Cavinato em março 1, 2007 3:02 AM

MONSTRO, como de praxe.

Te abraçar ao ver um gol de placa do Pato = NÃO TEM PREÇO.

Publicado por: EGS em março 1, 2007 3:03 AM

Camiseta comemorativa 'faltam 999 gols' na contagem regressiva para o Perdigón, djá!

Publicado por: EDUM em março 1, 2007 9:20 AM

EPTC é o meu pastor, e nada me faltará.

Ontem tava uma desgraceira para entrar. Fui sozinho, e ao invés de entrar logo na fila do portão 2 - que estava razoável - fui querer tomar uma ceva no Celeiro. Ali, acabou. Fiquei na frente do 8 vendo aquela fila imensa que não andava, e o pavor comendo. O engraçado é que faltando 15 minutos, deram um ligeirão e eu entrei com dois minutos.

Mas depois, tudo ficou lindo. Grande jogo, grande Perdigão. Hoje o Hugo Amorim morre num orgasmo, hahaha.

Publicado por: Francisco em março 1, 2007 9:30 AM

Disseste bem: "postura varzeana".

Publicado por: Gustavo em março 1, 2007 9:31 AM

melhor parte:

- porra, tão jogando cerveja na gente!

- e daí? JOGA MAIS!

fora isso, espero que o zagueiro rafael santos seja chamado urgentemente para compor a equipe brasileira de ginástica rítmica no pan do rio de janeiro.

Publicado por: dante em março 1, 2007 10:04 AM

1. "Atravessamos todo aquele universo bem peculiar, que envolve ambulantes, bêbados, cambistas e brigadianos numa atmosfera bem peculiar e estranhamente harmoniosa"
É um espetáculo medieval o futebol não? Gosto muito dessa atmosfera que descreveste tão bem.

2.Na rua ao dos defuntos pago DOIS PILAS prum flanela conhecido no Olímpico.

3." A equipe equatoriana me lembrou bastante o Cúcuta..." Tu só pode estar de brincadeira. Se já tivesse entrosado e mais confiante, o Inter teria feito uma estrondosa goleada de uns 8 ou 9 a zero. A defesa do meu time aqui no trabalho é infinitamente superior ao que vimos do Emelec na noite de ontem.

Publicado por: Roger em março 1, 2007 10:22 AM

Já eu, estava jantando na casa da sogra. Restou ver uma parte do segundo tempo, pelo televisor. Que belo colorado me saí.

Publicado por: Cassol em março 1, 2007 11:05 AM

obviamente, os adversários do inter são sempre muito mais fracos que os adversários do grêmio, cujas vitórias são sempre recheadas de muita glória e oh!, muito sofrimento.

não sei como o inter não goleia sempre.

segue o mistério.

Publicado por: dante em março 1, 2007 11:23 AM

"Atravessamos todo aquele universo bem peculiar, que envolve ambulantes, bêbados, cambistas e brigadianos numa atmosfera bem peculiar e estranhamente harmoniosa."

Ninguém escreve sobre futebol melhor do que Douglas "EL MONSTRO" Ceconello.

NINGUÉM.

"É um espetáculo medieval o futebol não? Gosto muito dessa atmosfera que descreveste tão bem."

Certo. E depois de presenciar o papo de um cambista que disse ter uma série de carteirinhas de sócio que ele ALUGA QUANDO O DONO ESTÁ NA PRAIA ou algo assim, nada me surpreende.

Publicado por: EGS em março 1, 2007 11:36 AM

dante, puta merda; que mania de perseguição aquele goleiro do emelec, santo pai. o cara não pegou uma bola firme. se o tropeço tivesse em forma tinha pego o rebote no 1º tempo e metido um gol. tbm levei como corneta essa comparação do Douglas entre os dois times. no mais, CLASSUDO. mas é por isso que o equador nunca ganha nada, eles parecem não conhecer suas limitações...

Publicado por: Egon em março 1, 2007 12:01 PM

Concordo com o Dante.

Publicado por: BUeno em março 1, 2007 12:19 PM

Cavinato, isso é um troço absurdo. E milhares de cavalos cuidando de velhos e mulheres nas filas do estádio. Espero que volte meu AMIGO que fica perambulando pela Padre Cacique no próximo jogo.

Egs, meu amigo, o prazer foi meu. Vi que Pato te deixou fora de controle.

E a parte de ficar com a boca aberta para a superior esperando mais cerveja pode render uma POEMA, Dante. sdghsdz

Cassol, realmente imperdoável. Uma relação só pode começar após o acerto: "primeiro o Colorado, depois as benesses e os ônus do relacionamento estável".

E sobre Cúcuta e Emelec, talvez não tenha me expressado bem. O Emelec me lembrou o Cúcuta pelo toque de bola, principalmente no primeiro tempo, mas tinha alguma efeticidade no ataque, muito graças ao confuso sistema defensivo colorado.

A postura defensiva varzeana dos equatorianos, jogando em linha, não foi culpa dos jogadores, que não são ruins, e sim da estratégia MEDONHA pensada pelo técnico.

Publicado por: Douglas Ceconello em março 1, 2007 1:02 PM

sério, VINTE mangos pra deixar o carro amontoado num terreno baldio e ainda ter que esperar todo mundo sair pra tirar o carro depois do jogo é simplesmente uma calamidade.

e ah, achei que o Rafael Santos foi muito bem ontem, apesar daquele pânico generalizado da defesa no início do jogo.

Publicado por: Gustavo, Cavinato em março 1, 2007 1:11 PM

Dá gosto de ver que o Inter está mesmo NA MODA. 20 reais é o preço disso.

No Parque Antárctica custa cincão pra estacionar. Não me perguntem como eu sei. Aliás, vou contar: estive lá, quando Pato NASCEU.

Publicado por: Hermano em março 1, 2007 1:33 PM

Por isso que eu vou de lotação... devo 15 minutos pra chegar em casa, mais rápido do pegar o carro e enfrentar engarrafamento. Mas eu moro na Zona Sul, perto do Beira-Rio.

Publicado por: Alexsander em março 1, 2007 2:05 PM

É ridículo ficar comparando Emelec a Cúcuta, para ver quem é menos pior. Os dois times são fracos. Mas o Emelec, além de problemas técnicos, teve uma postura tática ridícula. O mesmo não se pode dizer do Cúcuta, que veio a POA como o time pequeno que é, marcando bem e tocando a bola com qualidade, mas sem poder ofensivo algum.

Os jogos contra o Velez vão ser bons. E o Tolima (Toquito, Tocaracas) não sei nada, nunca vi um jogo sequer.

Publicado por: Gustavo em março 1, 2007 2:11 PM

O Inter no primeiro tempo parecia o Grêmio na terça. O gol do Perdigão pelo menos deu tranquilidade à esquadra colorada (e Perdigão fez outra boa jogada, dando um lançamento rasteiro para Alex - aliás, porque o Inter não fez mais dessas? - que chutou bonito, raspando a trave).

Mas a impressão que eu tive é que falta alguém no Inter. Tem meio que um buraco entre o Alex e o Fernandão.

E a linha de impedimento equatoriana era realmente bizarra.

Publicado por: André em março 1, 2007 2:45 PM

Tipo, se fosse em qualquer estacionamento já seria um ESTUPRO, mas pagar VINTE REAIS a um VAGABUNDO SUJO E FEDORENTE E MALOQUEIRO E COMEDOR DA PRÓRPIA MÃE para deixar o carro na rua foge a qualquer tentativa de entendimento.

Pensando agora, até me surpreendo com minha CALMA. huhdsuhrse

O Inter tem um time bom, isso é fato. O que me irrita profundamente é que se tivesse um lateral-esquerdo e um zagueiro seria favorito ao título.

Nem falo em um meia para fazer companhia a Fernandão. Se contasse com esses três, seria o PRINCIPAL candidato.

Vejamos essa escalação: Clemer; Ceará, Índio, Rodolfo (ex-Flu, que chegou a ser cogitado) e Alex; Edinho, Wellington Monteiro, Fernandão e Gallardo (ou Conca ou Moraes ou Renato, do Fla); Pato e Iarley.

Vejam que não coloquei nenhum que fosse impossível de contratar. E nem precisa da contratação de um lateral. Alex pode cumprir bem essa função. Com esse time, ainda sobraria um banco decente, com opções como Perdigão, Vargas, Christian e Luiz Adriano.

No entanto, com isso que temos, já poderia ser melhor:

Clemer; Ceará, Índio, EU ou UMA CADEIRA DE PRAIA e Alex; Edinho, Monteiro, Vargas e Fernandão, Pato e Iarley.

Publicado por: Douglas Ceconello em março 1, 2007 3:01 PM

"EU ou UMA CADEIRA DE PRAIA".

gênio.

quanto ao estacionamento, vamos deixar claro que quem cobra 20 mangos são os flanelinhas.

dentro do parque gigante, deve sair por uns 5 reais.

Publicado por: dante em março 1, 2007 3:23 PM

Na EPTC e no Parque é cinquinho; no Beira é 10 pila e fica no asfalto.

E sair pela Padre Cacique é pedir para morrer no tumulto.

Publicado por: Francisco em março 1, 2007 3:50 PM

Acho que uma cadeira de praia marca melhor que o Rafael Santos... haha

Espero que o projeto da arena tricolor inclua um estacionamento com umas 5.000 vagas.

Publicado por: Gustavo em março 1, 2007 3:51 PM

Para sócios, dentro do Beira-Rio, sai por cinco pilas. Quem não é sócio, paga 10. A grande malandragem é que procuro deixar o carro na Padre Cacique, no senti de quem vai para a Ipiranga. Nunca pego engarrafamento e saio lápido e faceiro rumo ao coração da grande Porto Alegre. No outro sentido sim, é morte certa, assim como é para sair do Parque Gigante, Beira-Rio, EPTC e tudo mais que fique no outro lado.

Publicado por: Douglas Ceconello em março 1, 2007 3:57 PM

às vezes é bom não saber dirigir.

sobre o jogo, a estratégia do Emelec foi um total absurdo, e o André foi perfeito na avaliação: sem o Perdigão, o Inter estaria perdido, pois o espaço para tocar a bola e armar era mínimo, assim como o Alex parece, digamos, deprimido.

sem falar que o mestre fez um GOL, que era a única coisa que faltava para ele ser melhor que o Riquelme. :-D

Alexandre Pato é o jogador mais incrível que eu já vi. Não tem NENHUM atributo técnico acima dos demais. Não chuta melhor que o Anderson; não tem a mesma velocidade do Nilmar; não tem o drible do Ronaldinho; não tem o cabeceio do Christian, quando começou.

Mas tem todos esses atributos juntos. Nenhum excelente, mas todos bons. E uma naturalidade fantástica para fazer gols.

Tenho a impressão de que será o jogador mais caro da história do futebol gaúcho, superando Fábio Rochemback, que saiu por 14 milhões de dólares para o Barça.

Publicado por: Luís Felipe em março 1, 2007 4:06 PM

tava falando com o hermano, os textos do impedimento tão cada dia melhores.

Publicado por: fábio em março 1, 2007 4:08 PM

Esperava mais do Emelec.

Se bem que depois do esclarecimento do Menezes lá no blog dele sobre o 'surgimento' da esquadra equatoriana ("...nome que nada mais é do que a sigla para Empresa Electrica de Ecuador...") ficou evidente que não podem ir muito longe.

Pra ajudar, a zaga do Vélez DEU o gol pro Nacional ontem, embolando o grupo.

Publicado por: Moe em março 1, 2007 4:46 PM

"EU OU UMA CADEIRA DE PRAIA" fudeu com tudo.

Vou ser obrigado a parar de ler o Impedimento sob pena de FALECER DIARIAMENTE com esses textos fantásticos.

ADEUS.

Publicado por: EGS em março 1, 2007 5:08 PM

quando cheguei lá, o estacionamento do Parque Gigante tava lotado, pela entrada na Padre Cacique. tentamos no posto Shell do lado e o cara pediu 20.

brilhante a da cadeira de praia, ahahaha.

mas sério, o que que o Rafael Santos fez de tão errado ontem? acho que foi bem. mas também acho que precisamos de outro zagueiro, mesmo assim, porque com Ediglê de opção, eu fico com a CADEIRA.

Publicado por: Gustavo, Cavinato em março 1, 2007 5:14 PM

"Se bem que depois do esclarecimento do Menezes lá no blog dele sobre o 'surgimento' da esquadra equatoriana ("...nome que nada mais é do que a sigla para Empresa Electrica de Ecuador...") ficou evidente que não podem ir muito longe."

sejamos justos, eles já disputaram uma semifinal de Libertadores. Contra o Grêmio.

Publicado por: Anonymous em março 1, 2007 5:19 PM

Cavinato, ontem ele fez a sua melhor partida pelo Inter, mas nem as PEQUENAS COISAS me escapam. Quando já estava 3 a 0, ele se BESTEOU com um atacante, perdeu a bola e teve que fazer falta. Além disso, ficava se saracoteando a todo momento, achando que poderia ir ao ataque.

No mais, eu queimei bastante a língua com Fabiano Eller e NEM DEUS sabe como torço para que o mesmo aconteça.

Publicado por: Douglas Ceconello em março 1, 2007 5:21 PM

Para colaborar com o texto da atmosfera harmoniosa...

Terça-feira tropecei em um mendigo que dormia despreocupadamente na rampa de acesso ao portão 12 (cadeiras) do Olímpico.

Nessas horas eu percebo que o Brasil tem TUDO para sedir a Copa de 2014.

Publicado por: Gralha em março 1, 2007 5:40 PM

Estou louco para assistir o Cristiano Ronaldo dando entrevista em Porto Alegre para televisões de todo mundo e atrás dele um cara cheirando loló, com aqueles passos para os lados em RITMO DE BOLERO, dois pra cá e dois pra lá.

E nem tudo está perdio, colorados. O Inter acabou de rescindir o contrato do zagueiro GUM, que não deveria nem ter comido um churrasquinho ali no Gato do Alemão, quanto mais vestir a camisa do Inter.

Publicado por: Douglas Ceconello em março 1, 2007 5:44 PM

sim, no final do jogo o rafael santos teve um momento total JESUS MEU DEUS, jogando os braços pra cima e abanando as mãos.

é até meio constrangedor ter um zagueiro assim no time.

perde-se o respeito, mesmo com 3 no placar.

Publicado por: dante em março 1, 2007 5:44 PM

Ainda bem. Esse GUM veio só pra limpar nome de empresário. Que zagueiro mais podre, putaquelospariu.

Publicado por: Francisco em março 1, 2007 5:59 PM

quero só ver se o HANDICAP/AVERAGE do PATO no FIFA08 será maior que o do RAFAEL SÓBIS no 07.

Publicado por: zeh em março 1, 2007 6:05 PM

e, além do handicap, quero saber se o nome será ALEXANDRE PATO, PATO ALEXANDRE, (sobrenome verdadeiro) ou o quê. e o mais importante, se NIVALDO PRIETO falará seu nome quando tocar na bola...

Publicado por: zeh em março 1, 2007 6:07 PM

bah, Fifa é um lixo.

Publicado por: Luís Felipe em março 1, 2007 6:13 PM

Já que a FIFA chamou o Pato de "Alex, the Duck", e que em comentários aqui do Impedimento já vi falarem em "Fernandão, the King" e "Renan, the Wall", sugiro agora mais um pseudônimo americanizado:

Perdigão, THE DRUNK

Publicado por: Otávio Niewinski em março 1, 2007 7:05 PM

perdigao é nois
tipo torresminho

Publicado por: mauricio em março 1, 2007 7:28 PM

Totalmente sensacional esse post, e o digo sendo gremista. A atmosfera é algo único, sempre aquela tensão no ar misturada com o que o Douglas bem notou. Libertadores tem um gosto diferente, fui criado também nesse ambiente. Agora, não vi o jogo de vocês, mas devo dizer que a zaga do Cúcuta jogou muito, o que não elimina o desempenho desastroso do meio-campo-do-Grêmio. E a do emeleca parece ter sido meio um desastre. falo isso mesmo tendo entendido que não fizeste a comparação, Douglas.

E, ah, 20 reais. Peraí, tem sócio que paga isso por mês! Tão loucos-de-amarrar!

Publicado por: Rômulo Arbo em março 1, 2007 7:57 PM

O Fifa 07 que eu baixei tem a narração em inglês. Já imagino o cara do 08 falando "Alexandre Pétou"

Publicado por: André em março 1, 2007 11:04 PM

Sobre a zaga do Inter, penso que o peruano até poderia tapar um buraco no lugar do Rafael Santos, com o Alex pra lateral...
Mas se pudesse contratar alguém seria melhor... minha dica? Vladimir Sorochinskiy - do Slavia Mozir da Bielo-Russia

Publicado por: Rudi em março 1, 2007 11:44 PM

Sobre a zaga do Inter, penso que o peruano até poderia tapar um buraco no lugar do Rafael Santos, com o Alex pra lateral...
Mas se pudesse contratar alguém seria melhor... minha dica? Vladimir Sorochinskiy - do Slavia Mozir da Bielo-Russia

Publicado por: Rudi em março 1, 2007 11:44 PM

os passes vão sempre no pé dos meus atacantes, e eu sempre ganho, inclusive com o COLUMBUS CREW (me parece ser o pior time). melhor narração, MELHOR JOGO. talvez perca pro paciência spider, mas não tenho certeza...

Publicado por: zeh em março 2, 2007 2:30 PM

Hey Douglas, há uma semana tu disse que o Inter não tinha chances nessa Libertadores. Discordei, lembre-se.

Inter tem um grande time e é, pela lógica, o favorito. Tudo bem, talvez seja uma boa contratar um zagueiro melhor, e um meia. Mas o Inter está um passo à frente dos demais time por um fator que não podemos esquecer: entrosamento. Oito ou nove titulares atuais foram campeões do mundo no ano passado. Ainda acho que é o time a ser batido.

Publicado por: Antenor em março 5, 2007 2:05 AM

Pois é, Antena. Mesmo que o grupo de jogadores seja inferior ao de 2006, ainda acho que o Inter pode montar um time muito forte.

Temo pela participação na Libertadores porque não sei se a equipe conseguirá adquirir condições físicas e técnicas ideiais para passar da fase grupos. Acho que daqui umas seis semanas o time pode estar na ponta dos cascos, mas não sei se não será tarde, pois caiu numa chave difícil. Tinha dito que se o Inter vencesse o Nacional lá, garantiria a vaga. Se perdesse, seria bem complicado passar.

Pode parecer paradoxal, mas entendo que, se classificar, tem condições de chegar bem longe, apesar do maldito lado esquerdo da defesa.

Publicado por: Douglas Ceconello em março 5, 2007 9:56 PM

Só pra dar uma força.

Há 15 anos indo no Gigante.. o melhor estacionamento é o das Paineiras (Na Miguel Couto), fica a três quadras. Tem cobertura.. é garagem.. o Tio Dudu cobra 10 pila em Libertadores, 8 em Gauchão. Teu carro fica bem guardado (Portão eletrônico e tudo) e tem mais... No final do Jogo tu sai direto e não pega engarrafamento!!!

Publicado por: Roger Lemes em março 9, 2007 5:42 PM

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