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Brasileiros são os que mais transam e estão entre os mais satisfeitos na cama

maio 21, 2006

Meio mundo, literalmente, está insatisfeito com sua vida sexual – e você não está fora deste universo. Mas, para os brasileiros, nem tudo está perdido. Dos 12.500 homens e mulheres de 27 países, entre 25 e 74 anos, submetidos a uma profunda avaliação sobre a performance sexual no planeta, o Brasil foi um dos países que se saíram melhor nos quesitos freqüência e desempenho. O trabalho, desenvolvido por especialistas em sexualidade em parceria com a Pfizer, foi apresentado dias atrás no Congresso Mundial de Urologia, em Paris. Ele revela que os brasileiros estão no topo do ranking das populações que mais fazem sexo por mês. A média mensal dos brasileiros bateu na casa dos 7,9, ou duas vezes por semana, maior do que a média mundial de 6,48 vezes por mês, ou uma vez e meia por semana.Para a médica australiana Rosie King, terapeuta sexual do Hospital Saint Luke, em Sydney, e uma das coordenadoras do inédito estudo global, o brasileiro tem o que os especialistas chamam de sexualidade positiva. “São um dos povos que consideram o sexo importante e, mais do que isso, estão abertos a conversar sobre o tema”, disse Rosie a ISTOÉ. A terapeuta ressaltou que um terço dos brasileiros entrevistados gostaria de fazer mais sexo. A satisfação do homem brasileiro com sua vida sexual é a segunda maior do mundo (71%), atrás dos mexicanos (78%). As mulheres também estão acima da média mundial de satisfação (50%). Mas, entre as brasileiras, apenas 58% se consideraram realizadas, porcentual que as coloca atrás das mexicanas (71%) e espanholas (60%). Isso corrobora a tese da terapeuta de que não há uma relação direta entre freqüência e satisfação. Rosie King afirma que o alto porcentual de satisfação demonstrado pelos homens brasileiros está mais relacionado ao fato de ele “ter expectativas mais realistas e uma relação mais clara diante do sexo”.

Outro dado curioso é que quase 100% do universo estudado, tanto feminino quanto masculino, acredita que a segurança do homem é essencial para uma boa relação. Os homens brasileiros são os que mais se importam com a ereção. Já as mulheres mais exigentes com a virilidade do parceiro são as turcas, seguidas de perto pelas brasileiras e as mexicanas. Outro dado importante apontado pela pesquisadora é que a ditadura do corpo começa a atingir o mundo masculino. “Agora são eles que vivem a preocupação de qual será a sua imagem ao despirem suas roupas. É por isso que cheguei a vestir uma camiseta que dizia: ‘Existem seis bilhões de pessoas no mundo. Só 18 são top model’”, diverte-se Rosie, uma australiana bem-humorada que não se importa de ser gordinha nos dias de hoje. (IstoÉ Online)

Sabrina Fonseca Estudo Comentários (0) Comentários (0)