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Morte de machos deixa a borboleta fêmea mais promíscua

fevereiro 5, 2007

"A promiscuidade das fêmeas aumenta quando o número de machos se reduz. Mais parceiras leva à fadiga nos machos, que passam a produzir quantidades menores de esperma", explica a bióloga Sylvain Charlat, que liderou o estudo. "Infelizmente, as fêmeas instintivamente percebem que há menos esperma, e que as chances de engravidar, após cada acasalamento, são menores. Isso só as torna mais ativas". (Estado)

Morte de machos deixa a borboleta fêmea mais promíscua

Uma bactéria mata o macho antes mesmo que chegue a lagarta. O resultado pode ser um desequilíbrio populacional de um único macho para centenas de fêmeas

LONDRES - Estudo realizado pelo University College London mostra que um índice alto de contaminação por uma bactéria que mata os machos que diversas espécies de insetos, incluindo borboletas, aumenta a promiscuidade sexual das fêmeas e fatiga os machos sobreviventes.

A equipe de cientistas determinou que quando a população de insetos machos cai - eliminada pela bactéria - a borboleta fêmea torna-se mais ativa sexualmente. Os demais machos, por sua vez, mostram sinais de fadiga e se esforçam menos para acasalar.

Em algumas populações de borboletas tropicais, todo o sistema de reprodução é determinado por um grupo de bactérias, o Wolbachia, segundo trabalho publicado no periódico Current Biology.

A bactéria é transmitida de mãe para filho, e mata o macho antes mesmo que o embrião chegue ao estágio de lagarta. O resultado pode ser um desequilíbrio populacional de um único macho para centenas de fêmeas.

"A promiscuidade das fêmeas aumenta quando o número de machos se reduz. Mais parceiras leva à fadiga nos machos, que passam a produzir quantidades menores de esperma", explica a bióloga Sylvain Charlat, que liderou o estudo. "Infelizmente, as fêmeas instintivamente percebem que há menos esperma, e que as chances de engravidar, após cada acasalamento, são menores. Isso só as torna mais ativas". (Estado)

Walter Valdevino Comportamento , Estudo , Sexo , Terapias Alternativas Comentários (0) Comentários (0)