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DIOGO MAINARDI É UM VERME

Parei de elogiar o Diogo Mainardi. E esta não é apenas mais uma aderência a seu estilo de ironia - que o Juremir, outro verme bajulador, copia: falar uma coisa no começo para terminar com outra qualquer no final. Reconheço nele a importância de uma necessidade que se faz nesta produção cultural monstruosa que está: a de criticar demolition style o que não é incontestavelmemte bom.

Se produz demais.

As pessoas têm que se dar conta de que há filmes demais, cds-demos demais, originais e livros de estréia (principalmente coletâneas de novos autores) demais. Ao invés de tamborilar no teclado eu devia estar capinando, eu sei. Mas um monte de gente bem menos talentosa que eu também deveria estar capinando, mas está publicando e se dando bem. O Diogo Mainardi é um cara que sabe disso e prefere atacar o que os outros fazem, no que aliás faz muito bem, mas a mania de defender pontos de vista para ser engraçadinho já fez com que se perdesse em mais de uma vez. Já fui um grande admirador disto que ele faz. Mas acho que deveria se ater aos fatos, ao invés de criar factóides pelo simples prazer de criar factóides. Deveria se levar mais pelo espírito de crítica que pelo recalque.

No Manhattan Connection é claro o quanto ele se guia pela própria insegurança e pelo recalque. Ele lembra muito alguém com quem convivi muito tempo, só que ele chega a se tremer ao proferir uma de suas frases de efeito. É vexatório. Dizer uma ou duas coisas e baixar a cabeça, envergonhado (ou para não cair na gargalhada).

Ainda assim, a mediocridade do programa é tanta que virou o programa do Diogão. Todo mundo PÁRA imediatamente quando o Diogão vai falar alguma de suas bravatas. Como é ao vivo, percebe-se que provavelmente é ordem do ponto: "CALEM A BOCA QUE O MAINARDI VAI DIZER UMA GRACINHA". Hoje foram umas coisas gênero:

- Todos que já estiveram no Brasil, e Darwin esteve, não podem ter dúvidas de que o homem descendo do ma-ca-co.

- Ahaha. Muito boa, professor. O Brasil superpotência. haha

E os outros respeitam. Ninguém interrompe. O Ricardinho Meireles, que é uma nulidade, o Caio Blinder, o Lucas Mendes, nenhum consegue superar o Mainardi. E é simplesmente um pândego, criador de factóides no nível de qualquer blogueiro do Insanus.

Mas, para concluir, é preciso ter cuidado para não encher tanto a bola do Mainardi e do Juremir. São pessoas que só sabem produzir alguma coisa destruindo o que outro já fez. O que, paradoxalmente, considero necessário hoje em dia, mas não aceito que seja feito de modo a garantir confete para si. Diogo Mainardi é um coitado. Tem um filho com paralisia cerebral. Viveu uma vida de luxo, mas garanto que achou tudo um saco. Aposto que precisa de fio terra pra ficar de pau duro. O episódio mais glorioso da vida do Juremir foi quando conseguiu encerrar sua carreira jornalística atacando um dos homens mais corretos que o Rio Grande do Sul já produziu - para atingir o filho. Ambos são exemplos de uma tendência que deve ser explorada na imprensa, mas para o bem comum, não para o particular. Quando começarem a parar de se preocupar em fazer gracinhas, talvez comecem a se fazer valer como personalidades fora do irresponsável campo meramente humorístico.

Prometo que aviso quando eu chegar neste ponto também.

31/01/2005 01:22    | Comentários (23) | TrackBack (0)

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