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EMBANANÃO

Pausa na primeira faxina profissional que a casa experimenta em quase dois anos. A empregada se dirige aos seus patrões no dia de hoje da seguinte forma.

- DISHCULPA PÉRRGUNTá, mas nénhum di vocêis dois é brasileiro, NÉ?

30/06/2007 21:50    | Comentários (9)


SITUAÇÃO

Eu admiro quem consegue ainda ter a motivação e a paciência para continuar insistindo em denunciar a situação medíocre, indigna, e algo cômica do país. Naturalmente que há interesses econômicos até nisso, quem faz revistas semanais as faz por dinheiro e pouca coisa mais (como se mais fosse necessário), mas para mim acabou faz tempo qualquer chance de seriedade. A única capa da Veja possível já foi feira há 20 e tantos anos por Tom Zé:

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Um cu aberto com uma bola de gude dentro. Pronto. Não tem mais nada o que dizer.

28/06/2007 01:52    | Comentários (3)


SUPERIOR

Nas chamadas do AXN parecia ser só mais um filme de ação irônico mas bobinho. Foi uma grata surpresa terminar a madrugada de trabalho comendo um ovo frito com arroz e pegando pela metade o REVIRAVOLTA.

É a história de um cara que tem o carro pifado no deserto do Arizona. Impossível não simpatizar. Para melhorar, ele vive uma situação meio Dogville em um vilarejo "Anywhere - USA" que eu acreditava ser fictício, mas que aparentemente existe de verdade. Não imagino nome melhor para uma cidadezinha cocô.

O filme tem toda uma estética diferente, com humor negro e o drama meio misturados com ação e esta coisa tarantiniana que pegou de jeito no cinema depois que o Quentin reinventou o cinema de ação. Sean Penn e Joaquim Phoenix estão muito bem nos seus papéis, mas quem realmente quebra tudo é Nick Nolte com o matuto rico e pervertido Jake McKenna, indeciso entre matar a mulher ou chorar em cima de seu púbis. Pesquisando para este post me surpreendi com a identidade da atriz.

Outra surpresa foi nunca ter ouvido antes falar de um filme com um elenco tão destruidor. E por volta da data de estréia dele no Brasil eu estava começando a viver e ia bastante ao cinema.

26/06/2007 15:38    | Comentários (9)


CAPITAL DO NORDESTE

É emblemático o especial feito pelo jornal local de São Paulo.

21/06/2007 19:05    | Comentários (1)


RETROECONOMIA

A Veja desta semana traz na capa o recente fenômeno de aumento nas ofertas de vagas para concursos públicos, e da conseqüente procura. "Cinco milhões querem o governo como patrão", é o título. A matéria parte da gracinha, vai para a gozação e termina no deboche. Algumas das passagens:

1) Gracinha:

A rotatividade dos funcionários nas empresas privadas é, por definição, cada vez maior em razão das exigências conjunturais por aumento da eficiência, produtividade e dos cortes de custos. O servidor do estado raramente é demitido. A Constituição de 1988 determina que todos os funcionários públicos tenham estabilidade plena.

A Constituição de 1988 também determina que todas as famílias (ou indivíduos) recebam o mínimo para sobreviver.

2) Gozação:

A proporção de funcionários públicos entre os trabalhadores com carteira assinada no Brasil passou de 17%, na década de 80, para 22%, hoje. É uma proporção maior do que a do Chile, da Argentina, dosEstados Unidos, da Inglaterra. Ela só é menor do que na França (23%), entre as democracias industriais modernas do Ocidente
.

Sem comentários.

3) Deboche:

Há cinco anos, ele ganhava 1.500 reais como professor na Universidade Federal de Pelotas. Depois de prestar quatro concursos públicos, conseguiu uma vaga como auditor do Tribunal de Contas de Santa Catarina e recebe 19.900 reais. Avalia ele: "O salário é excelente, mas não é só isso que importa. Meu trabalho é estimulante e me proporciona realização profissional".

Quer dizer, o camarada estava em Pelotas ganhando 1500 e vai ganhar 20 mil em Saaaantaaaa e vem falar de trabalho estimulante e realização.

Tem alguma coisa muito errada aí. O Governo fala em corte de despesas, austeridade fiscal e jura que pelo menos tem boas intenções de reduzir a carga, mas aumenta as ofertas de vagas nos concursos e os salários e os benefícios. Outro trecho da matéria fala em criar premiações de acordo com metas para atrair os maiores potenciais profissionais. Anteontem aumentaram os vencimentos de alguns cargos comissionados em 140% onde, também segundo a matéria, é o maior antro de corrupção do setor público. Acreditando-se que tudo isso tem a boa intenção de corrigir as deficiências do mercado privado e diminuir seu impacto social, ainda assim sobra a reclamação de que a conta quem está pagando é o contribuinte. De forma que o ciclo vicioso se complexifica: o governo enforca a iniciativa privada com altos impostos para conseguir manter a própria estrutura, a iniciativa privada não consegue progredir por causa do peso que carrega e o setor público tem que absorver o excesso de mão de obra que o privado não consegue empregar. Uma economia estatal que se retroalimenta.

E o que se pode fazer? Prestar um concurso, é claro! Se beneficiar do absurdo é a única coisa que se pode fazer.

19/06/2007 15:34    | Comentários (1)


NÃO É PICARETA? PROVAVELMENTE ÉS ENRABADO POR UM
Se morrerem na luta, tanto melhor – visto que serão acolhidos no paraíso por 27 virgens, prontas a lhes satisfazer todas as necessidades sexuais. (Este atrativo excitante talvez não seja tudo o que parece. Um novo estudo erudito do Alcorão, feito por Christoph Luxenberg, sugere que a lenda das virgens baseia-se numa interpretação equivocada da palavra hur, traduzida do árabe como "ninfas", mas que, em siríaco, significa "passas brancas". Imagine a decepção de um homem-bomba que chegasse ao paraíso, esperando encontrar um bando de virgens deslumbrantes, "castas como pérolas ocultas", e a quem fosse oferecida, em vez disso, uma tigela de frutas secas .)

Confirmando expectativas, Como a Picaretagem dominou o mundo é realmente um belo trabalho de crônica com base em pesquisa. As passagens memoráveis são muitas, a destacada acima apenas está ali porque é um emblema da maior rivalidade ideológica mundial: nós contra os barbudos.

Nós vivemos as ilusões da sociedade de consumo, impossibilitados de encarar qualquer coisa sem cinismo sob pena de cometer hipocrisia, já que a ingenuidade religiosa do meio oriente já não é mais possível. Mas já não estou gostando de antemão deste resumo, muito impreciso, muito inferior ao trabalho. Só resta recomendar. E tenha a consciência: neste exato instante estás sendo enganado.

13/06/2007 21:38    | Comentários (1)


SOBRE RECOPA SUL-AMERICANA, TRÍPLICE COROA ET AL

A situação é a seguinte:

A) O Grêmio pode ganhar do Boca Juniors, ser o segundo tricampeão brasileiro da Libertadores em cima de um time que eliminou dois anos seguintes o Inter da Sula e ainda por cima dar um nó tático estilo pega-catalão no Milan e acabar com qualquer argumento colorado conquistado no ano passado. Colorados mudos até segunda ordem.

B) O Grêmio pode ganhar do Boca Juniors, blablablá... anos seguintes o Inter da Sula, e perder para o Milan como perdeu para o Ajax. O cenário melhora um pouco para os vermelhos, que terão que enfiar no rabo o arqui-rival ter conseguido levar a melhor em cima do Boca, que fez o Inter de freguês duas vezes, mas pelo menos vão poder rir de ver o tricolor ir da Azenha para Yokohama para perder do time de Kaká e Ronaldo Nasário.

C) A opção favoritona de todos os colorados é esta: o Grêmio perde do Boca Juniors. É provável, mas nada mais é garantido. Já ficou chato o suficiente o arqui-rival entre os dois finalistas do torneio do qual também participou, abocanhando milhões em direito de televisionamento e mandando pra vala queridinhos da Globo como São Paulo e Santos. Mas seria bem chato ficar provado que mais copeiros são eles e ponto final, tendo a barra gremista que enfiar no cu a lamentável faixa referindo a falsa superioridade de Maradona em espanhol que portava no Olímpico.

Valorização do futebol gaúcho é o caralho: ganhando a Libertadores consecutivamente ao Inter e com rivais mais glamurosos seria a consagração do tricolor, seria a afirmação da rivalidade grenal no cenário internacional (ai) só que com uma declarada vantagem para um dos lados.

Mas de qualquer forma, mesmo perdendo esta final, já é uma vitória previamente consumada dos gremistas o pavor que estão impondo a todos os rivais e principalmente ao maior deles. No ano seguinte ao maior título que um clube pode conquistar ter que cogitar a hipótese de ver o vizinho que tu odeia no mesmo lugar onde tu esteve na véspera é uma humilhação sem precedentes na história das rivalidades clubísticas. Ter mais uma vez que voltar a atenção para o Grêmio é um presente de grego da diretoria colorada para nós, mas já não dá pra dizer que o tricolor forma equipes eficientes ao acaso. Já foram acasos demais. É alguma outra coisa. Não ouso ir além disso. Estou apavorado como um maia ouvindo os tiros cada vez mais próximos das garruchas espanholas.

Ah, sim. O Inter jogou só mais ou menos e impôs uma vitória incontestável sobre o triste Pachuca, mais um exemplar do triste futebol mexicano. Eee. Não fez mais que a obrigação perante a qualificação do adversário, mas corre o risco de ter o feito sonoramente abafado nos próximos 15 dias. E não pode fazer nada em relação a isso, não na mesma proporção, pelo menos não este ano.

08/06/2007 01:10    | Comentários (12)


CRUELDADE COM ANIMAIS. HSHSHS

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Impagável galeria de gatos molhados.

06/06/2007 10:35    | Comentários (6)


PRODUTORES E ROTEIRISTAS ILHADOS

Que fiasco. O fim da participação de Rodrigo Santoro (exibida ontem no Bananão) torrou os últimos créditos de respeitabilidade que Lost ainda tinha acumulado da primeira temporada, colocando o roteiro, os roteiristas e produtores na mesma vala comum das colchas de retalhos novelísticas. A decaída do seriado vinha de tempos, ainda da temporada passada, com algumas gambiarras narrativas, mas atingiu seu apogeu (o fundo do poço) com a contratação do brasileiro para fazer... o que mesmo? A função era só essa, ser brasileiro.

Lembro da cobertura histérica varando a madrugada dada por alguns sites de Celebridades/Entretenimento à participação, ainda no ano passado. Chegaram a fazer um apanhado dos diálogos do prodígio brazuca em terras ianques e transcrevê-los - tarefa fácil, até o episódio passado eram só coisas do tipo "Quem? Os outros?" e "Eu gosto de golfe". A patética jogada era criar o fato para receber a cobertura local (brasileira), provavelmente de posse da informação que a série estava bombando a audiência do antes desconhecido AXN. É preciso dizer que, apesar de ser uma das melhores coisas feitas para a televisão em muito tempo, o programa tem uma audiência relativamente minguada justamente por causa da internet, onde é possível baixar uma versão legendada em português horas depois de sua exibição nos EUA, no fenômeno que já foi chamado de "fim da TV". Então o que pretendiam os produtores, se a audiência brasileira estava de antemão irremediavelmente perdida para a Internet? Eu não faço idéia.

Como disse antes, a participação de Paulo até o episódio em que morre era simplesmente uns "ohs" e "ahs" em que nem assim conseguia disfarçar o sotaque do inglês aprendido no Yázigi. Parece que o público americano não comprou o rostinho bonito (?), e resolveram matar de uma vez ele e sua namorada "de forma espetacular", como anunciado. Quer dizer, trazem um cara com um contrato provavelmente milionário e depois não têm peito para bancar por mais algum tempo até que vingue. Encaixam depois numa trama muito pouco plausível, visto que em nenhum momento ele e a namorada apareciam sequer de relance e, num insulto à inteligência de qualquer telespectador, inventaram um motivo moralmente justo para os dois merecerem a morte mais horrenda: eles brigam por jóias numa ilha onde elas não valem nada e acabam enterrados vivos depois de paralisados pelo veneno de aranhas.

Pode ficar pior? Pode. A cena final mostra Sawyer, o ladrão mau-caráter, entendendo o significado de toda a mensagem e despejando os diamantes como se pétalas de flores fossem sobre os mortos, numa cena que para mim é como um: "engula esta merda, telespectador idiota" em forma de produto televisivo.

O que mais me deixa revoltado é que já fui muito fã de TV, quando criança, e estava realmente empolgado com Lost, achando que finalmente alguma coisa realmente boa estava sendo feita. Mas não. TV é enlatado, é sopinha pronta, é Campbells por R$ 9 no súper, é Big Mac requentado, é uma mentira bacaninha que logo cai por terra. E o pior é que faz tempo que sinto praticamente a mesma coisa em relação ao cinema. Parece que as artes (ou melhor dizendo) os produtos audiovisuais só se prestam a convencer quem cria todas as condições de se convencer, só é capaz de cativar crianças que já não podem mais ir brincar na rua e qualquer amigo dentro de casa faz a mão.

Mas é como dizem amigos meus, ver TV e depois reclamar é que nem cheirar cocaína e lamentar que está malhada. Tu tá consumindo uma DROGA, porra, não reclama.

05/06/2007 10:49    | Comentários (22)


RIO A PARTIR DE QUINTA

Embarco para o Rio na madrugada da próxima quinta. Se sobreviver a todas as vias de acesso à cidade, certamente aceitaria qualquer convite que você, que esteja por lá, tenha a me oferecer.

04/06/2007 12:41    | Comentários (4)

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