A Vida Mata a Pau

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Manhã

1° No ônibus.
um engarrafamento inesperado, duas quadras onde o transito flui com naturalidade naquela hora da manhã foram percorridas em cerca de 20 minutos. Ao passar pelo cruzamento vejo uma equipe de para-médicos colocando uma moça na padiola. Já com todos os acessórios de socorro possíveis, reparo que havia tudo na cena, a moto tombada, guardas de transito, cones, polícia. Só faltou sangue. O máximo que vi foi um arranhão na perna esquerda, espero que ela esteja bem.

2° Ainda no ônibus.
Já próximo ao centro da cidade, um ônibus que vinha no sentido contrário recebe o sinal de um policial militar para encostar. Inicialmente achei que fosse para uma moto que vinha na frente no navio negreiro parar, o mesmo, diga-se, pensou o motoqueiro que parou por engano. O PM olhou para a camiseta do Bob Marley do cara e mandou seguir em frente. Voltando ao ônibus, uma viatura de reforço chega, de onde dessem 4 homens da lei que ficam a fitar para dentro do coletivo. A ação sai de minha vista.

3° Já a pé.
Duas quadras longe do terminal de ônibus, um corsa azul escuro sendo guinchado. Não sei se o verbo continua sendo “guinchar”, já que na verdade o carro é “pinçado” para cima de um caminhão e é levado para um deus-sabe-onde estacionamento com diárias extorsivas. O que importa é que enquanto o carro era puxado para cima, um homem com o braço engessado reclamava alucinadamente. Não consegui perceber a linha argumentativa, só me perguntei como ele tinha conseguido dirigir com o braço enfaixado desde o ombro.

Hoje é sexta-feira 13. Mesmo assim não tivemos sangue no acidente, a polícia não chegou atirando e nem surrou o motoboy.

Se eu fosse a Martha Medeiros, teria tema para a semana toda.


por Menezes - 5 minute não-design de Gabriel - um blog insanus