A Vida Mata a Pau

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Réplica a Solon G.B.

Solon mostrou sua insatisfação com a necessidade de indicar o sua unidade federal de origem cada vez que acessa o site do ClickRBS. Mesmo as opções sendo pequenas (Rio Grande do Sul ou Santa Catarina) a vida de todos seria facilitada por um Cookie - esses biscoitinhos recheados de verdade que seu computador come enquando você navega.

para ver o lado bom da questão: O rapaz, ao acessar o Click RBS já refuta "que merda, RBS" sentimento que é anulado pelo "bom, pelo menos eu não sou catarina" que vem na seqüência, junto com o mapa - e a tranquilidade da navegação está garantida.


Recortes FSM05

Grito sugerido

"Suassuna / minha sina / aqui o povo é que domina"


eu sou respeitado na Hungria - o fim da série

Manfred, a saga

Comecei a trabalhar na Hungria ilustrando matinais e guias acadêmicos, coisa pouca. A ilustração da Galinha (galinka na língua corrente) foi para a convensão do partido social democrata de 97 e o Herói uruguaio Artigas foi para ilustrar a página de variedades, naqueles desenhos bagaceiros que aparecem nas cruzadinhas coquetel.

Não demorou muito para encontrar um tradutor e me dedicar a escrever e desenhar tiras para o La Nacion. A torração e saco mal traduzida foi tanta que o editor logo concordou um publicar esporadicamente a tirinha Manfred, que sai uma terça feira sim e outra não. Foram 2 anos nessa penúria, mesmo não custando tempo algum, frustante.

Por ter uma margem de leitores razoável, mais por hábito do que por qualidade, me encorajei a bancar a impressão do primeiro manual de sobrevivência em quadrinhos, estrelado pelos 11 personagens das tirinhas. Por pressão do editor, que tinha na mão os meios de distribuição e por isso apitava muito (afinal, não moro na Hungria), acabei batizando o periódico de palotas – sjoka – szabo – polgar – vincze – farkas – torocsik – czibor – hidgkuti – bursca – esterhazy - nome dos 11 intrépidos moços que figuravam nas tirinhas. Bobagem sem tamanho. A desculpa do editor era que os húngaros, já familiarizados com as histórias, poderiam temer a falta de um dos seus figurantes.

Era a hora da virada, as vendas iam mau mas o material era bom e tinha apelo, já arriscava até uma papinho no canal Hungarian Rocks do KaZaa – peguei meus últimos dólares arrecadados com a venda do meia Emerson e envestí na mesma publicação, só que com o nome alterado. A Manfred arrebatou o mercado Húngaro e fez cóssegas em regiões da antiga-Iuguslávia. Fui convidado para assumir a pasta de Cultura do governo da província de Vojvodna – cargo que exerci simbolicamente por 3 minutos.

Hoje a Manfred está no número 50, comemorando 4 anos de Hungria e esperando um tradutor competente e um editor ousado para lançar tal troçulho em território brasileiro.

A grande maconha da Manfred é a confusão absoluta entre seus personagens, que são 11 homens de mesma idade e idênticos fisicamente. Na personalidade apresentam alguma variação, suficiente para criar conflitos de média força na escala Richard e apimentar o debate principal da trama: O que se passa?

As teorias são muitas, defendidas por diferentes membros da turma. Sjoka acha que todos encarnaram no mesmo corpo, o grupo liderado por Farkas acredita que os 11 são a mesma pessoa.

Fechando o post, um breve histórico de cada um dos Manfred, um time de personalidades inspiradas nos meus colegas de semestre na faculdade, que só agora sabem desse “empréstimo” de conduta que tomei. Nomes reais não divulgados.

Sjoka
O mais maroto do grupo. Filho de um comerciante da região metropolitana de Budapeste é o responsável pelo abastecimento da casa, comprando cerveja a preço de custo e transportando no seu Lada tri campeão da categoria. Continua freqüentando o meio acadêmico atrás de mocinhas interioranas, passando facilmente por bixo, mesmo com 32 anos. Um farrista moderado

Palotas
Nascido no centro nervoso da capital foi educado sob as normas rígidas do colégio militar, contra as quais já mostrava umas especial resistência desde moleque. Passou a estudar arte em Viena de forma autônoma, passava metade da semana e um trem. Escreveu um tratado de musica dadaísta e manteve relações com seres híbridos. Acabou acomodado numa função burocrática do banco da província. Casado e com um filho, visita os dois, que moram em Kerkcskemet, regularmente.

Farkas
Meio espírito esportivo / meio espírito de porco. Exerce, ou tenta, uma liderança pela boa vontade na casa, motivando todos a fazer coisas sem sentido, apenas pela curtição. Distraído demais para trabalhar, acaba maquinando asneira o dia todo, e procura executores para os projetos na esperança de juntar a grana pra comprar um rifle AK 47.

Vincze
Goleador nato. O animado Vincze trabalha com outro dos habitantes da casa em uma empresa que começou com design e terminou fazendo comida para casamentos, com ênfase no empadão de frango. O humor caustico o faz um grande imitador, que denuncia sua capacidade impar de observação. Já fumou mais.

Polgar
Mudou-se para Budapeste com 2 anos de idade, sua família de caixeiros viajantes pariu uma tríade de meninos arteiros. Chegou a liderar uma banda de Emocore com relativo sucesso na pós-adolescência entre os pré-adolescentes. Conhecido como Pecs entre os íntimos, nome que batiza sua província natal, no árido sul da Hungria.

Szabo
Trabalhou desde cedo na central de notícias do sistema nacional ferroviário, onde colecionou grande parte de seu arsenal de histórias. Como radialista começou cobrindo eventos culturais e acabou se apaixonando pela polca – organiza atualmente o concurso de miss semana da polca e tem bons motivos para ainda acreditar no jornalismo.

Torocsik
Uma mente silenciosa. Um articulador calculista e ansioso. Tem em Farkas seu grande incentivador, que junto com o cão “Marca” são os únicos que merecem sua total confiança. Ganha dinheiro especulando no mercado de carne e grãos – lobista consagrado. Como parte de suas transações são ilegais, todo o dinheiro está na suíça, numa conta numerada e vigiada via internet. Torocsik promete que um dia sai de casa e pega um trem para Zurique ao menos para sentir o cheirinho da especulação.

Czibor
Estudou com Polgar nos tempos de colégio. Empreendedor nato, dito como o responsável pelas coreografias de footloose, ritmo quente, gerencia um bar que comanda a cena alternativa da região. Sua rotina inclui dormir o dia todo e sair para trabalhar no inicio da noite, o que faz que muitos só o vejam uma vez por mês. Uma lástima. Tido como o cara mais legal da casa causa constrangimento nos outros, além de operar como mágico fulltime.

Hidgkuti
Realizou seu sonho de entrar para a polícia federal há 3 anos, quando largou de fumar a erva danada e passou distribuir. Quando não está na delegacia está tocando uma guitarra com o coração. É considerado o co-autor das tirinhas e histórias do Manfred, com ele se travam os diálogos metalingüísticos entre personagem e autor – que faz os demais estranharem muito o comportamento de Hidgkuti, ou Hids, ou Dihat, ou Kuti.

Burcsa
Viajou o mundo como criador, dono de um texto ótimo. Trabalhou nos centros todos da Europa, inclusive na rússia, terra de origem de sua família. Nascido em um vilarejo o menina mudou-se cedo para uma cidade contígua, e mais tarde veio estudar na capital. De volta à Budapeste, tenta converter seu irmão comunista e vijiar sua irmã adolescente, tarefas que sua mãe desistiu há tempos.

Esterhazy
Judeu, comunista e músico.

TODOS ELES NA EXCLUSIVA




a animação flash no site do ICQ apresenta a seguinte lista:

1) quem é Ronen?
2) por que George está offline e o John não?



Certa vez Otávio Mesquita estava entrevistando um piloto brasileiro qualquer no circuito de Indianápolis. Quando uma menino se aproximou com um caderneta para que o “Tony Canaã” genérico querendo um autografo, no que o piloto prontamente atendeu. Nosso intrépido repórter-apresentador-tarado pegou a caneta e ficou repetindo “I’m famous in Brazil” enquanto assinava o bloco do menino, e assim fez com mais 5 ou 6 fãs. Um dos raros lampejos de criatividade do sujeito.

Nessa linha, vou contar apartir de amanhã, minha trajetória de sucesso e gloria na Hungria, que me permite dizer que “eu sou respeitado na Hungria”, enquanto essas meninas e mancebos do Brasil só me chutam a cara.

Desde os tempo de ilustrador até a publicação do periódico Manfred, que narra a saga de 11 hungaros confusos e lisos de lata: Palotas, Sjoka, Szabo, Polgar, Vincze, Farkas, Torocsik, Czibor, Hidgkuti, Bursca e Esterhazy.

Mas por que não hoje?
Ah filha, é que eu esqueci as ilustrações em casa – melhor desculpa para um teaser.



Não sou um camelo, posso ter meu próprio dinheiro.

Atrás de nossos amigos Magiares (obrigado mojo) no índice de suicídio temos os ainda úmidos Cingaleses, com a segunda Barrichello posição. O Sri Lanka, país da Ásia que virou notícia via Tsunami, depois de nunca ter sua guerra civil coberta ou mesmo figurado no “mundo” dos jornais quando os portugueses promoveram um massacre de sua população no final dos anos 60. Importante também não lembrar que grupos rebeldes são financiados pelo governo Indiano, quem além de brigar a Oeste pela Kashemira e ao sul pelo Sri Lanka gosta de dar umas bordoadas e promover saques em Bangladesh – além de ter organizado o Fórum Social Mundial – podemos dizer que o único vizinho que não é importunado é a China. Por que ninguém é doido o suficiente pra brigar com as china nem tem culhão pra se meter com a China – a ordem dos fatores pode ser alterada.

Voltando à vaca fria: Guerra civil, campo minado e turistas. Uma ótima combinação para suicidas em potencial, sem contar na massiva comunidade católica, que possivelmente culpa cada pobre habitante da ilha por todo mau. Além do sujeito morar na “ilha sagrada”, ser um bom católico, perder sua perna esquerda jogando bola num descampado ainda tem que ver sua mulher ser prostituída por um Norueguês de férias. não foram pouco os que agradeceram a fúria de netuno.

A culpa do povo é tanta que a capital deles continua sendo Colombo, homenagem a seu conquistador, a bandeira continua tendo um leão (um dos símbolos da expansão lusa) e ainda são chamados de Cingaleses, alusão ao nome Ceilão – abandonado desde a independência da ilha.

Essa fixação européia por Leões chega a ser irritante. Bonito seria ver as nações centrais da áfrica enchendo de mina terrestre a savana pra arrebentar com os leões num ato de desapego cultural e anti-colonialista. Alem do mais, poderíamos ter a fortuna de nunca mais ver uma mascote europeu leonino, como o da copa de 66 – o satânico da eurocopa de 2000 e o clichê inglês da euro 96.

Todos eles e muitos cingaleses gostariam de ter nascido Hungaros.



Mais uma pro La Nacion de Budapeste.



Mzak

Dando continuidade a idéia de que sou húngaro e ninguém me entende exponho aqui alguns trechos da recente história que escrevi pro jornal La Nacion de Budapeste.

colóquio silvestre

sobre a mesma polêmica

manfred!



tranca a garage e liga o carro

Existe um fundo estatístico de verdade na afirmação que somos brasileiros e não desistimos nunca, por mais alto nível de imbecilidade que a campanha do governo federal possa alcançar. O fato é que dando um looping de ultraleve finalizado nas tatuiras ou não, o povo do pindorama tem a mania de não desistir, não dar um fim definitivo à piada e não balear o próprio crânio.

A média mundial é de 8 suicídios para cada 100 mil habitantes, presumindo que cada pessoa só se suicida uma vez, temos 12500 mortes de bala-susto-ou-vício para cada autocrítica levada às últimas conseqüências. No Brasil a média é de impressionante 3,8 para 100 mil, menos da metade da média mundial, uma das menores do mundo. Menor até do que o uso de trackback.

Puxando o índice pra cima e entrando pra baixo da terra: Hungria – 48 suicidas para cada grupo de 100 mil. Sou húngaro e nunca confiro o final, ou Sou Húngaro e ninguém me entende. Não é à toa que ninguém entende um húngaro - nem os Austríacos agüentaram muito tempo - mesmo com suas sensacionais danças folclóricas a língua atrapalha muito, praticamente um código alienígena.



Existe restaurante típico em são Sebastião do caí que só serve um prato – pimentão recheado de carne moída com uma linda costura e uma molho doce de tomate. Motivo suficiente pra viver.


ilustração ilustrativa de felicidade enchepança



o sonho realizado

Essa é a primeira camiseta da coleção da COVE para o fórum social mundial. veio pelo acarajé? nós, que estamos com a maioria, viemos pela grana!


testando o MT

apertar no botão para pedestres do semáforo é o maior ato de fé do cidadão em tempos de fogaça.



"Cacilda, mas é um GALINKA!" *das outras formas de ser alarmista: compro roupa anti-contaminação nuclear. Passar calor no centro é mais divertido quando você reaproveita seu suor.



Joga o Cearense na solitária!

Difícil mesmo é saber o que se passa em Myanmar, antiga Brimânia, e mdias de maremoto. Talvez fosse mais fácil receber notícias do país cujo governo é carinhosamente chamado de Khmer Junior num momento de crise, mas nem isso. A partir desse ponto damos crédito à especulação, nenhum compromisso com a coerência ou unidade – adicione café e terás um jornalista.

Segundo as últimas notícias a piada foi proibida pelo ditador Sein Lwin, que anda muito preocupado com a produção de ópio no Laos, país vizinho que vem abocanhando parte do mercado.

Como fica a fiscalização dessa lei? Segundo consta existe uma brigada sisuda anti-engraçadinhos que circula a paisana com camisas floridas pelo centro da capital durante a noite, freqüentando bares e rodas de baralho, atrás de subversores. Quando o cidadão menos imagina, embriagado pela gargalhada toma um “teje preso” e leva a pior. Consta que o xilindró é pura diversão, os advogados não reclamam mais, o juiz faz hora extra sem reclamar e o Hip-hop praticamente não existe. Está até sendo organizado um campeonato interno de paródias.

Muitas são as questões: piada sem graça atenuante? Se um anão sai na rua e tropeça, pode ser interpretado como ato humorístico? Como controlar a ironia?

Enquanto que pessoas que gargalham são expostas em praça publica e levam chibatadas só resta a nós, brasileiros, torcer para essa lei ser implantada no brasil e varrer o elenco do zorra total. Ok, perderiamos um ou outro bom comediante, mas depois da morte do Mussum nenhuma perda pode ser maior. é "cráru".

-Você está sendo irônico?
-Eu nem sei mais.



eu também acho que o "desconfortogeral" era mais divertido.


Não vamos Generalizar - material publicado de lambuja pra você.

PANGUINEÍSMO

Descubra como o monobloco africano vem tirando o sono do mundo

Há cerca de dez meses poucos levaram a sério a insurgência que teve local na cidade de Conacri, capital da Guiné - tudo parecia mais uma briga de gangues motivado por uma arbitragem confusa num jogo do campeonato local de futebol - o que poucos perceberam é que as torcidas não brigavam entre si, e sim cooperavam sem nenhum pretexto aparente. O governo resistiu sitiado em um hotel por cerca de dois dias, quando se rendeu a insuportável maré de boa vontade emanada da multidão que cercava o prédio e insistia em fazer silencio durante a noite, enviar alimentos e tratar dos feridos. O presidente Abu Sâmara acabou renunciando para acompanhar um comboio de ajuda humanitária até a vizinha Guiné-Bissau, país que enfrenta as mazelas da guerra civil subseqüente ao golpe militar de 1998.

Em Julho Passado, foi a vez da Guiné-Equatorial sofrer processo semelhante em seu território. Um garoto perneta foi promovido a chefe do estado maior depois de comprovar em um show de televisão o seu talento em fazer embaixadas com um coco seco. Segundo um levantamento da emissora local, cerca de 60% dos telespectadores estavam confusos aquela tarde. Não satisfeita com a ascensão do seu caçula, ânino organizou junto com o veterano general Jean-Jacques Bouneé um golpe de estado que acabou frustrado, possivelmente em conseqüência da dedurada feita pelo próprio menino, que se dizia já cansado daquela vida de servidor publico. O Presidente, que até então se mantinha ao largo da confusão, mandou fuzilar os conspiradores, incluindo Jean Jacques e a mãe do garoto. A reação dos populares foi imediata: os duzentos mil habitantes da capital Bata deixaram seus lares em direção ao norte, muitos levando apenas sua roupa do corpo, rumo a republica de camarões. Segundo as ultimas informações o chefe de estado e o menino continuam despachando no solitário no palácio da presidência.

ANDARILHOS SÃO RECEBIDOS COM FESTA EM YOUNDEÉ

A chegada a Youndeé (capital da Rep. de Camarões) foi marcada com uma festa popular, calcula-se em 3 mil o números de mortos na jornada e mais 3 mil nas festividades - óbitos creditados a acidentes com minas terrestres, vermicidas, fome e balas perdidas - número insignificante perto dos cerca de meio milhão de novos adeptos à caminhada. Misturados à populaçao regular, os Guineenses sumiram do mapa.

Coincidência ou não, todos os paises que ficam entre Guiné e Camarões tiveram seus governos derrubados desde a eclosão desses estranhos acontecimentos. Analistas internacionais apontam para possível infiltração de tropas das duas guinés agindo em conjunto nas outras nações. Segundo uma corrente de pensadores a invasão silenciosa de Camarões e a invasão disfarçada de ato humanitário sobre Guiné-Bissau já são um dos maiores exercícios de inteligência militar da historia. Aproveitando do natural descaso que o mundo tem quando o assunto é África, chefes militares teriam começado uma empreitada sem volta (batizada por eles de Operação Gnu) visando dominar o mundo.

Segundo a mais otimista projeção destes analistas o mundo todo cairá em cerca de 20 anos como caíram Serra Leoa, Costa do Marfim, Gana, Togo, Benin e Nigéria numa reedição desenfreada do Dominó Asiático dos anos 60.

GOVERNO DE PAPUA-NOVA GUINÉ MANTÊM SILÊNCIO

No distante pais asiático de Papua-Nova Guiné nada se comenta sobre o incidente, segundo fontes do governo qualquer especulação não passa de mera especulação, e Nova Guiné pretende continuar com sua postura de neutralidade adotada nos últimos anos. Mesmo sem demonstrar qualquer intenção de invadir seus vizinhos a Ilha está sendo alvo das atenções dos governos do continente. A embaixada japonês foi fechada e a marinha da Indonésia tem patrulhado águas internacionais a procura de atividade suspeita. O clima de nervosismo é tão grande que um acabou afundando um navio mercante Filipino por engano, registrando até então as únicas baixas oficiais da “guerra”.

NÚMERO DE CONFUSOS CRESCE

Analistas discordam, chefes de estado não ligam, teleespectadores trocam o canal em ritmo frenético, inspetores das Nações Unidas coçam suas feridas enquanto populações perambulam pela savana. A conseqüência imediata do Pan-guineismo é a confusão geral.

Número de Confusos

Alarmado com a possível eclosão de uma nova ordem mundial, o Papa Karol Vojtila o João Paulo II -, agendou uma visita à Papua-Nova-Guiné. Logo na chegada, sua tentativa de beijar o chão foi impedida por populares, sob a alegação de que seu já precário estado de saúde poderia ser agravado com contaminação por bactérias que se desenvolvem no solo árido da região a licitação para o asfaltamento do aeroporto costuma ser a única pauta política discutida no país desde sua independência; somente as pessoas que ignoram o fato do país já ser independente não falam sobre o aeroporto, e reúnem concatenando um movimento de libertação nacional.

Mas após impedirem o beijo no solo, populares contestaram a gravidade do estado de saúde do pontífice - o que se sabia é que Vojtila sequer conseguia se mover. A animada tentativa de alcançar o solo sem a ajuda de seus assistentes provocou uma certa revolta contida na população. Assustado, João Paulo II foi levado à um púlpito e informou que escolhera Papua-Nova Guiné para fazer o anúncio de sua morte.

Neste momento (19:25 da noite, 15:25 GMT) o Papa continua anunciando que sua hora chegou, em todas as 152 línguas que domina. Populares aguardam com impaciência o momento que a morte do beato será anunciada na língua local. Analistas cogitam o fato de Vojtila não saber qual é a língua local, e consideram a atitude papal como a última tentativa de manutenção do território do Vaticano longe do domínio das Guinés.

isso e muito mais no Almanaque Não Vamos Generalizar - em breve o número 2.



Arábe Luther informa: Almanaque Não Vamos Generalizar

A edição numero um no Almanaque Não Vamos Generalizar esgotou em rápidos 10 dias de dezembro passado. A credibilidade desse blog é tanta que quando anunciado o lançamento muita gente pensou que era só mais um projeto furado – sim, temos projetos furados e nos orgulhamos– e que nunca seria impressa a tal bagaça editorial. Mera formalidade ou não, 100 dos preciosos almanaques foram negociados a risíveis 2 pilas, bem investidos em papel, em impressão preto e branco e num formato portátil.

Enquanto a numero 2 está sendo preparada, e a hipótese de re-imprimir a numero 1 é descartada, pergunto: deve ser o material do almanaque publicado aqui? Preguiça – mas poupa esforço. Por favor: VOCÊ que possui a numero 1 responda a breve enquete na sessão “comentários” desse texticulo.

Não tem rei pelado, mas tem de cueca.



soldados do amor

Amanhã e Sexta feira também foi registrado a aprovação da monografia de Diego Bituca e Elvis - o menino com nome de Rei - com nota A na fabico. formados respectivamente em Publicidade e Propaganda.



Esse post homenageia a formatura de Antenor Savoldi Junior, que passou com A no curso de jornalismo na tarde de hoje.

Turco é verdade

Em 1778 o Cloro foi isolado pela primeira vez, mesmo sendo uma substancia muito comum na natureza, sua tendência a sublimar o fazia quase invisível. Eis que Karl Scheele, alemão viu o invisível, e isolou o gás verde mais tarde batizado de Chloros – verde em grego – e intoxicou acidentalmente um der seus assistentes.

Desde cedo o denso gás causou irritação nas mucosas e hemorragia nos pulmões, o que fazer? Usa-lo na guerra. Demorou um tempinho, mas em 1914 alguém teve a idéia de entupir balas de obuses com uma composição sólida a base de Cloro.

1915, uma ano depois do gás comer solto na europa, temos uma batalha em Mussul. a mesma cidade que hoje visita os noticiários do mundo todo. Bom, os turcos contavam com alguns alemães em seus batalhoes, e foram obrigados a recuar para o oeste, rumo ao deserto – abandonando a margem ocidental do rio tigre.

Sem água, uma engenhoso soldado alemão pegou seu capacete com aquela ponta – usado em ultima instancia para dar uma chifrada no inimigo – fincou no chão e urinou dentro. Tornou o “balde de carvão” – o apelido do apetrecho – em um balde de urina. A sede de todos era muita, e os camelos andavam 50 km por dia pra duscar água num mananceal próximo. Karl, homonimo do quimico, resolveu abrir os projéteis, tirar o cloro e derramar na urina, aproveitando a capacidade hermicida do cloro e limpando a água.

Assim foi feito. A eurofia em tomar o próprio mijo era tanta que os camelos foram mandados de volta até a turquia para rebocar mais 4 canhões. Depois de 20 dias de trégua as tropas da triplice entente organizaram um contra-ataque para retomar mussul.

A munição dos canhões explodiu junto com os mesmos, matando muitos e aniquilando a artilharia com uma eficiencia incrível. A ofensiva fracassou e o soldado alemão foi obrigado a andar pelo deserto até morrer de secura.



Então desceu o monógrafo com a barba de alguns meses, que pesava mais do que o 10 que tirara na defesa. Começando a série de homenagens, damos alguma concessão ao particular e explicitamos a felicidade com a formatura de Bruno Galera (bigmuff) – retratava nesse desenho.



encontrar o patrão e os amigos do insanus sempre rende alguma bobagem desse tipo. a campanha para o uso do Trackback vem aí, e deus que nos segure. sim, há os que apostam que o Insanus como ferramenta ideológica já era, assim como o meu futebol, mas aguardem.



O incêndio na casa noturna foi a segunda grande tragédia para os argentinos no ano. A primeira foi o Racing Club, o mais tradicional e nacionalista dos clubes platenses, ter acertado um contrato com a petrobrás. Tinha que dar um jeito de colocar o BR em verde amarelo na camisa dos hermanos e ver a fúria brotar.

Acredito que a fumaciera que rolou no reveillon de copacabana, que teve a queima de fogos organizada por uma empresa argentina, seja pura vingança.


por Menezes - 5 minute não-design de Gabriel - um blog insanus