A Vida Mata a Pau

Pra não dizer que não falei de merda

O time que enfrenta o Inter hoje se chama Emelec, nome que nada mais é do que a sigla para Empresa Electrica de Ecuador. Logo, se faltar luz, como aconteceu ontem, no jogo do grêmio, haverá uma horda de técnicos prontos a restabelecer o abastecimento.

Mesmo sendo esse trocadilho possível, vou deixar de lado outras soluções, como "jogar contra o Rio Claro" ou mesmo "contra o Força e Luz", porque quero mesmo é prestar tributo à diálogos sensacionais que ando escutando. Um deles foi assim.

- ...Lembro que até fui no show da Banda Shelter.
- Ah, aqueles budistas, né?
- Sim, não comem carne nem trepam. Parece que quase morreram num
acidente de carro.
- Achei que tivesse sido de anemia.

E nem por e-mail me dão descanso. Olha esse trecho da troca de mensagens entre dois amigos.

- Será que conseguimos compor isso por e-mail?
- Claro, me dá um Fa!
-

E assim a vida segue, ignorando tudo que é importante. Afinal, eu queria escrever mesmo umas porcarias melecadas sobre gente que faz necessidades em cima de outras gentes, mas nem tenho coragem. Sou um cagão.

Desenhe seu Menezes favorito

Essa foi a vez de De Cecco, usando a ferramenta interativa do MSN, que um dia foi desbravada por Chiquinha.

Minhas Férias deles

Um mês atrás, fui na mercearia aqui perto do trabalho para comer o meu tradicional lanche. Saboreei um Farroupilha, que nada mais é que um pão francês com presunto e queijo, e com uma água mineral. Tudo muito saboroso, também me diverti conversando com meus colegas de trabalho. Uma boa e produtiva pausa no dia de trabalho, que tem sempre como lugar o pequeno complexo de comércios do quarteirão vizinho.

Na hora de pagar, a dona do estabelecimento perguntou se poderia me dar uma vale no lugar de dinheiro, pois estava sem troco. Concordei sem problemas, afinal, voltaria ali depois de alguns dias e trocaria os R$ 4,70 do papelzinho por outras iguarias.

Amargo engano. No dia seguinte, passando na frente do estabelecimento, encontro as portas fechadas, grades e vidro separando um sujeito faminto e de vale na mão do interior da micro-padaria. Teriam fechado? Alguém morrido? Nada disso. Um cartaz na vidraça me avisou: férias coletivas e longas, 28 dias.

Fiquei absolutamente transtornado e me sentindo logrado. Porque não me informaram do fechamento? Afinal, não foi uma emergência, mas sim um retiro planejado. Logo eu, um cliente bom e freqüente, que paga no ato, acabei por merecer o descaso, obrigado a apodrecer com um vale que não podia usar.

Depois de muito pensar, tenho certeza da má intenção deles. Devem ter arrepiado na praia com os meus 10 reais, achando que eu ia esquecer. Pois saibam eles que eu não esqueci de nada. Amanhã a loja reabre, na data marcada. Inclusive já vi um pessoal arrumando as mesas lá dentro, preparando para abrir, sem saber que começarão o mês no prejuízo.

Nem abram a registradora! Estou com o papelzinho na mão, salivando, esperando o prato da vingança esfriar mais alguns graus. Podem ter certeza, serei o primeiro cliente quando a loja abrir.

A história da preguiça

Por total preguiça de andar uns 900 metros fora da minha rotina, resolvi mandar dois baralhos do Super Trunfo Católico, encomendados por um quse vizinho, pelo correio.

Dois meses depois, a carta aparece de novo na minha casa, cheia de marcas e toda esbodegada. Nada menos que 9 carimbos, 7 anotações de caneta e duas assinaturas. Ao ver aquilo, pensei: escrevi o endereço errado. Entretanto, um dos carimbos acusava que não havia portaria no dia da entrega.

Conversando com o meu amigo (nome preservado), ele contou que o pacote chegou na sua casa, só que o carteiro se negou a entregar a encomenda. E o erro foi meu. Coloquei o apelido junto do nome do rapaz, A carta tinha escrito o nome, apelido e sobrenome, o que fez com que o entregador ficasse desconfiado. De identidade em mãos, meu amigo argumentou que seu nome e sobrenome não eram comuns suficientes para haver dois na mesma casa.

Não houve jeito. Tudo que ele conseguiu foi a promessa que a carta voltaria para mim. Seria mais fácil e mais barato pra todos que o carteiro tivesse fé e deixasse a remessa lá. Mas não, ele era correto demais. Não sabia que os Correios empregavam estrangeiros.

Super Trunfo Católico

Para quem estiver agora no Rio Grande do Sul, pode assistir EU na TVE, numa repeise do programa RADAR. Antes das 19h, nesta sexta.

Caseiro

Podem se divertir no carnaval, turma. Deixa que eu fico cuidando da internet.

Bloco

Sai hoje pela primeira vez o Bloco Maria do Bairro, uma iniciativa do pessoal da Maria Cultura, empresa que acabou de se mudar pra Sofia Velloso. A função acontece a partir das 18h 30 min lá mesmo, na Cidade Baixa (Porto Alegre).

Frente ao nosso moribundo carnabal, isso já seria notícia, imaginem então quando o enrredo é essa maravilhosa doença com um fechamento genial:

MÃE NATUREZA, SEIVA DA VIDA, DO BEM E DO MAL, CULTURA É CARNAVAL.

Quem sou eu?
Me diz, pra onde eu vou.
Sonho meu...
É a Maria na avenida meu amor.

Chegou a nossa bateria
Que veio de longe exaltar
Todas as belezas naturais
maravilhas da terra e do mar.

A cultura, nossa própria natureza
Digo isso com a certeza de que a vida vai mudar
O homem por ganancia e por riqueza
Destruiu nossas belezas, mas agora vai pagar...

Hecatombe, cataclisma, alto astral.
É a Maria do bairro no carnaval!
Ver a Sofia explodindo é genial.
Apocalipse now!

Damas e cavalheiros no poder

Com a eleição de uma mulher para o governo do Rio Grande do Sul, uma pergunta me ocorre: não, na verdade, uma pergunta ocorre ao meu amigo Marcelo Halpern: se bem que ele perguntou pra mim, então, a pergunta também ocorre em mim, e ela é: hum... se bem que não faz sentido, já que não foi espontâneo. Então: o que será feito do Gabinete da Primeira-dama?

Enquanto muitos afirmam que apenas o que mudará é a plaquinha da sala, digo que o Gabinete do Primeiro-cavalheiro tem muito mais surpresas a oferecer. Trocar ações de caridade por um fórum para debater a
escalação da dupla Grenal, a criação de um Lobby pró liberalização do uso da bermuda no trabalho, o surgimento da Secretaria da Peitola - não me pergunte o que isso quer dizer.

Seja como for, estão providenciando mictórios para os corredores do palácio e cerveja no chafariz.

Muito transtorno e confusão num governo muito louco. Para os que se opõem à bagunça geral, peço que, se for pra eleger uma mulher nas próximas eleições, que seja uma lésbica.

Noveleto mais 3 volantes

A Federação Gaúcha de Futebol tirou do seu site o logotipo do Campeonato Gaúcho. O motivo, acredito eu, seja o suporto plágio, apresentado - entre outros lugares - logo alí, duas entradas abaixo neste mesmo blog.

Taça Governador do Estado

Pra não dizer que eu só reclamo, aqui vai a minha sugestão de logo com o Gauchão. Muito mais representativa do futebol praticado no certame.

Mesmo assim, nada salva o torneio que é disputado com uma bola amarela. Para quem ainda se recuperava do choque que foi a bola laranja do ano passado, foi um golpe duro. Ao menos pude entender a lógica da fabricante, que está seguindo o espectro de cores e muda a tonalidade a cada ano. Era para começar no vermelho, mas como os gremistas iriam reclamar ,essa etapa cor foi ignorada.

Siga a projeção e repare: ano que vem a bola será verde, da cor da grama. Eu não duvido de nada.

Gauchão League Soccer

Repare a semelhança do logotipo do Campeonato Gaúcho 2007 (esquerda) com o da Major League Soccer (direita), a entidade que organiza o enfadonho campeonato norte americano.

Já fui na página da Federação Gaúcha de Futebol pedir explicações aos ouvidores. Sempre é bom lembrar que eles podem ser apenas vítimas das circunstâncias, assim como nós, que precisamos ver o Mossoró em campo.

P.S.:
Recebi a denúncia do suporto plágio por e-mail. Se alguém que já repassou a mensagem souber quem se deu conta da semelhança pela primeira vez, passe o nome do sujeiro para eu creditar aqui. Grato.

Manfred 1954

Nada como um tutorial para mostrar como não se sabe nada de photoshop (photoshopa).

A pedido

Republicando, republicanos.

Quanto vale um Tolarjev?

O grande portal esloveno de blogs está à venda. A decisão de David Vidmar tem como desculpa uma velha conhecida nossa: a falta de tempo. Comprando o SiBlog você leva a marca, o site, a patente de um programinha criado para o site, um banco de dados com mais de 400 blogs em atividade cadastrados e uma dezena de horas de assistência técnica.

Tudo por 4 mil Euros, cerca de um monte de reias. Como não podia deixar de ser, o leilão acontece online, na Bolha, um site de leilões afiliado do eBay, e já tem um lance.

Para os possíveis investidores, que talvez tenham um pé atrás em negociar com um desconhecido, posso dizer que David é uma legal, que me ajudou com algumas lições via web de esloveno. Fica aqui o meu agradecimento pelo trabalho que ele desenvolveu e me ajudou a alcançar a fama e o estrelato na Eslovênia – mesmo sabendo que ele não entenderá nada.