A Vida Mata a Pau

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Seria a vinheta nas chamadas da novela Bang Bang parecida demais com “walkin on the sun” do Smash Mouth?

Esse texto ficou sem unidade. Porém, nada tira dele a diversão com que foi parido. Para facilitar o entendimento coloquei um X ali no meio, que é onde ele poderia ser quebrado. Caso você resolva pular a primeira parte do texto, corra até o X e finja que tudo recém começou. Alguns motivos para ler só a metade são: se convencer rápido a ir para o Roxbury, achar tudo malescrito, um saco, uma merda ou preferir ver as figurinhas.

Pergunta bobinha no título, mas é o tipo de questão musical que me atrevo a levantar. Vou deixar as pertinentes com o mágico das palavras que faz desse fotolog fonte de consulta. Não me enganei, irmão, é um flog mesmo, com a imagem de cada disco e a resenha logo abaixo. Uma por dia, uma por letra e em ordem alfabética.

Confiando na sua preguiça, separei alguns trechos que passam o espírito da empreitada. “Sim, THAT'S EURODANCE, BABY. AND I LIKE IT. Por isso não estranhem se saírem caracteres bizarros por aqui, possivelmente isso seja causado pela minha tremedeira ao digitar ao som de "This Is Your Night", da Amber”, tem forma melhor de falar de A night at Roxbry? acho que não. Ou ainda que tal “A primeira faixa, "A. Wylie", já mostra que grunge é a senhora sua mãe”, sobre o disco do FLIP.

Parte da diversão é imaginar o que vem por aí. Ainda pelo bem querer, os links para os discos já resenhados são:

A – A Night At Roxbury.
B – Beatles, Past Masters II.
C – Castavelletes, Rock’A’Ula
D – Dinosaur Jr, Where You Been
E – Extreme, Pornograffitti
F – Flop, Whenever You're Ready

Mesmo que você não goste da maioria desses artistas, ou desconheça – como eu, aprecie o artista por trás do texto, tido como uma encicliopedia musical munido de K7. Segundo palavras do próximo, a explicação é outra “só produto duma adolescência vivida num quarto, ouvindo música vinte e cinco horas por dia...”

Deixo o tracklist com ele.

X

Enquanto isso, vou me apegando a pequenos gostos que fazem amar mais determinados artistas. Sendo eles responsáveis ou não pelas criações extra-estúdio, apenas admirando o fenômeno comunicativo e a maré simbólica que me faz abraçar um vinil ou deletar arquivos de mp3 sem ouvir acorde qualquer.

Essa semana, os destaques são:

1) Álbuns gravados em estúdio que trazem na capa imagem de alguma performance ao vivo.

Não estamos falando dos embustes cometidos pela industria fonográfica nacional para disfarçar desafinados que pisam no palco do Canecão, mas sim de discos sérios, que foram compostos e gravados talento. E sem motivo aparente, a capa apresenta de um show. Sempre é bacana.

O primeiro exemplo nos faz chamar Londres de cidade da boa música. É o London Calling do The Clash. A capa mostra o baixista Paul Simonon (Valeu por lembrar, Wagner e Neni) prestes a estraçalhar o pobre instrumento. Se não bastasse, a capa é uma homenagem a um disco do Elvis, que também segue a lógica do capa-ao-vivo, música ao-morto.

Quando começa a rodar o disquinho prateado com Spanish Bombs e alguém fala “Andaluzia” lá pela terceira estrofe a partida já ta mais que ganha. Quantas notas o maestro quiser para a minha predileção.

Evitando a pontualidade, aponto um segundo exemplo. É o first Band on The moon do Cardigans. Além de ser a trilha sonora ideal para o emparedamento, o disco apresenta o que seria a banda tocando na lua, numa montagem sobre uma foto de um show. Destaque para o baterista, que aparece um pouco de costas.

Mais uma vez fica fácil gostar da musica. Quando acaba step on me só me resta baixar o som e dizer praquela alemoa que eu também a amo, mesmo sabendo que ela é sueca.

2) Disco com nome retirado de uma das letras mas não batiza a canção.

Vou chamar os Ramones para acabar com a chance de não ser entendido. A simplicidade dos fundadores produziu em conjunto com Phil Spector o memorável End of the century. Disco que teve seu nome extraído da música Do You Remember Rock’n’Roll Radio.

Will you remember Jerry Lee / John Lennon, T. Rex and OI Moulty?
It's the end, the end of the 70's / It's the end, the end of the century

Ficamos próximos de um tratado sobre com gosto quando o disco Room on fire do Strokes trás na música Reptilia o nome de quem a carrega.

The room is on fire as she's fixing her hair / you sound so angry / just calm down, you found me

Mesmo que não seja literal, não há mais de uma peça da casa queimando, por mais que a nossa boa vontade incendiária tome conta de todos aparelhos que nos fazem estéreos. Justo para um texto em duas parte.

por Menezes - 5 minute não-design de Gabriel - um blog insanus