A Vida Mata a Pau

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Liverpool zero

Parece que a maior comemoração da vitória do São Paulo sobre o Liverpool aconteceu em Londres. Segundo relatos, alguns flautistas ingleses entoaram “São Paulo, São Paulo” em estações do metrô.

Tirando isso, o que se viu foram imagens em bares de Moema onde os ridículos torcedores abanavam para a câmera, com uma carinha de quem recém havia evacuado. Talvez Paul McCartney – torcedor do Everton – tenha reagido com mais energia ao gol paulista. O time dos caras estava se sagrando tri-campeão do mundo, e eles queriam “ouvir os comentário”, pediam para quem tava na frente da TV sentar.

Por incrível que pareça, a torcida do São Paulo fica com a prata no concurso de ridicularidade. O ouro, como sempre, é da invicta equipe de transmissão da Globo. O trio magno formado por Casagrande, Falcão e Bueno, não deixou pedra sobre pedra, e tornou o domingo de manhã um pouco mais desagradável.

Galvão Bueno fez o jogo dele. Se emocionou, torceu desesperadamente, o que não chega a ser problema. A coisa fica chata quando ele passa a distorcer os fatos. Primeiro adotando um queridinho no jogo – no caso, o mineiro – depois rebaixando um jogador a varzeano completo – o Fabão. Era o mineiro tocar na bola que o narrador quase engolia o microfone em elogios: era a habilidade do brasileiro presente em cada cobrança de lateral.

No embalo, Casagrande vinha com o recalque sulamericano. Ok, também não consigo torcer pro Liverpool, ainda mais com uma legião estrangeira no time, mas dizer que eles não jogam nada é um absurdo sem tamanho. O mais lamentável é quando essa bobagem cai sobre o futebol força. Chamando os vermelhos de grandalhões desajeitados.

Falar de recalque é tocar no nome de Falcão. No jogo de ontem, nessa onda de tirar com a cara dos ingleses, o comentarista lembrou que o time estava há 11 jogos sem tomar gol. Ao invés de ressaltar os méritos dos brasileiros, Falcão lembrou de um episódio de sua carreira. Contou que o Inter fez 40 e tantos gols em um campeonato regional e só tomou um. Esse gol sofrido foi o da final, dando o título para o adversário, que eu calculei ser o Grêmio.

Resta Paulo Autuori tímido no palco, papel picado, uma bandeira do Uruguai e o mundial de clubes da Fifa no fim. O primeiro, já com um time se dizendo tri-campeão.

por Menezes - 5 minute não-design de Gabriel - um blog insanus