A Vida Mata a Pau

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Pombos ou pombas?

Pombas emporcalham sem piedade as grande cidades brasileiras. Causado um problema de saúde publica na forma de ratos alados espalhadores de pulga. Mesmo frente a esta situação de calamidade pública, alguns insistem em alimentá-las. O que é ruim, mas devemos respeitar, já que é o único passatempo de muitos idosos

Entretanto, pessoas que largam pombas ao ar em eventos públicos deveriam pegar cadeira elétrica. Um simbolísmo desnecessário e totalmente substituível. Aumentar deliberadamente é população de pombas é sujar a cidade. É mais ou menos como o prefeito cortar a fita de uma nova ala do hospital e na sequência jogar um saco de papelão cheio de merda humana na sala de raio-x.

Boa vontade com todos seria degolar algumas pombas sempre que possível. A cada ato coletivo estariamos ajudando a acabar com a moléstia. Sugiro que a mudança de hábito comece com um grande massacre de pombas urbanas (e cariocas) nos jogos panamericanos de 2007.

Os pódios devem ser montados sobre pombas para cada medalhista esmagar ao menos um bicho. Tiro e arco-e-flecha podem usar pombas como alvo. Seria até uma espécie de volta aos bons tempos do esporte, uma homenagem aos campeões do passado.

Mas o grande evento deve ser, obviamente, a cerimônia de abertura. O roteiro é simples: Maguila, de mão com a Xuxa, acende a tocha panamericana. Um segundo depois, entre gritos e aplausos, as luzes focam o centro do gramado, onde o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro acelera um pequeno rolo compressor. À sua frente estão milhares de pombos amarrados, por certa de 50 metros.

Os animais são amarrados em um circuíto de horror e satisfação pelo sofrimento alheio. Acelera o trator, o maracanã cheira limpeza e prazer. Longe dos olhos do publico, todo o sangue escorre por uma caneleta. No escuro vai formando uma grande mancha no chão.

O tratorzinho - que deve ser das cores do Brasil e com os anéis olímpicos no lugar da placa - sai pela pista atlética. Os refletores acendem ao mesmo tempo e revelam um gigantesco logotipo vermelhor no centro do gravado.

Delírio completo da massa.

por Menezes - 5 minute não-design de Gabriel - um blog insanus