A Vida Mata a Pau

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Vanguarda

“Álvares, sai dessa deprê. Liga-te que eles não se mataram, eles só ficaram doentes. E também, esses teus amigos abominam tudo dos índios, querem ficar como? Os caros tão aqui na terra bem antes, sabem como levar uma vida tranqüila. Não eu tu vá ficar enfiando a mão num formigueiro pra virar macho, mas tem coisas boas. Concordo que cantar a força daqueles mamelucos não ta com nada, mas parar de tomar banho dá nisso. Eles nem entendem uma máquina de escrever! E tem outra: sente o fedor que é essa cidade, tem neguinho e cafuzinho dando facada em vigilante sanitário. Seguinte ó, vou lá na praia tomar um sol, quem sabe essas manchas ai não somem. De repente até rola uma poesia e tu se sente em casa – todo lugar é lugar pra romantismo. Um dia os poetas vão estar com sol na tez e rimando ricamente... tava até pensando em olhar umas pequenas, cheias de graça, que vem e que passa. Ó, bonito isso! Vai dizer? Pô, se eu tivesse o teu talento eu completava. Vamos lá? Só dessa vez rapaz. Seguinte ó, to indo. Ó, de saída. Vamos lá? Tchau... ó... um pé.. outro pé... Vem?”

Preocupados em levar uma vida boa, os Bacanistas nunca correram atrás para publicar suas obras. Uma pena.

por Menezes - 5 minute não-design de Gabriel - um blog insanus