A Vida Mata a Pau

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Hoje completa um ano que escrevo para o insanus. O A Vida Mata a Pau chegou aqui vindo direto do finado “Desconforto Geral”, blog hospedado no blogger, com uma missão clara, explicitada já no primeiro texto. Que era exatamente assim:

blog vem para o insanus com um objetivo claro: saber o motivo que faz de nado sincronizado esporte olímpico.

Ainda não alcancei meu objetivo. De lá pra cá, nenhum dos 315 posts trouxe nada de novo sobre a questão. Além de me intrigar, o nado sincronizado me irrita, tanto que não quero mais falar nele. A duvida ficará aí, no ar, sem tocar nela, me dando um pretexto gigantesco para ter um blog.

Um motivo menos nobre do que estar ao lado de meus amigos em um projeto. Talvez seja vergonha de assumir que faço isso por um homem. Bom, não totalmente. Digamos que faço pela amizade com um cara: Gabriel Pillar. Cada vez que escrevo algo aqui, tentando fugir do lugar comum lembro do entusiasmo do cara pelos corredores da faculdade em experimentar a idéia de comunidade nesses moldes. Iniciativa que poucos teriam, partir do nada através de um registro e tentar passar credibilidade apenas com a insistência e a valorização de idéias.

Outro rapaz importante no processo foi Bruno galera. Que um dia berrou pra mim “vai postar no insanus, seu desgraçado” e assim eu fiz, com uma página de desenho provisório que continua até agora a mesma e tem seus olhos sobre ela. Na época, escreviam nessa pilha Vanessa, Bituca, Cisco e Solon, que já mudou de endereço.

Referências requeridas de pessoas queridas para mim. Por respeito a eles nada de falar de mim. Não colocaram essa página no ar pra ler o mesmo sobre a pessoa que já conheciam. Prefiro focar o texto em projetos. Por mais que eles me mostrem exposto ao máximo, são a parte final de uma linha de montagem criativa, que carrega resquícios de minhas experiências vividas. Não exclusivamente o que penso do mundo, mas como quero que ele seja. Nobre como o xenônio e pouco conhecido como qualquer gás estável. um tubo de ensaio por vezes mal cheiroso, por vezes dando barato. E muitas vezes as duas coisas.

Sem precisar cutucar na merda do zebu.

Me vejo cada vez mais aqui para entreter. Seja alguém de Navegantes, Cabo Frio ou em Vilenje (Eslovênia). Dentro de um processo que é abraçado pelas visitas constantes de vocês (momento amigo leitor), que sabem de pequenas e surpreendentes, pra mim, passagens. Como marcas estilísticas de gosto duvidoso ou a preferência pelo uso de travessões. É o tipo de reconhecimento que me faz feliz. Criticas verdadeiras e preocupadas, demais para um blog, de menos para o cuidado que vejo na forma de falar.

Um bom exemplo é o amigo Daniel Cassol. Me disse, certa vez, “Menezes, quanto leio teu blog me irrito ou não entendo”. Isso é bonito. Uma afronta a minha capacidade comunicativa totalmente moldada dentro do espírito do que veiculo aqui. Ou ainda a pura necessidade de ler nisso um elogio. Só sei que gostei.

Tendência inclusive quando as coisas ficam uma merda. Quando não ha comentários por constrangimento com o próximo ou por falta de criatividade. Quando a revisão falha e o texto sai com erros violentos de português, quando o Dante me humilha em publico ou quando o Krause comenta por piedade. Não deixa de ser bonito, parte do processo.

Aqui continuarei, até encher o saco de vocês ou o meu. o que explodir antes. Torço para que o google jogue jovens entusiastas a fim de investir no que é original, no que é próprio e condiz com a realidade única de cada um. Se o insanus não funcionar como uma comunidade, que eu e você funcionemos.

E sim, isso é uma cantada.

por Menezes - 5 minute não-design de Gabriel - um blog insanus