A Vida Mata a Pau

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Nelson Piquet, v. tr e int.

Ou Nem com 18 corridas por ano a rolha aprende a voar

A cada respirada da moça durante o discurso, o pai tentava interromper com um brinde. Todos com suas taças na mão, formanda no meio do salão e o pai com um champagne quase estourada a cada 30 segundos. Toda investida do homem rumo à comemoração efusiva era tolida pela sua esposa – logo ao lado – que puxava o braço do homem e o acalmava, pedindo para deixar a filhota concluir. E foi divertido assim até o fim, e é até hoje, meio ano depois.

* * *

Reveillon. Resolvi retirar o papel laminado de volta da garrafa que estava me pinicando a mão. Um minuto depois, faltando 15 para o ano que ia nascer, a rolha voou por vontade própria. O estouro, que quase matou um pedestre ao meu lado de susto, foi o primeiro de três até a virada na beira da praia.

Por três vezes catamos a rolha no chão, limpamos na camisa e recolocamos. Por três vezes o meu dedão não conseguiu segurar a força explosiva da garrafa. Por incrível que pareçe, sobrou gás para a hora certa e bebida para um banho digno nos veranistas.

* * *

Acalmados os ânimos, uma constatação preocupante no ano que recém começou. Eu também sofro de brinde precoce.

por Menezes - 5 minute não-design de Gabriel - um blog insanus