A Vida Mata a Pau

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Liberdade para dentro da cabeça.

Ou ainda: esse tecsto não chega a lugar nenhum.

Por vezes a vida parece aquele programa de paródias que o Moacir Franco apresentava. Alguém lembra o nome? Eu não. Porém não me sai da cabeça o que deu errado na espécie de Covernation da classe média baixa. Até a falta de talento do cunhado do Bronco (que consegue se destacar em programas já lamentáveis - vide A Praça É Nossa) parecia secundária frente aquele festival de humor-mais-ou-menos. O programa apostava na piada ruim sem agregar valor, o máximo agregando alguns dançarinos com roupas ridículas de isopor. Aceitando a risada de canto de boca como o máximo que podemos produzir.

A culpa deve ser toda minha. Eu e esse meu amor ao controle remoto. Nada melhor poderia estar passando, nada mais interessante me separava da cama naquelas noitinhas, mesmo assim não conseguia assistir. Não desrespeitava ou jurados ou detestava o cara, apenas ignorava. Ao invés de aproveitar o vazio demográfico dentro da cabeça, ziguezagueei alucinadamente pela falta de opçao da TV aberta - que hoje é defendida pela própria TV aberta. Deveria ter apenas aceitado que a média é o que há.

Hoje, munido da não-chateação que a antiga TVS me brindou, tiro minhas próprias conclusões conseguindo reservar atenção ao ponto único de solidez de um banheiro que seguido visito. Lá, na parede, um poema que parece muito com a vida, por vezes. Que apenas boia no anonimato ao cheiro de barro fresco, esperando que alguém patrocine seu cancelamento com um balde de tinta, mudando a tele-programação visual do cubículo:

Bratáqueos, cebolas, cetáceos.
Gottardos, zumbis, tijolos.
Ulisses, terráqueos, natal e ovo.

por Menezes - 5 minute não-design de Gabriel - um blog insanus