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Alguém tem que rapidamente alertar o mundo que não faz sentido ser vegetariano, a menos, como bem lembra o Bruno Galera, que a pessoa não goste MESMO de carne. E claro, isso não vale para bebês.
O grifo no texto é meu, e salienta o máximo do absurdo hippie-contemporâneo.
Seguindo minha campanha pessoal contra coisas que não fazem sentido, alerto: vetarismo de qualquer espécie, assim como homeopatia, não levam a nada.
Vegetarianos são punidos por deixar filho morrer
Um tribunal de Paderbon, no oeste da Alemanha, condenou hoje um casal de vegetarianos a dois anos e meio de prisão pela morte de seu quarto filho, um bebê de 1 ano e 3 meses. A criança era alimentada apenas com alimentos de origem vegetal, e morreu em março passado por desnutrição e pneumonia.
A Audiência Provincial da cidade considerou provado que o casal, da vizinha localidade de Bad Driburg, não recorreu ao médico a tempo e, com isso, seriam co-autores da morte da criança.
No processo, a mãe, enfermeira de profissão, explicou como alimentou o bebê desde seu nascimento, guiando-se por um livro especializado nesse tipo de regime vegetariano. O único leite que seu filho ingeriu foi de coco e de amêndoas.
A mulher, de 36 anos, disse não ter ido ao médico por desconfiança na medicina convencional, e que tentou curar o bebê com óleos naturais. Segundo seu depoimento, ela nunca pensou que seu filho pudesse morrer. Seu marido, de 44 anos, fez uso de seu direito a não declarar.
O escritório da juventude de sua cidade desistiu de tirar-lhes a guarda das três crianças depois que os pais se comprometeram a levá-los periodicamente ao médico e a dar-lhes ovos, peixe e leite.
Durante o processo ficou claro que ambos os acusados queriam o melhor para o menino, disse o juiz ao ditar a sentença, referindo-se a um tipo de vegetarianos que renuncia não só a comer carne e peixe, mas a qualquer tipo de alimento procedente de animais.