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Escrever em laptop é difícil



O que define o azar de um ser humano é sua capacidade de sentar ao lado de pessoas desagradáveis em viagens de ônibus. Sendo assim, sou o campeão mundial. Primeiro, foi o gay histérico que passou 4 horas se dividindo entre contar da sua ma-ra-vi-lho-sa sessão de terapia e dormir atirando a mão sobre a minha coxa. Hoje, foi a vez do bêbado. Deus, o cara cheirava a cana de açúcar. Pacíficoque sou, apenas pensei "ah, bebeu umas aí". E tudo bem.
Tudo bem até ele começar a tossir e vomitar. Bom, não era uma grande quantidade de vômito, mas serviu pra molhar a camiseta dele. E pra que eu molhasse minhas calças também, pensando "puxa vida, ele vai virar pra mim e derramar legumes picados em CALDO na minha barriga".
O mais estranho é que ele fez tudo isso dormindo, movido por seu estado profundamente alcoólico.
Bom, passada a golfada e a crise de tosse, ele voltou a dormir feito bebê. Sossego. Placebo nos fones de ouvido. Parecia tudo bem, até o ônibus parar para o lanche no EMPREENDIMENTO JAPONÊS.
O bêbado resolveu descer para, adivinhem, comprar cerveja. O engraçado é que ele não conseguia achar o nosso ônibus entre os que estavam ali parados (dois ou três, no máximo). Com ajuda de alguns transeuntes e, vigiado pela minha silenciosa risada de vingança, ele volta. Comendo um espetinho. "Ai, Jesus, pronto. Agora ele tem o que vomitar em mim".
Não satisfeito, o borracho desce de novo, fato que o levou a ser quase esquecido lá mesmo (ah, adivinhem se eu ia avisar que o passageiro sentado ao meu lado não tinha voltado? Claro que não, afinal, era - praticamente - em mim que ele estava vomitando).
E ele ainda se achou no direito de resmungar porque o motorista tomou a lata de cerveja da mão dele. Porém, logo dormiu. E eu voltei a ouvir Placebo. Só mesmo ao som de Come Home pra eu ignorar tudo aquilo.