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Thundertank - uma mensagem de fim de ano


Esses dias eu me lembrei dessa história. Quando eu era criança, (eu morava em Santo Ângelo ainda, portanto, tinha menos de oito anos) a gente não tinha grana pra ter todos os brinquedos que queria, claro. Até porque, quando tinha o boneco, não tinha os acessórios, o supercarro ou o forte. E, se por ventura tivesse, jamais teria aqueles cenários que sempre tinha nos comerciais, montanhas, rios e florestas que tornavam tudo bem mais divertido.
Bom, de toda forma, como eu dizia, como não se tinha tudo, o jeito era inventar. Eu lembro que eu queria ter o carro dos Thundercats. Bah, ele era muito ninja, com aquela cabeça felina e as garras que escondiam metralhadoras. Mas o carro estava além do que era destinado ao meu orçamento de garoto com irmão mais novo (aquela coisa: dá um presente pra um...).
Porém, eu tinha um cadeira. Dessas tipo de praia, de abrir (digo minha porque era pro meu tamanho mesmo). Não sei se vocês sabem a qual tipo me refiro, mas ela tinha apoio para os braços e, detalhe: na frente desse apoio, feito de alumínio, tinha uma curva para baixo, ficando parecido com o quê? Sim, com as garras do carro dos Thundercats. E fiz da cadeira meu carro, colocava meus bonecos ali e tudo. E mais: o carro dos Thundercats tinha um esquema que ele abria atrás e levantava uma cadeira com metralhadora, onde tu tinha que colocar o teu boneco. Enfim, a cadeira era de abrir, e levantava também...
Anos mais tarde, quando fui morar em Passo Fundo, herdei um carro dos Thundercats pertencente, até então, aos meus primos ricos. Não era tão versátil quanto o meu. Porque o meu eu imaginei, do jeito que eu quis, do jeito que eu sonhei.

Que em 2004 a gente possa fazer tudo do jeito que sonha, que é sempre muito mais divertido do que do jeito pronto que o mundo nos oferece.