home. arquivos: julho07. junho07. maio07. abril07. março07. fevereiro07. janeiro07. dezembro06. novembro06. outubro06. setembro06. agosto06. julho06. junho06. maio06. abril06. março06. fevereiro06. janeiro06. dezembro05. novembro05. outubro05. setembro05. agosto05. julho05. junho05. maio05. abril05. março05. fevereiro05. janeiro05. dezembro04. novembro04. outubro04. setembro04. agosto04. julho04. junho04. maio04. abril04. março04. fevereiro04. janeiro04. dezembro03.

Insanus
alexandre
bensimon
bituca
bruno
cardoso
carol
cisco
cove
daniel
firpo
gabriel
hermano
menezes
nova corja
parada
träsel
vanessa

Blogroll
3 vozes
alliatti
anna martha
antenor
bibs
bulcão
carine
conjunto comercial
dani
diego
g7+henrique
iuri
jousi
lima
lu
madureiras
marcia
mirella
nego
patrício
rodrigo
soares silva
solon
tams

sétima maior


No final do século XIX, um escravo milionário norte-americano de nome desconhecido, habitante do Delta do Mississipi, resolveu conhecer a metade sul da Linha do Equador em seu iate. Quando costeava o litoral brasileiro, a embarcação teve problemas e ele teve que atracar no litoral catarinense.
Como o conserto do iate ia levar algumas semanas, o fidalgo acorrentado resolveu aproveitar o tempo parar conhecer a região. Durante a viagem, acabou indo parar no recém fundado município de Orleans, região sul do estado. Lá, conheceu o trist, estilo de música tradicional da região. Cantado por violeiros surdos, o trist versava sobre toda a tristeza, angústia e sofrimento de ser catarinense.
Em seus diários da época, o negro escreveu: “que música extraordinária, que lamento! Eu não chorava tanto desde que fui açoitado por três dias ininterruptos”. Ficou tão fascinado que, ao regressar, fundou nos EUA a cidade de New Orleans, e divulgou na região a música que conhecera em sua viagem. Agora batizado de blues, o estilo musical tornou-se uma das maiores contribuições artísticas norte-americanas para o mundo.
É difícil mesmo competir com os americanos.