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O mais bacana deste filme é o seu CHARME. As locações, os figurinos, os galãs e GALOAS, a trilha (incluindo uma versão de Sentado à Beira do Caminho, do Roberto) e, claro, o modo como transforma o crime numa artimanha que poucos mestres podem executar (clichezão: violência com glamour).
Mas ele tem ainda duas virtudes interessantes. A primeira delas é o roteiro. Não este roteiro especificamente, mas esse estilo de narrativa. Se os golpes projetados na tela podem ser praticados por poucos, é preciso também ter inteligência para acompanhar, como espectador, o seu desenrolar. É uma artimanha antiga, mas sempre eficiente: envolver o público fazendo com que se sinta tão inteligente quanto os protagonistas da trama. Afinal, quando dizemos que um determinado filme tem um roteiro inteligente, estamos também enaltecendo nossa capacidade intelectual de ter acompanhado o raciocínio de quem criou a película.
A segunda virtude é o fato de o filme ser um deleite estético. Sim, tem relação com o já citado charme, porém, é mais do que isso. Aqui valem também os aspectos mais técnicos do filme: a boa direção de arte (fontes primorosas), a utilização de recursos antigos do cinema - como o zoom ou a ligação entre cenas se formando aos poucos (tem nome pra isso?) - e o mais fascinante deles, cortes dentro do mesmo plano.
E vale a pena repetir: que trilha boa.