Insanus
alexandre
bensimon
bituca
bruno
cardoso
carol
cisco
cove
daniel
firpo
gabriel
hermano
menezes
nova corja
parada
träsel
vanessa
Blogroll
3 vozes
alliatti
anna martha
antenor
bibs
bulcão
carine
conjunto comercial
dani
diego
g7+henrique
iuri
jousi
lima
lu
madureiras
marcia
mirella
nego
patrício
rodrigo
soares silva
solon
tams
O pior dos dias quentes é que eles fortalecem o clichê. O desânimo e a vontade de passar o tempo todo fazendo algo que exija o mínimo possível do corpo - como dormir com um ventilador mirado pro tórax - e do intelecto - como assistir a MTV - é suportável. Mas ver o mundo todo se rendendo ao clichê e, o pior, ter que se curvar a ele também, é bastante dolorido.
E é impossível, humanamente impossível resistir. Qualquer diálogo acaba, mais cedo ou mais tarde, sendo presenteado com um "mas e esse calor, hein?" ou um "mas será que não vai chover pra aliviar?".
Eu confesso que tentei, arduamente, não dizer nada relacionado à temperatura neste sábado. Mas não consegui. E olha que só interagi com pessoas por meios virtuais hoje, ou seja, do jeito menos constrangedor que existe, em que o clichê seria mais fácil de ser evitado.
Os taxistas devem estar delirando de prazer hoje.