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Curioso como com o passar dos semestres a Fabico se tornou para mim um lugar cada vez mais empoeirado. E não falo metaforicamente, me refiro ao acúmulo físico de micro partículas mesmo.
Claro, talvez seja uma mudança de percepção interna minha que se transpôs para o mundo real. De tanto achar o lugar enferrujado, velho e ultrapassado, passei a ver mais sujeira nele do que via antes.
Pode ser também que, por acreditar que está mais do que na hora de me formar, eu veja o prédio já como uma parte do meu passado, e já olhe para ele como quem volta a um velho lugar muito tempo depois.
Mas possivelmente é apenas um reflexo da obra da nova gráfica e do novo RU, que forrou, com a ajuda do vento, o prédio e toda a sua mobília com uma camada de pó. Sabe como é, obra é sempre obra.