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Viagem intergaláctica até a Rodoviária


Tinha um texto na Veja da semana passada falando sobre a possibilidade de viajar no tempo. Segundo a matéria, o passeio seria possível a graças a estruturas que encurtariam o caminho da viagem (tinha um nome divertido como “caminho de minhoca”, ou algo assim, mas não tenho mais a revista aqui e fico devendo).
A princípio, tive um pouco de dificuldade para entender exatamente o raciocínio dos cientistas, como, em geral, ocorre quando o assunto é cósmico ou molecular, duas grandezas que tenho dificuldade imensa de mensurar – e acredito que não sou o único.
Porém, consegui captar tudo muito claramente quando me ocorreu uma metáfora bastante cotidiana para mim. (É bem possível que o raciocínio e a comparação estejam totalmente errados, mas, quem se importa?)

Logo que vim morar em Porto Alegre, decorei nomes e percursos de algumas vias principais. Assim, eu conseguia habilmente me locomover entre dois pontos quaisquer seguindo por essas ruas.
Claro está, porém, que isso significava tomar caminhos que nem sempre eram os mais curtos, embora muitas vezes eu sequer tivesse essa consciência.
Por exemplo: se eu tivesse na Cristóvão e resolvesse ir até a Rodoviária a pé, faria o seguinte caminho. Cristóvão – Alberto Bins até o Viaduto Conceição – desce até a Rodoviária.
Mal sabia eu que bastava dobrar à direita ali nas proximidades do Shopping Total (ou fábrica da Brahma, na época) e, tcharan, eu estaria lá, conforme o desenho nos mostra:

mapa.jpg
A linha tracejada mostra o caminho A, bem mais longo. Já a linha contínua B mostra o caminho mais curto.

Viajar no tempo é fazer o caminho B enquanto todo o resto da humanidade faz o A.